sábado, 14 de setembro de 2013

Ultra Act Ultraman Max

Saudações.

Desta vez vou apresentar a versão Ultra Act do herói Ultraman Max, feita pela Bandai.


Ultraman Max foi exibido pela primeira vez no Japão em 2005. A história se passa na Terra em um futuro próximo, no qual a humanidade alcançou um alto nível de desenvolvimento tecnológico. Mas surgem diversas ameaças como monstros e invasões alienígenas e para detê-los foi criada a UDF (United Defense Federation) e a sua tropa de elite, o time DASH (Defense Action Squad Heroes). Kaito Touma é um jovem de grande coragem que tenta se alistar no time, mas é reprovado. Ele então se torna um voluntário para ajudar vítimas de desastres, e durante uma de suas atividades ele salva um menino de um monstro, arriscando sua própria vida. Mais tarde, o hospital onde ele e o menino estão é atacado por dois monstros. O time DASH entra em ação e Kaito sobe em um caça DASH Bird 1, que fez um pouso forçado, e tenta atacar os monstros, mas é derrubado. Nisso, ele é salvo por um ser alienígena, que se funde ao seu corpo e com isso ele se torna um Gigante de Luz que consegue derrotar os dois monstros. Kaito tem sua bravura reconhecida e é admitido no time DASH e nas situações de maior perigo, quando a força dos humanos não é suficiente, ele usa o artefato Max Spark para se transformar no Ultraman Max, o Guerreiro Ultra mais forte e mais veloz da Nebulosa M78. 


A série foi feita às pressas após o fracasso da série anterior, Ultraman Nexus (fato que eu compreendo as razões e aceito, mas com resignação). Enquanto Nexus era ficção científica com toques de suspense e até horror, Max foi um "retorno às origens", com a história de um super herói que vem à Terra em defesa dos humanos, mais voltado ao público infantil. Mesmo assim, Ultraman Max contou com episódios com teor artístico, onírico e até mesmo metalingüístico. Também existem episódios com crítica social, como aquele em que Max encontra um antigo inimigo do Ultra Seven, o Alien Metron, que desiste de invadir a Terra ao ver que os humanos se degeneraram. Mas apesar de todos esses elementos e do fato de Max ter vindo de M78, o seriado a princípio não fazia parte da continuidade clássica dos anos 1970 e 1980, que só seria retomada na série posterior, Ultraman Mebius. Isso seria mudado mais tarde, em Ultra Galaxy Battle The Movie, no qual ele e Ultraman Xenon aparecem lado a lado com os Ultras clássicos.

O seriado teve em seu elenco fixo a presença de Susumu Kurobe, que fez o Hayata no primeiro Ultraman, como o Comandante Tomioka do time DASH. Também participou Hiroko Sakurai, que foi Akiko Fuji na primeira série e Yuriko Edogawa em Ultra Q. Em um episódio, foi possível reunir todo o elenco da antiga Patrulha Científica do primeiro Ultraman, com exceção de Akiji Kobayashi, o Capitão Muramatsu, falecido em 1996. Outros atores convidados célebres foram Kouji Moritsugu, o Dan Moroboshi de Ultra Seven, e Ryu Manatsu, que interpretou Gen Ootori em Ultraman Leo.


O conteúdo da caixa. Ele vem com vários acessórios como armas extras e peças de efeitos.


Visão de corpo inteiro. Este é um modelo de depois da reformulação da linha Ultra Act e por isso ele é bem encorpado, com músculos protuberantes, especialmente nas pernas.


"Close" do rosto. Visualmente lembra bastante o Ultra Seven, com os olhos retilíneos e o formato característico da boca. O rosto é um pouco mais arredondado que o original, mas ainda assim é bem feito, com todos os detalhes.


Uma bronca é que o pescoço tem um espaço muito grande entre a nuca e o pescoço e isso não proporciona mais liberdade de movimentos.



Os ombros têm um sistema bem interessante para garantir a liberdade de movimentos. A articulação é só um pino comprido, que permite que as ombreiras, com movimentos independentes possam ser colocadas na parte de dentro do corpo. Esse sistema é altamente funcional e os antebraços possuem articulações giratórias, dando grande mobilidade.


A Luz de Aviso, agora chamada de "Power Timer" é intercambiável por outra para representar o vermelho piscante.


A peça tem um conector bem comprido, o que faz com que ela não caia à toa.


No braço esquerdo está o Max Spark, que também é o item de transformação do Ultraman Max. A jóia da parte de cima é feita de material transparente.


O Max Spark é removível e é preso por dois pinos, o que faz com que fique mais firme que o Mebium Brace do Ultraman Mebius, que cai a toda hora.


A peça é intercambiável por outra, que representa o raio fatal do Ultraman Max, o Maxium Canon.




A peça de efeito é muito bonita, com as mesmas cores do raio do seriado. Ela também é bem longa.



Também está incluída uma arma, a Maxium Sword, assim como uma mão para segurá-la.



A Maxium Sword seria um bumerangue cortante alojado na "crista" do Max e funciona mais ou menos como o Eye Slugger do Ultra Seven. Aqui mais uma semelhança com o herói clássico. O bumerangue também consegue se dividir em vários depois de ser lançado.


Diferente dos Ultras a partir do Ultraman Tiga, Max não muda de forma. Isso é porque ele já seria forte desde o começo, sem a necessidade de formas mais poderosas.


Mas mais tarde, ele ganha de seu colega, Ultraman Xenon, a Galaxy Sword, uma arma de grande poder.


A peça que representa a Galaxy Sword é presa a uma das mãos intercambiáveis, não sendo possível separar. A pintura metálica é precisa e a parte do núcleo usa material transparente. No meu exemplar a mão é um pouco difícil de conectar.


Também está incluída uma peça para representar a lâmina de energia da Galaxy Sword.


Uma pena que não está incluída uma peça para representar o Galaxy Canon, um poderoso raio lançado da Galaxy Sword, que pôde destruir a barreira de Zetton, o monstro que derrotou o primeiro Ultraman.


Assim como em outros modelos da linha, existe uma peça nas costas que pode ser trocada por outra, que possui um conector para bases com suporte.


Diferente dos outros Ultras, Max não ergue o braço para ficar gigante na cena de transformação.


A pose básica de luta é bem ortodoxa.



No seriado, Max enfrentou vários monstros da continuidade clássica, como Eleking.


Alguns monstros tiveram o conceito repaginado. Gomora, por exemplo, seria uma arma biológica usada em uma conspiração internacional.


Dando ao Gomora uma dose de seu próprio remédio.


Max também enfrentou o Alien Baltan em uma luta feroz. Baltan usou seus poderes de criar cópias de si mesmo, mas Max também tinha esse poder.


- Um dos grandes méritos de Kaito foi o de conseguir firmar a Paz entre os Ultras e os Alien Baltan.

- Puxa! Que legal!



Alguns episódios tinham um forte teor cômico, com aquele em que surge um monstro que apagava as memórias dos seres ao seu redor. Isso fez com que Max se esquecesse de como usar seus golpes. Nisso, ele fez várias poses ridículas que surpreenderam até mesmo o próprio monstro.


Ele fez esta pose também. O modelo consegue representar isso e o mais incrível: controlando o centro de gravidade, é possível deixá-lo de pé nessa posição sem o uso de suportes. 




E assim termino a apresentação da versão Ultra Act do Ultraman Max, feita pela Bandai. É uma figura executada de forma competente e que representa bem o personagem, apesar do rosto meio arredondado. O modelo vem com várias peças de efeito, muito úteis para representar várias cenas do seriado. E como ele enfrentou várias versões repaginadas de inimigos das séries clássicas, as figuras de inimigos da linha Ultra Act podem ser usadas com ele sem problemas. Existem defeitos, como a mão com a Galaxy Sword que não encaixa muito fundo e no meu exemplar o ombro esquerdo é um pouco frouxo. Mas no total, recomendo para os fãs. Este modelo esteve disponível para venda no Brasil na época desta matéria, até mesmo em grandes lojas e de fato, o meu exemplar foi comprado por aqui mesmo. Só a ressalva de que a idade recomendada é de 15 anos em diante e por isso não é um brinquedo para crianças.

2 comentários:

  1. Escritora com mais uma série Ultra finalizada. O que posso dizer de "Ultraman Max"? A primeira coisa é que para uma série feita às pressas, até que teve uma boa produção e deu pra sentir que muito dela foi herdada em "Ultraman Mebius", que pegou os melhores pontos e se tornou a série que temos hoje.
    Num geral, gostei da série e mesmo tendo um tom bem episódico, deu uma liberdade em suas tramas em abordar diferentes estilos de histórias; os personagens foram bem legais, a DASH funciona muito bem como uma equipe e seus integrantes seguraram bem a responsa da obra, muito legal que tinham uma androide no meio e um membro estrangeiro a lá inventor, saindo um pouco do óbvio. Falando do último, esclareça: no "Destined Crossroad", ele fez a voz na versão japonesa ou só na versão em inglês?
    A presença de atores de outras séries Ultra foi bem bacana, todos tirando o nosso eterno Ide que não fugiu do lado inventor, seguiram papeis bem diferentes, como manda o figurino da franquia. Essa é uma das graças de acompanhar estas produções, numa hora é um personagem e tempos depois, pode voltar num novo papel e receber novamente o carinho do público. Visível na Mizuki que só veríamos de volta como Rumina em "Ultraman Geed", agora sim, faz sentido a imagem final do post do Zero Beyond, agora que vi a série de estreia dela. O Kaito foi um bom protagonista, nada a reclamar e legal que havia um pouco de comunicação com o Max em momentos específicos. Já o ultra em si tem um visual bem clássico, simples e moderno: cumpriu o papel muito bem. Só vou reclamar de uma coisa da série: Ultraman Xenon, não falo mal do ultra em si e sim na ausência dele durante os episódios, só no último que voltou a dar às caras. Poxa, queria que tivessem dado oportunidade para ele participar mais da série, pois teve momentos que achava que ia aparecer e não foi... ninguém merece... Sorte que em produções seguintes, deram mais espaço pra ele, deu pena do coitado...
    No fim, "Ultraman Max" foi uma boa série Ultra que deu o pontapé inicial de volta a cronologia clássica da franquia, mesmo que isso acabou ocorrendo pra valer em Mebius, que herdou muito do seu antecessor. E falando de Mebius, quase acabando a exibição e vou sentir saudades das quintas de manhã: tem sido tão bom rever a série, escolheram bem em trazê-la ao público. Até a próxima!!!

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    1. Obrigado, Escritora.

      Max tem pouca atenção por ter ficado entre duas séries de grande repercussão. Mas ao ver a série de fato dá para perceber que ela é muito boa, sim. Com lindas histórias como a da Elly no Natal e a do If. Até escrevi uma matéria sobre essa do Milagre do Terceiro Planeta, por ter me emocionado muito (https://usys222.blogspot.com/2020/05/o-contato-com-o-desconhecido-ultraman.html).

      As repaginações dos personagens foram ótimas, chamando gente das séries antigas. Toshihiro Iijima fechou bem a história do Alien Baltan e Akio Jissouji criou uma boa sequência para o episódio do Alien Metron. E ainda teve a participação de meu Mestre, Yuji Kobayashi, que escreveu histórias perturbadoras como a do Madeus.

      Koichi Sakamoto não se esqueceu do Xenon, que agora tem bastante participação nas séries Ultra Galaxy Fight. E o Sean só faz a voz do Chuck na versão em inglês. Na versão em japonês é o Masaki Terasoma, o Kintaros de Kamen Rider Den-O. Era para ser o mesmo do anime original, o Shinji Ogawa, mas ele já tinha falecido em 2015.

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