figma Kamen Rider Dragon Knight

Saudações.

Desta vez vou apresentar a versão figma do herói Kamen Rider Dragon Knight, feita pela Max Factory em conjunto com a Medicom.

Kamen Rider Dragon Knight é a versão americana do seriado Kamen Rider Ryuki, seguindo mais ou menos a mesma receita dos Power Rangers e que foi exibido no Brasil como Kamen Rider O Cavaleiro Dragão. A versão brasileira da série completa de 40 capítulos está disponível em DVD por aqui. A história foi totalmente mudada e desta vez o personagem principal é Kit Taylor, um jovem que procura por seu pai perdido. No caminho, Kit encontra um artefato misterioso: o Baralho do Advento, e descobre que a Terra está prestes a ser invadida por seres de outra dimensão, Ventara, liderados pelo maligno General Xaviax. Kit usa o Baralho do Advento para se transportar para Ventara, que é uma espécie de "Terra Paralela" que existiria em um mundo atrás do espelho, e faz um contrato com a Besta Advento Dragreder, se tornando o Kamen Rider Cavaleiro Dragão. Neste universo, os Kamen Riders seriam os guerreiros de Ventara que lutaram contra Xaviax, mas foram derrotados e tiveram seus baralhos tomados por ele. E cada baralho só funciona com pessoas com uma determinada sequencia de DNA, sendo que Xaviax procura por terraqueos portadores dessas sequencias oferecendo-lhes milagres ou utilizando-se de estratagemas para convencê-los a se juntarem ao seu exército. Felizmente, existe um grupo de resistência liderado por Len, o Kamen Rider Cavaleiro Alado (Wing Knight) que ajuda Kit a enfrentar as forças de Xaviax.

Ao ser passado para os Estados Unidos, a série passou por várias mudanças e adaptações. Uma delas foi abolir a morte dos Kamen Riders. Ao invés disso, os Riders derrotados são banidos para um espaço dimensional chamado o "Vazio do Advento", sendo que eles são trazidos de volta mais tarde. Ainda, vários personagens que só apareceram nos filmes e especiais se tornaram personagens regulares no seriado, como a Kamen Rider Sirena (Femme em Ryuki e Siren na língua original). O Kamen Rider Ryuga, que seria uma versão má do Ryuki, se torna uma forma "estepe", o Kamen Rider Onyx, usada por Kit quando o baralho do Cavaleiro Dragão foi tomado dele. Ryuki tinha vários conceitos que fugiam do tradicional, em que tudo é um jogo armado com motivações obscuras e personagens complexos que tinham seus próprios objetivos. Mas em Dragon Knight decidiram adotar uma linha mais ortodoxa e fácil de entender, com um vilão tentando dominar a Terra e um grupo de heróis tentando detê-lo.

No Japão, a licença das séries Kamen Rider geralmente fica com a Bandai, mas a Max Factory fez uma parceria com a Medicom, que também possui a licença, e criou uma versão figma. Talvez para não ter muitos problemas, optou-se por usar a versão americana do seriado, que também foi exibida no Japão. Mesmo assim, como podemos ver, o visual é o mesmo.

Visão de corpo inteiro. Depois de ver tantos Kamen Riders na linha S.H. Figuarts da Bandai, fica até um pouco esquisito ver um na linha figma. Mas mais uma vez, a Max Factory faz um ótimo trabalho. Não importa por onde se veja, esse é o Kamen Rider Ryuki, perdão, o Dragon Knight.

"Close" do rosto. A máscara é bem detalhada e a pintura dos vãos do visor não tem nenhum borrão.

Diferente da versão S.H. Figuarts, não foi usado material transparente para os olhos.

A couraça peitoral é uma peça separada. Os ombros não possuem a articulação extra em forma de anel na parte de dentro. Nas costas existe um conector para a base com suporte.

O cinto de transformação. O símbolo do Cavaleiro Dragão é apenas tampografado, mas existem detalhes esculpidos da "saída" das cartas.

As braçadeiras não são partes separadas.

A maior característica desta versão é essa capa de material maleável cobrindo as articulações da virilha. Ela tem dobras moldadas e cobre quase toda a região. Com isso a aparência fica bem mais próxima do original.

Os joelhos não usam articulações duplas, mas se dobram bem. Os pés, apesar de não serem de metal, são bem articulados e sustentam bem o modelo.

No total, a figura é bem articulada.

Para instalar o aparelho de invocação, é preciso trocar o braço inteiro. A operação é simples e a conexão não é muito dura.

O aparelho é bem moldado e a alça é de material maleável. Mas diferente da versão S.H. Figuarts, ele não tem a abertura para as Cartas Advento.

O modelo inclui a espada. No cabo temos o símbolo do Cavaleiro Dragão tampografado e o interessante é que existe um molde imitando o conector para a cauda do Dragreder.

O braço direito pode ser trocado por outro para representar o ataque usado com a carta "Golpe Poderoso".

O formato é igual à cabeça do Dragreder. Os bigodes são feitos de material maleável, o que reduz o risco de quebra.

A mandíbula é articulada.

As peças dos antebraços podem ser trocadas por estas com conectores.

Com isso é possível equipar os escudos. E diferente da versão S.H. Figuarts, as pernas do dragão não são articuladas.

Utilizando-se outra peça é possível instalar os escudos nos braços. É só que não é possível usar o escudo no braço esquerdo que tem o aparelho de invocação, sendo necessário trocá-lo pelo braço padrão.

A Carta Advento do "Ataque Final". No modelo é uma placa de plástico com detalhes tampografados. A carta pode ser segurada por uma mão específica.

A carta da versão S.H. Figuarts tem resolução mais baixa, mas é bem mais fina e o verso também é estampado. A versão figma só vem com a carta do Ataque Final.

ATAQUE FINAL!

Usando o Dragreder da versão S.H. Figuarts para dar o clima.

- DRAGON RIDER KICK!!!

Comparação com a versão S.H. Figuarts. A primeira vista, as diferenças são mínimas. O vermelho da versão figma é um pouco mais claro.

(Acabei trocando os lados das figuras) Como foi lançada depois, a versão S.H. Figuarts traz algumas melhorias, como por exemplo nas articulações.

A versão figma se dobra bem para a frente, mas a S.H. Figuarts se curva bem para trás.

O pulso da versão S.H. Figuarts é mais articulado, podendo ser posicionado em vários ângulos. O problema é que a conexão tem uma "bolinha" na ponta, enquanto a figma usa uma haste, o que facilta a troca das mãos.

A garra da versão S.H. Figuarts tem uma modelagem bem melhor, mas a conexão é bem mais difícil por causa do formato "bolinha". Os bigodes em material rígido também fazem com que ela seja mais difícil de usar.

A versão S.H. Figuarts também tem muitas peças que caem com facilidade, como o Dragviser e os plugues dos braços. Tanto que uma foto da apresentação da versão S.H. Figuarts esta sem um dos plugues, que caiu sem que eu percebesse.

Os pés em metal também podem ser um empecilho para cenas de luta aérea devido ao peso extra, se o suporte não for muito firme.

Mas a bem da verdade, na hora de fazer poses, não tem muita diferença.

E assim tivemos a apresentação da versão figma do Kamen Rider Dragon Knight, feita pela Max Factory. A figura é de alta qualidade e mostra que a linha figma se sai bem para fazer figuras de super heróis. A qualidade da versão S.H. Figuarts é superior, com uma diferença mínima de preço. Mas isso só mostra o quanto a Bandai se sentiu ameaçada com esta versão, que conseguia competir com as S.H. Figuarts e que é possível fazer produtos de qualidade a preços reduzidos. Mas isso foi por pouco tempo, uma vez que as outras figuras do Ryuki a partir do Ouja passaram a vir sem os Mirror Monsters ou como o Zolda, com os Mirror Monsters em venda separada e exclusiva. Se for possível escolher, recomendo a versão S.H. Figuarts. Mas quem pegar a versão figma também não vai se arrepender, já que ela é um pouco mais fácil de usar e não se tem a impressão de estar "pisando em ovos" devido às partes frágeis da S.H Figuarts.

A seguir, vamos ver como as duas figuras se saem na prática: Together we'll be stronger!