sábado, 3 de agosto de 2013

S.H. Figuarts Kamen Rider X

Saudações.

Desta vez vou apresentar a versão S.H. Figuarts do herói Kamen Rider X, feita pela Bandai.


Kamen Rider X foi a terceira série da franquia, exibida pela primeira vez no Japão em 1974. Keisuke Jin é um jovem biólogo marinho que estava estudando em Okinawa, mas retorna a Tóquio atendendo a um chamado de seu pai. Jin sofre um atentado por parte de agentes da Organização G.O.D. (Government Of Darkness), uma coalizão de países que normalmente são inimigos entre si, mas que colaboram para destruir o Japão, que passa por um momento de grande progresso e que poderia ameaçar seus interesses. Jin escapa e se encontra com sua namorada, Ryoko, e com seu pai, o Dr. Keitaro Jin, um brilhante cientista, com quem ele aparenta não ter boas relações, mas na verdade o respeita muito. Nisso, G.O.D. ataca novamente, ferindo mortalmente Jin e seu pai. O Dr. Keitaro reúne suas últimas forças e executa uma operação ciborgue em seu filho a fim de salvar sua vida e acaba morrendo. Transformado em um Kaizorg, um ciborgue projetado para exploração submarina, Jin assume o nome de Kamen Rider X.


Kamen Rider X trouxe muitos elementos novos à franquia. Um deles foi um herói que usava uma arma especial, o Ridor, que tinha quatro formas. Outro foi um rival dedicado, o Apolo Geist, chefe da Polícia Secreta de G.O.D., que tinha um visual marcante e não devia nada ao herói (um precursor do Shadow Moon, de Kamen Rider Black). Também foi introduzido um inimigo de tamanho gigante, o robô-colosso King Dark, que assim como Apolo Geist, aparece em filmes de Riders mais recentes. A trama também era elaborada, sendo que a namorada de Jin, Ryoko, se revela uma agente de G.O.D. e surge uma misteriosa mulher, Kiriko, que tem a mesma aparência de Ryoko e ajuda Jin sem se aproximar muito dele. Ainda, Jin sofre pelo fato de ser um ciborgue e chega a ser ostracizado por isso, o que deu bastante dramaticidade à história. Mesmo com todos esses elementos, a série só teve 35 episódios, não chegando a completar um ano de exibição. Ainda assim, ele deixou sua marca e muitos elementos que foram usados nos Riders atuais.


O conteúdo da caixa. O número de mãos intercambiáveis é bem grande e ainda estão incluídas peças para representar as várias formas do Ridor.


Visão de corpo inteiro. O Kamen Rider X não é baseado em um inseto específico e tem uma aparência mais mecânica que os outros Riders. Chamam a atenção as marcas em formato de "X" por todo o corpo.


"Close" do rosto. Na testa pode-se ver uma marca de um "V". Isso é porque originalmente o X deveria se chamar Kamen Rider VV (Double V), mas esse nome foi descartado. A modelagem é muito boa, com os olhos insectóides e detalhes em vermelho na "boca".


A articulação do ombro é igual à do Riderman, com um eixo no antebraço.


A placa peitoral é bem grossa e limita um pouco os movimentos. O "X" do estômago é feito de material maleável e fica preso a um eixo, de modo a não comprometer a inclinação do corpo para trás.


Isso ajuda na hora de fazer o "Rider Jump".


O cinto Ridor usa uma peça transparente na "janela". A ventoinha de dentro não se move.


Assim como no V3, o cinto é uma peça separada do corpo, mas unida ao "saiote". Podemos notar vários detalhes, como os seguradores para os dispositivos de transformação dos lados.


O cabo do Ridor é removível.



Novamente, a modelagem das rugas da roupa é fenomenal. Nota especial para o ziper atrás da bota.


O cachecol tem um enorme "X" esculpido.


O cachecol pode ser trocado por outro que parece tremular ao vento. A modelagem é bem elaborada.


- SET UP!


A transformação do X é bem diferente dos outros Riders. Ele pega os dois intens de transformação dos lados do cinto: o Red Eyezer, que forma a máscara...


... para depois instalar o outro item, o Perfector na "boca".


- KAMEN RIDER X!

Ele então saca o Ridor no formato de um florete e desenha um "X".


O Ridor é a arma característica do Kamen Rider X, que pode se converter em várias formas. E todas elas estão incluídas no conjunto.


Primeiro temos a arma em formato de florete, que por alguma razão chama-se Ridor Whip.


Esta é a forma mais usada, a Ridor Stick.


Esta era a forma mais equilibrada, podendo ser usada em luta a curta e média distância.


Ela também era dura o suficiente para rachar o crânio de um inimigo.


Esta é a forma Long Pole, que como seu nome diz, é uma versão mais comprida do Ridor Stick.


A peça é incrívelmente longa e tem certa flexibilidade, mas ainda assim pode se quebrar se aplicada muita força.


Ela era usada como uma vara de salto...


... e para atacar inimigos à longa distância.


A quarta forma é a Ride Rope, uma corda que podia ser usada como um chicote.


A peça é bem maleável, mas não tanto quanto uma corda de verdade.




Estão incluídas duas mãos de segurar para cada braço, uma para o cabo e outra, mais apertada, para o corpo do bastão.


Também está incluído um cabo com os botões que controlariam as transformações do Ridor.




O cabo pode ser trocado e instalado em todas as formas, menos a Ride Rope. Também é preciso cuidado pois só uma das pontas de cada arma é intercambiável.


- X KICK!!!

Em seu golpe fatal, X arremessa o Ridor Stick, que fica fixo no ar (!) e é usado como uma barra de ginástica que lhe dá impulso para dar um chute no inimigo. No começo, o golpe era usado sem o bastão.


- DAI HENSHIN!!!

No meio do seriado, X se encontra com V3, que instala nele o Circuito Mercury, que aumenta seus poderes. A partir daí, X passa a usar uma seqüência de movimentos para se transformar.


Nisso X ganha um novo golpe, o Shinkuu Jigokuguruma, no qual ele rola junto com o inimigo, o arremessa com um "balão" e emenda o X Kick.


Nessa fase ele passou a usar menos o Ridor, mas voltou a usá-lo em séries subseqüentes.

E assim tivemos a apresentação da versão S.H. Figuarts do Kamen Rider X, feita pela Bandai. Como ele é o mais recente dos modelos de Riders da primeira geração, tem muitas melhorias e o sistema já está em seu auge. Mesmo assim, existem alguns problemas, como o "X" do ventre que às vezes fica desalinhado e dependendo da posição, mostra um buraco. As antenas continuam sendo de material rígido, suscetível a quebra. E devido ao desenho, o torso não é muito flexível. Mesmo assim, ele inclui todas as formas da arma característica do personagem e com isso é possível reproduzir várias situações. A modelagem também é impressionante, fiel ao original. As articulações dos braços e pernas são bem flexíveis, sendo possível representar os golpes especiais e várias cenas de luta. Mais um modelo dos Riders da primeira geração que posso recomendar sem grandes ressalvas.

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