domingo, 21 de novembro de 2010

Transformers G1 Commemorative - Decepticon Piranacon - BBTS Exclusive

Saudações.

Desta vez apresento o Piranacon da série Transformers G1, fabricado pela Hasbro.



Piranacon é um guerreiro combinado, semelhante ao Devastador, formado por um grupo de seis Decepticons adaptados para se transformarem em monstros marinhos, os Seacons. Eles fazem parte da série clássica, mas não apareceram no desenho animado neste lado do mundo, participando somente das histórias em quadrinhos. Ele aparece na série japonesa Transformers - Super God Masterforce com o nome de King Poseidon e em Transformers Beast Wars II (exclusiva do Japão), ele foi recolorizado e recebeu o nome de God Neptune, formado pelos piratas espaciais Seacons.


Agora ele foi relançado e vendido exclusivamente pela loja virtual americana Big Bad Toy Store, uma das melhores do ramo na minha opinião. Os conjuntos vendidos até agora sempre eram vendidos com um dos componentes do grupo faltando, uma vez que tendo o robô-lider e quatro membros era possível formar o robô gigante sem problemas. Na versão do God Neptune, os robôs vinham sem algumas armas, ou seja, o time nunca vinha completo quando vendido em conjuntos. No entanto, esse conjunto da Big Bad Toy Store inclui todos os membros e todos os acessórios dos Seacons. A embalagem é especial para colecionadores e o formato é o mesmo usado para a série Masterpiece nos Estados Unidos.


Este é o conteúdo da caixa com o Piranacon desmontado. O conjunto inclui fichas dos personagens e vários acessórios e armas. Uma pena que as instruções não são muito claras e não dizem exatamente qual arma é de que robô, sendo necessário se orientar pelas figuras.


Este é Snaptrap, líder dos Seacons, que se transforma em uma tartaruga. Sim, ele parece um Pokémon, mas tenho que deixar claro que o Snaptrap veio primeiro.


A mandíbula abre e fecha e as quatro pernas são articuladas, sendo que as dianteiras têm articulações em catraca.


Movendo esse botão na casca faz com que um dos canhões se retraia e o outro estique, simulando tiros contínuos.


Junto com o Canon Tortoise, da série Zoids. Essa idéia de uma tartaruga com um canhão nas costas é bem recorrente.


A transformação é simples. Na série Masterforce, essa é a forma robô do Snaptrap.


Um aspecto interessante é que ao esticar os braços as mãos saem automáticamente, em um mecanismo semelhante ao Automorph dos Transformers do filme de 2007. Mas para reverter é preciso recolher as mãos manualmente.


Snaptrap na forma robô. É bonito, mas as únicas articulações ficam nos braços e nos cotovelos. As pernas apenas se abrem para os lados. Além disso, no meu exemplar o buraco da mão direita é pequeno demais para segurar a arma.


O rosto. É difícil imaginar que ele se transforma em uma tartaruga. O modelo original tinha a cabeça feita de plástico preto, mas nesta versão ela é verde.


A parte traseira da casca se transforma em um escudo. As aletas não eram cromadas na versão original.


Este é Overbite, que se transforma em um monstro-tubarão. Ele foi o primeiro dos Seacons a aparecer na série em quadrinhos.


A mandíbula se abre e ele tem articulações nos ombros, coxas e joelhos.


O meu exemplar tinha uma junta muito dura e tirei um parafuso, o que resolveu o problema na hora. As duas metades da cabeça continuam bem unidas.


O modo robô. Assim como todos os Seacons, ele é bem menos articulado nesta forma. As duas pernas são unidas e totalmente estáticas.


A cabeça em forma de cubo serve como conector na hora da combinação. De todos os Seacons ele é o que tem a forma mais bonita, depois do Snaptrap. A proporção e a pintura são os grandes problemas.


Este é Nautilator. Todos os pacotes que vendem os Seacons em conjunto vem sem este componente. Como se pode ver, ele é um monstro-lagosta. Sem as garras ele parece um camarão.


As articulações são as mesmas do Overbite. O conector da arma fica na mandíbula, o que dá uma aparência meio ruim.


Uma solução é levantar um pouco a casca das costas e conectar a arma lá.


O modo robô. Bem desproporcional e só tem articulações nos ombros.


O rosto é mal-encarado, mas parece mais um daqueles soldados genéricos.


Skalor, que se transforma em uma espécie de monstro-celacanto. As articulações são as mesmas do Overbite.


Detalhe da cauda, que de fato lembra a de um celacanto.


O modo robô, que sofre os mesmos problemas dos outros dois. De costas ele parece com um peixe plantando bananeira.


O rosto é bem genérico.


Seawing, que se transforma em um monstro-arraia. diferente dos outros, ele não tem braços. No desenho Masterforce aparecem esquadrilhas desse modelo voando e atacando do alto.


A mandíbula é móvel e ele tem um conector de arma no "nariz".


O modo robô consegue mover as pernas e os braços, mas ainda assim é limitado.


Outro rosto bem genérico.


O meu exemplar veio com problemas nos adesivos.


Tentakil, que se transforma em um monstro-lula. A cara do monstro é bem feia e é essa a intenção. Curiosamente, na versão Beast Wars II, esse personagem é mulher, sob o nome de Scylle, até fazendo parte de um triângulo amoroso. Atualmente um desenho de uma garota-lula está fazendo sucesso no Japão, mas digo categoricamente que não é ela.


O modo robô. As pernas ao menos são separadas, mas agora os pés são unidos, o que limita bastante os movimentos.


O rosto. Talvez ele tenha sido escolhido para ser mulher por causa dos lábios... Não. É forçar demais.


Recolhendo as pernas pode parecer uma saia e dar uma aparência mais feminina? ...Não. Não funciona.


O conjunto vem com esses acessórios. São os sete pilares dos oceanos? Não. Além disso, são cinco.


Na verdade, os soldados tem mais uma forma: o modo arma e esses são os suportes para esse modo.


A altura é suficiente para colocar o Snaptrap operando a arma, embora não haja nenhum manete para ele. No jogo Monster Hunter existe um rifle que é bem parecido com o modo arma do Nautilator.


- FOGO!!!

Talvez eles possam usar um ataque assim em que todos atiram de uma vez.


Curiosamente, as hastes dos suportes possuem conectores que não são explicados nas instruções.


Esses conectores cabem nas mãos dos robôs e as hastes têm o formato de armas. Talvez seja esse o uso correto.


Usando a criatividade (e forçando bastante a barra) é possível criar armas originais, como esses martelos para o Snaptrap.


Os suportes também podem ser usados para simular os monstros nadando.


- Seacons! Combinar!






Primeiro é preciso transformar os robôs em um "modo de preparo".


Em seguida são instalados os componentes no Snaptrap.


Adicionam-se essas peças extras, excetuando os suportes para completar o modelo.


E aqui temos a forma combinada, o Piranacon.


O sexto membro que sobrou é transformado no modo arma e colocado na mão do Piranacon, que tem um conector do mesmo tamanho do suporte.


Com isso temos um gigantesco monstro do mar. As cores são berrantes, como que prenunciando a série Generation 2 cuja característica eram as colorações espalhafatosas. A proporção é bem desequilibrada, mas isso era o normal nos brinquedos dessa época.


O rosto é inexpressivo e por isso assustador. Os detalhes do capacete lembram uma criatura marítima. A cabeça é bem grande em comparação com o corpo.


Piranacon faz parte de um tipo de Transformers conhecido como "Scramble Combination", na qual os componentes dos braços e pernas são intercambiáveis sendo possível criar várias configurações. No caso do Piranacon, cada um desses membros intercambiáveis também pode se tornar uma arma. Nesta configuração eu instalei o "cano" do modo arma do Overbite, que estava sorbrando, no peito do Piranacon, que tem um conector do mesmo tamanho. Os outros "canos" também podem ser instalados do mesmo jeito.


Piranacon pode usar a arma do Snaptrap. No meu exemplar a mão esquerda fica um pouco frouxa para segurar essa arma.


Não é oficial, mas dá para guardar a arma nas costas utilizando as pernas do modo tartaruga do Snaptrap.


Outra arma disponível é essa espada cromada. Ela tem detalhes que fazem parecer com um coral e com um tridente, a arma tradicionalmente associada a Poseidon, o deus grego do mar. Na verdade o Snaptrap também pode usá-la.


Junto com outro robô do tipo "Scramble", o Ruination da série Transformers Robots in Disguise, recoloração e remodelagem do Bruticus da série clássica, outro modelo frequentemente reutilizado. Na verdade ele usa peças de um modelo genérico que eu vi vendendo em uma loja. Não consegui o tanque (a perna esquerda) e tive que me virar com o que tinha. Os outros componentes são oficiais.


Outra característica do tipo "Scramble" é que os membros também são intercambiáveis entre os robôs combinados. E não importa se os robôs são de facções diferentes (um Scramble Autobot pode trocar de braço ou de perna com um Scramble Decepticon). Não sei dizer exatamente qual a vantagem disso. No desenho japonês Transformers Operation Combination, isso foi usado para atrapalhar a combinação inimiga.


As mãos do Piranacon podem segurar os componentes de outros grupos como se fossem armas.


As únicas articulações do Piranacon ficam nos ombros, que podem ser movidos para cima e para baixo e não se abrem para os lados. Mas sabendo utilizar os mecanismos de transformação do Overbite e do Skalor é possível adicionar articulações extras nos cotovelos, que na configuração da foto podem ser abertos ou fechados.


Se eles forem colocados nas pernas, podem servir de articulações para os joelhos e para os tornozelos. Fica um pouco forçado, mas é o que deu para improvisar. Mesmo assim não consegui fazer nenhuma pose bonita.


A peça da cabeça é colocada como um capacete. Sem ela, a silhueta fica um pouco mais equilibrada. Se a cabeça do Snaptrap fosse preta como no original ficaria melhor. O Nautilator também é bom para usar como braço para dobrar o cotovelo.


A embalagem pode ser usada como uma caixa de exposição. Ela tem um fundo falso para guardar as peças que não estão em uso. Até que fica bom.

E com isso tivemos a apresentação dos Seacons. Como se trata de um brinquedo de mais de vinte anos atrás, ele tem seus problemas, como a falta de articulações e a silhueta desproporcional. As cores também não ajudam, chegando a doer na vista. Talvez se ele tivesse as cores do God Neptune, que têm um esquema de cores mais suave e padronizado para todos os componentes, ficasse melhor. Mas vendo bem, ele é um brinquedo que permite que o possuidor use a imaginação para criar vários padrões de combinações diferentes, e que tem um leque maior se outros robôs do tipo "Scramble" estiverem à disposição. Também existe bastante espaço para a improvisação, utilizando os mecanismos de transformação dos membros para conseguir um pouco mais de mobilidade ou peças para armamentos extras. O uso de artifícios para superar as limitações da época, exercita a criatividade, que é o lado positivo do brinquedo. O lado negativo é que o preço é um pouco alto por um modelo que, a primeira vista, é bem limitado para os padrões de hoje. Por essas razões, eu só posso recomendá-lo para os fãs antigos que quiseram ter esse modelo na época, mas não podiam comprá-lo. Se bem que esse grupo não apareceu nos desenhos e nos quadrinhos exibidos por aqui e por isso ele não é muito conhecido no Brasil. Sendo assim acho que é só para fãs mesmo.




- Puxa vida! A gente oferece uma mão e eles já querem o braço! Pior. Os dois braços!

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