Saudações.
Desta vez vou apresentar a versão Saint Cloth Myth da personagem Marin, do desenho Saint Seiya, feita pela Bandai.
Marin é uma dos chamados Cavaleiros de Prata, uma escala intermediária entre os Cavaleiros de Athena. Por seu país de origem ser o Japão, é ela quem instrui Seiya, o personagem principal, vindo do mesmo país, para se tornar Cavaleiro através de treinamentos extremamente rigorosos regados com aulas teóricas sobre os fundamentos da luta. Um dos objetivos de Seiya é encontrar a sua irmã, Seika, que está desaparecida. Seiya mais tarde descobre que Marin na verdade não tem lembranças do passado e está a procura de seu irmão mais novo, também desaparecido. Nisso, surge a suspeita de que Marin seja a irmã perdida de Seiya.
E agora, a personagem é lançada na linha Saint Cloth Myth, como Rhadamanthys e não pela EX, como o Aiolia. Houve outras personagens femininas pela linha e nem sempre funcionavam muito bem. Mas vamos ver como ficou.
O conteúdo da caixa. Grande parte serve para formar as várias configurações da armadura.
Visão de corpo inteiro. Como ela usa pouca armadura, a proporção do corpo não tem tantas deformações.
"Close" do rosto. Os Cavaleiros de Athena só poderiam ser homens, mas existem poucas mulheres que lutam. Para isso, é exigido que elas usem uma máscara para ocultar sua feminilidade. O rosto com a máscara é feito de material com pintura cromada. No desenho, os olhos eram um pouco mais arredondados, mas ainda assim a máscara é bem esculpida.
É possível ver motivos da Águia, sua Constelação Guardiã, esculpidos em vários lugares da armadura, como a tiara, a gargantilha e a braçadeira.
Os ombros seguem uma configuração mais próxima à das figmas. A articulação fica bem exposta, o que compromete um pouco a silhueta, mas graças a isso, o ombro tem boa liberdade de movimentos.
A ombreira, que só existe no lado esquerdo, é presa à placa peitoral de uma forma semelhante à do Aiolia, evitando que ela caia à toa.
Um grande melhoramento desde o Radamanthys é que os pulsos agora têm articulações multidirecionais como as S.H. Figuarts e os EX. A troca das mãos é simples.
Pena que a pintura dos dedos não é muito boa, com um tom mais azulado, destoando do resto da pele do braço.
O meu exemplar apresentou uma falha: o conector da mão esquerda foi deformado e com isso não conseguia se prender ao pulso. Mas resolvi isso com um pin-vise e agora está tudo bem.
A faixa da cintura é presa por uma conexão esférica e pode ser movida em várias direções.
No quadril também existe uma "guia" para segurar a faixa no lugar certo.
As coxas seguem um esquema semelhante às S.H. Figuarts, embora não sejam extensíveis. Mesmo assim têm boa mobilidade.
A parte redonda das joelheiras é feita de metal e existe um lado certo para se colocar. Para isso é preciso procurar na parte de dentro as letras "L" e "R".
As polainas são feitas de material maleável e também existe um lado certo para se colocar.
Os pés são feitos de metal e assim como em outros modelos da linha, são removíveis. Como efeito colateral, as articulações do calcanhar são extensíveis e com isso é possível esticar bem o pé.
Também estão incluídas peças para representar a armadura da versão em quadrinhos. As diferenças são a tiara, as pulseiras e o protetor para a virilha.
A tiara tem uma águia esculpida.
Cada tiara é colocada em uma franja diferente, que por sua vez tem um encaixe diverso. Também existem duas peças para representar a parte de trás do cabelo para cada uma das franjas.
As pulseiras dão um ar mais feminino, mas isso contraria um pouco a teoria de que as mulheres que se tornam Cavaleiros têm de esconder a feminilidade.
Misturando as peças é possível criar outras configurações.
A armadura no modo "Object". Ela é toda cromada e bem vistosa.
A única bronca é que grande parte do "Object" na verdade é o "cabide". A armadura mesmo não é nem 10% do total.
Mesmo assim as peças ficam bem integradas à estátua. O mais interessante é que algumas peças são colocadas em partes do corpo equivalentes às do Cavaleiro que a usa, como a placa peitoral e a proteção da virilha.
As peças de plástico das joelheiras são guardadas dentro da águia.
O interessante é que as garras são articuladas.
Também estão incluídas peças para representar Marin quando ela não está usando a armadura.
Para isso é preciso trocar a peça do peito por outra que tem uma ombreira.
Também é preciso trocar as joelheiras, que têm um lado certo para serem colocadas.
E instalar essa braçadeira. Pena que o modelo não inclui uma mão esquerda aberta para este modo.
Também estã incluída uma peça de expressão extra e uma máscara para representar a cena em que o vilão Kaasa de Lymnades usa uma ilusão para de parecer com Marin sem a máscara e fazer que Seiya baixe sua guarda.
O rosto é bem feito, mas ainda assim transmite alguma estranheza. Como se trata de uma ilusão, esse seria o rosto de Seika, irmã de Seiya e não necessariamente o de Marin.
Com isso ela pode se adaptar aos novos tempos (?).
- METEORO!!!
Como foi ela quem instruiu Seiya, Marin pode usar alguns golpes dele.
- LAMPEJO DA ÁGUIA!!!
Mas seu maior golpe é este chute (originalmente chamado de Eagle Toe Flash), em que ela abre os braços como se fossem asas e seus pés atacam com se fossem as garras da águia.
Ela tentou usar o mesmo golpe duas vezes contra o Guerreiro Deus Alberich. Pena que ela se esqueceu da regra de que o mesmo golpe não funciona duas vezes.
- DIVINE TORNADO!!!
Claro que ela pode usar os golpes de sua sucessora também.
Usando esse kit da linha LBX e um elástico transparente...
... é possível dar asas à Marin.
O Lampejo da Águia fica mais bonito.
- AQUILA SPINNING PREDATION!!!
E pode usar outro golpe de sua sucessora.
Junto com o Aiolia. Obviamente eles têm compatibilidade de tamanho.
Com isso é possível continuar o romance entre os dois, que só existia no desenho.
Entre as mulheres que se tornam Cavaleiros existe a Lei da Máscara. Se um homem a vê sem a máscara, ela deve matá-lo ou amá-lo. Nesse caso a escolha da Marin é bem óbvia.
E com isso termino a apresentação da versão Saint Cloth Myth da Marin, feita pela Bandai. É uma boa figura, bem articulada e com várias possibilidades de configurações de armaduras. Só o "cuecão de lata" que fica bem deselegante, mas no total as proteções são muito bonitas. embora não formem nem 10% da estátua da águia. Também estão incluídas peças para representar várias cenas do desenho, como o rosto da Seika e a máscara separada. O ponto fraco seria a pintura de pele, que tem um tom azulado nas mãos e no peito, destoante dos braços e do rosto. Mesmo assim a recomendo como a versão definitiva da personagem, que deve agradar aos fãs.
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