domingo, 14 de junho de 2015

Mega Drive Megatron

Saudações.


Desta vez vou apresentar um item bem curioso. Uma versão do Megatron, de Transformers, que se torna um Mega Drive da SEGA, feita pela Takara Tomy em conjunto com a Izumo Juuki e a Sentinel.





O Mega Drive foi desenvolvido pela SEGA e lançado em 1988 tendo como atrativo o fato de ser um console de jogos de 16 bits, em contrapartida a outros aparelhos concorrentes, que até então eram de 8 bits. O aparelho tinha como processador central o 68000 da Motorola, então usado em máquinas para fliperamas e usava canais FM para o som e um canal PCM, algo bastante avançado para a época. Os gráficos eram capazes de mostrar até 64 cores simultâneas, algo intermediário, visto que havia consoles que eram capazes de mostrar até 482 cores. Mas infelizmente, a Sega nunca conseguiu superar a sua rival, a Nintendo e seu console, o Family Computer (ou Famicom, palavra que se tornou sinônimo de aparelhos para jogos no Japão), que contava com títulos de peso de desenvolvedoras externas e já tinha tomado conta do mercado de consoles domésticos, mesmo com especificações inferiores. E mais tarde, a Nintendo também lançaria seu console de 16 bits, o Super Famicom, o que fez com que a concorrência ficasse mais difícil para a Sega, que por sua vez tentou lançar módulos aperfeiçoadores para o Mega Drive, como o Mega-CD, um leitor de jogos em CD-ROM, mais uma vez algo bastante avançado para a época (embora o PC Engine já contasse com esse recurso). Mas isso também não foi o suficiente para se ter alguma vantagem e o Mega Drive acabou ficando conhecido como um console para entusiastas e não para o grande público.

Mesmo assim, o Mega Drive era um aparelho que eu gostava muito e do qual tenho muitas boas lembranças. Ele tinha jogos bem diferentes e que eram do meu agrado. Gostava tanto que mesmo quando fui ao Japão em 1996 e consegui um Sega Saturn, mais avançado, comprei também um Mega Drive e o usei tanto quanto o próprio Saturn.



E agora a Takara Tomy lança um item bastante inusitado pela linha NEXTA, voltada para colecionadores adultos, combinando um personagem da linha Transformers da empresa com o aparelho de jogos, em algo que se parece com uma brincadeira de Primeiro de Abril. E ainda por cima fazendo um trocadilho com o nome do personagem e o nome do aparelho. Um projeto com um conceito difícil de acreditar e que me faz pensar em como foi aprovado para fabricação.

Mas trata-se de um aparelho de que eu gosto muito, combinado com um de meus personagens favoritos da linha. Ou seja, dois elementos que fizeram a minha alegria e por isso não tenho do que reclamar. Ao menos em relação à ideia. Quanto ao resultado final, vamos ver mais abaixo.


A caixa é bem luxuosa, com o formato de um livro. Abrindo, é revelado um painel que remete à embalagem do Mega Drive e é possível ver o modelo e os acessórios de uma janela.


O conteúdo da caixa. Além da figura estão incluídos uma arma, um cartucho, um controle e o folheto de instruções.



Visão de corpo inteiro. Ficou bem interessante, combinando os visuais do Megatron e do Mega Drive na medida do possível. E fizeram esforços para representar as maiores características dos dois.



Close da cabeça, totalmente prateada, que faz com que ela destoe do resto do corpo, apesar de bem fiel ao modelo do desenho animado. Talvez se o "capacete" fosse preto como na versão em quadrinhos ficasse um pouco mais uniforme.



A movimentação da cabeça é bastante limitada. Ela pode olhar levemente para cima e até pode ser girada, mas nos lados do pescoço existem partes que interferem no movimento.


Detalhe do sistema de articulações do ombro, que permitiria grande liberdade se não fossem as enormes peças das ombreiras.


O cotovelo se dobra até 90°.


Existe uma articulação giratória na parte que liga o cotovelo ao antebraço.


O pulso não pode ser girado, mas usando o mecanismo de transformação, é possível dobrá-lo para dentro.


No peito tem um cartucho de jogos. Isso me faz pensar se o Soundwave não seria mais indicado, mas pelo nome, Megatron acaba sendo a melhor opção.


No ventre está a inscrição "16-BIT", a maior característica do Mega Drive e que era seu atrativo em relação aos concorrentes. A inscrição é em relevo e tem pintura cromada metálica igual à do console.
Trívia: o primeiro Megatron era o número 16 da linha Transformers no Japão.



Existe uma articulação giratória na cintura.



Nas costas existem peças que lembram o controle do Mega Drive. Não sei dizer o que elas seriam no robô. Talvez tanques de energia extra.


No braço está montado o Canhão MD, que remete ao Canhão de Fusão, a maior característica de Megatron. Só que o Canhão MD acaba se parecendo mais com um Pen Drive.


A parte do controle que representaria o fio é conectada ao Canhão MD, o que reforça a teoria do tanque de energia. Pessoalmente gosto dessa estética de uma arma de energia alimentada por um fio.


O cano do canhão é retangular e achatado, lembrando uma conexão USB. Com isso ele se parece mais ainda com um Pen Drive.



As couraças da cintura podem ser movidas para reduzir a interferência no movimento das pernas.


Isso faz com que a abertura seja muito boa e existe uma articulação giratória na coxa.


Os joelhos podem se dobrar bem.


Os pés são o grande ponto fraco do modelo, pois eles são muito pequenos e não conseguem sustentá-lo direito.


Os tornozelos são conexões esféricas, mas elas são muito frouxas.



Aqui dá para ver que os projetistas tiveram que quebrar bastante a cabeça para tentar aumentar o tamanho do pé e ao mesmo tempo fazer com que ele não interfira na transformação, usando mecanismos extensíveis/retráteis. A ideia foi boa, mas acabou não dando certo. E mesmo usando a aba do lado a sustentação é muito difícil.


O pé também tende a se retrair para dentro da perna devido ao mecanismo de transformação.



Devido à falta de sustentação, é difícil fazer poses com ele. O melhor é usar uma base com suporte.






A transformação não é muito complicada, mas requer um pouco de jeito e tem vários pontos-armadilha.


O maior é este, em que a couraça da cintura fica levantada, impedindo a retração.


É preciso abaixá-la bem até ela não ser visível. Esse ponto é explicado nas instruções.



Visão por inteiro do modo Mega Drive. Uma representação quase perfeita, embora tenha algumas linhas divisórias. Mas considerando a natureza de transformação do modelo, isso é compreensível.



Detalhes do painel frontal, com o "16-BIT" e inscrições tampografadas idênticas ao original. A lâmpada que indica que o aparelho está ligado não é representada em material transparente.


Os botões de liga/desliga, o "reset" e o medidor de volume para os fones de ouvido são esculpidos com perfeição. Se não tivesse sido eu quem tirou esta foto, diria que é do console de verdade. Nenhum dos botões se move.


Está esculpido o conector para fones de ouvido, no qual também poderia ser usado um cabo Y, que ao ser conectado a um sistema de som permitiria reproduzir os sons em estéreo, algo avançado para a época em que consoles de jogos só tocavam sons em monaural. Me lembro de ter ficado maravilhado ao ouvir o som dos carros sendo ultrapassados soando em lados diferentes quando joguei Out Run pela primeira vez no aparelho. Esse era o "Surround 7.1" da época.


Detalhe do lado. Acho que isso era uma saída de ar.


Na parte de trás existem detalhes esculpidos que lembram os conectores para o adaptador AC, o cabo AV e um para o Mega Modem que permitia baixar jogos (simplesinhos) e até jogar com gente que mora em outras localidades. Sim, o Mega Drive já contava com esses recursos, ao menos no Japão. Pena que a velocidade era de 1200 bps (não, não era em Mbps) e ainda por cima ocupava a linha telefônica. E você reclama que a sua linha de banda larga de 1 Mbps é lenta...


Na parte de trás também está esculpido o conector para o Mega Adapter, que permitia usar os jogos do console da geração anterior, o Master System. Sim, o Mega Drive contava com esse recurso de retrocompatibilidade bem antes do PlayStation 2 (ainda que usando um aparelho externo). Pena que o s consoles posteriores, Sega Saturn e o Dreamcast, não contavam com algo assim...


Na parte de baixo, existe moldada a tampa (não funcional) para o conector para mecanismos de expansão. No final, ele serviu para conectar o Mega-CD, um drive de CD-ROM que continha também mais um processador 68000 que funcionaria em sincronia com o do Mega Drive, além de mais canais de som, mais recursos gráficos e memória RAM extra (6Mbits!). Sim, o Mega Drive já contava com um sistema com duas CPUs em conjunto, bem antes do Dual Core. Pena que esse recurso não foi muito usado... Isso sem falar que o Mega-CD era bem caro (o dobro de um Mega Drive)...


O controle é incrívelmente detalhado, com todas as inscrições direitinho.



Isso pode ser dito também dos botões. Tem até uma protuberância no botão "B", que servia para saber qual era o do meio só de tocar nele.



E os botões podem ser pressionados como no controle de verdade. No meu exemplar o "Start" Não se mexe.



O conector tem o logo da SEGA esculpido, mas não tem os pinos moldados.




Para instalar o controle no console é preciso remover uma tampinha do conector. O segundo é só esculpido e não é possível colocar um controle nele. Este Mega Drive é só para um jogador.


O "slot" do cartucho é protegido por uma tampa do tipo "shutter" como no original.


A tampa tem um mecanismo de mola que a fecha automaticamente. Só que diferente do original, ela só tem a dobradiça na parte de baixo.



Está incluída esta miniatura do cartucho do jogo Sonic The Hedgehog, o mais famoso do Mega Drive. A lista de cuidados na parte de trás é nítida e perfeitamente legível (se você souber japonês).


O cartucho tem os moldes dos lados direitinho e até uma reentrância que seria uma trava acionada quando se liga o console, impedindo que ele seja removido acidentalmente.


Só que a parte de dentro não tem a interface moldada.


O cartucho pode ser instalado no console.


Comparação com o console original. Uma representação magnífica.


Infelizmente não sei onde foi parar o controle original e por isso vai o Fighting Pad 6B mesmo. Na minha opinião este é um dos melhores controles que eu já manipulei na minha vida.


Não tenho o Sonic The Hedgehog, então vai com um de meus jogos de coração.


O Mega Drive Megatron tem quase o mesmo tamanho de um cartucho.


Mesmo assim o aparelho é grande demais para mim.


Tirando a parte que seria o Canhão MD, fica parecido com o Mega Drive 2, que na verdade não tinha a inscrição "16-BIT", uma vez que na época do lançamento desse novo modelo isso já não era grande coisa. Sim, o Mega Drive já contava com um modelo Slim. Pena que acabou perdendo a retrocompatibilidade com os jogos do Master System...

Memória: Na época rolava muita boataria sobre jogos. Uma delas seria que o Mega Drive 2 teria uma capacidade de processamento maior que o 1, mas não teria o processador Z80, e que seria por isso que ele perderia a compatibilidade com jogos de Master System. É só que quem espalhou esse boato provavelmente não sabia que o Z80 era usado como processador de som do Mega Drive e sendo assim parte integrante do aparelho e não um mero extra. O processador central também não foi substituído por algum mais rápido. Esse boato citou como fonte uma edição da revista japonesa Mega Drive Fan. Eu lia essa revista na época e não havia nenhuma informação nesse sentido no número citado.


Jogos que faziam a minha cabeça na época. Consegui tudo em lojas de usados no Japão em 1996. Era a época da transição para os consoles de 32 bits e por isso deu para comprar tudo barato. E como o Mega Drive já estava bem em baixa as lojas queriam se livrar logo deles, o que barateou ainda mais.




Mais jogos que faziam a minha cabeça, com figuras da linha SEGA Gals Collection. Fiquei surpreso ao encontrar esses modelos.



Agora preciso achar figuras dessas duas.


Eu penava para usar os golpes especiais em jogos de luta, mas no Fatal Fury do Mega Drive eles saiam fácil e com isso pude aprender como soltá-los. Mesmo assim nunca fui bom com esse tipo de jogo e perdia todas as partidas de "versus" com amigos.

Memória: outro boato que corria é que a SNK, fabricante do console Neo Geo e que havia criado Fatal Fury, teria feito uma proposta para a Sega e a Nintendo de que daria apoio técnico a uma das duas que fizesse a melhor conversão de um jogo da empresa. Só que a conversão para os dois consoles foi feita pela Takara. Para começar, não fazia sentido a SEGA e a Nintendo precisarem de apoio técnico. O que talvez interessasse seria conversões dos jogos da empresa, que faziam sucesso nos fliperamas, mas como isso já era feito, esse boato não tinha fundamento.


Uma coisa que nunca deixei de gostar: Ultraman. Só que no Super Famicom os gráficos e o som eram melhores.


Este jogo foi feito para a SEGA pela Game Freak, que mais tarde faria um certo jogo chamado Pokémon para a Nintendo.


Para mim este é imbatível. Como eu fiquei feliz ao conseguir...


Junto com outras versões do Megatron.


Junto com as versões Device Label do Soundwave e do Ravage, que eu senti ter um conceito parecido.


Uma nova arma para invadir o mundo da superfície.

E assim tivemos o Mega Drive Megatron, feito pela Takara Tomy em conjunto com a Izumo Juuki e a Sentinel. Eis aqui um item totalmente inesperado e de certa forma impossível... ou pelo menos eu achava que era, já que estou com ele em minhas mãos. Um verdadeiro item de sonho que acabou se tornando realidade. Só isso já me deixa estupefato, já que isso se parece mais com um projeto de um grupo de fãs, mas foi lançado pela empresa oficial dos Transformers. Por isso é uma pena ver que houve uma tremenda falha na execução, que é a falta de sustentação no modo robô. Fazer poses com o modelo é trabalhoso, pois ele não consegue se manter em pé. O projeto tem ideias muito boas, mas que não foram bem executadas. O visual é bem pensado, mesclando o Megatron e o Mega Drive, representando suas maiores características. Pena que o Canhão MD se pareça mais com um Pen Drive do que com uma arma. Se eu pudesse, pediria para fazerem um Mega-CD e um Super 32X que se transformassem em um sistema de armas para a figura, como as extensões do modo arma do Megatron original. Mas só o fato de ter em minhas mãos um Megatron que se transforma um Mega Drive, ou seja, uma fusão de duas coisas que eu gosto e que eu julgava impossível de ser feito, me tira todo e qualquer direito de exigir algo mais. Só que se me perguntarem se recomendo o modelo, fico em dúvida devido ao seu alto preço e às graves falhas de projeto do modo robô. A representação do Mega Drive é fabulosa, mas acredito que existam outras opções bem mais baratas para quem esteja interessado só no console.

Optimus Prime (Convoy, no Japão) também foi lançado nesta linha, mas por alguma razão se transformando em um PlayStation. Acho que o certo seria um Super Famicom, sendo que até o nome combinaria (Super FamiConvoy), ou o Megatron se transformando em um Sega Saturn, sendo que nesse caso a cor combinaria, mas por alguma razão ficou assim.

4 comentários:

  1. Show de review!

    Essa é uma ideia bem diferente, achei bem legal. É incrível como o modo Mega Drive está igual ao aparelho de verdade, até o painel com os botões foi representado! Só achei estranho ele estar no off, pelo visto o Megatron não vai conseguir se mover hehehe.

    No modo Megatron, achei genial o cartucho no peito ele. Será que ele teria habilidades diferentes pra cada cartucho?
    Uma pena esse problema do pé, se pelo menos ele tivesse uma base pra compensar.

    Sonic, Shining Force, Shinobi, Gunstar Heroes, Beyond Oasis (The Story of Thor), Fatal Fury, Alien Soldier, Alisia Dragoon, Rocket Knight, Mamono Hunter Yohko, e muitos outros. Mega Drive tem jogos muito bons e marcantes, dá pra passar horas listando todos. Mas o meu favorito é Phanatsy Star IV! Rika é puro amor!

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    1. Obrigado, Ronin!

      Pensando bem é verdade. Podiam ter feito pelo menos um botão movel, como no Soundwave. Mas acho que isso representa o fato do Megatron não estar de brincadeira.

      Eis uma ideia tremendamente boa, essa de cada cartucho dar uma habilidade diferente! Ia ser muito legal. Sonic daria supervelocidade; Super Shinobi, poderes ninja; Streets of Rage aumentaria a capacidade de luta corporal... É isso!

      Alisia Dragoon é um jogo que rodei o Japão inteiro, mas acabei não encontrando. Pegava bastante esse título nas locadoras daqui. O que me marcou em Mamono Hunter Yohko, além da personagem, foram as músicas, muito bonitas (embora às vezes não combinassem com o cenário). E digo e repito: Phantasy Star IV é imbatível! Mas no meu caso, gostava da Frena/Demi. Agora existem várias personagens andróides, como a Multi e as Saber Marionettes, mas na época para mim ela era "a robozinha mais fofa do universo". Foi com ela que aprendi a gostar de andróides e foi com a Nei de Phantasy Star II que passei a gostar de meninas com orelhas de gato e...

      Pensando bem, Phantasy Star estragou a minha vida......kkk!

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  2. Cara, que item mais interessante! Eu não sou ligado em games, parei com eles muito cedo, mas minhas memórias afetivas envolvem o Atari e o Mega Drive, que eu jogava quando garoto. E claro, Megatron era um dos vilões mais bacanas que eu via na TV naquela época. Juntar o robô e o console é inusitado e muito legal.

    Se não fosse por você, jamais ia imaginar que isso existia. Valeu e parabéns pela qualidade das informações, uma das marcas de seu blog.

    Abraço!

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    1. Obrigado, Alexandre Nagado!

      Esse é um daqueles itens que a gente nunca espera encontrar e que faz o colecionismo ser divertido.

      Ele também me traz lembranças. Consegui um Mega Drive no começo dos anos 1990, naquela época em que era difícil conseguir material sobre Cultura Pop Japonesa, tendo que vasculhar livrarias e locadoras no bairro da Liberdade em São Paulo. Mas era gratificante quando a gente encontrava o que procurava. O mesmo se aplicava aos jogos japoneses, que eram raros e caros. Atualmente, graças à Internet, ficou bem mais fácil de se conseguir. Ainda são caros, mas naquela época não dava nem para sonhar com isso. E sinto que era por isso que eu dava mais valor aos jogos.

      Acho que acabei divagando. Mas isso mostra o quanto esse item é valioso para mim ao reavivar essas memórias.

      Ah, sim. Existe uma lista feita por fãs japoneses de personagens que são considerados "chefes ideais". Nessa lista figuram Megatron e o Comandante Balzac/Balskey, de Metalder. É bem engraçado.

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