domingo, 11 de abril de 2021

S.H. Figuarts Kamen Rider Zero-One Rising Hopper

Saudações.

Desta vez vou falar da versão S.H. Figuarts do Kamen Rider Zero-One em sua forma Rising Hopper, feita pela Bandai.


1. Informações
2. Modelagem
3. Articulações
4. Acessórios
5. Ação


Obs.: esta apresentação utiliza alguns acessórios que não estão incluídos no pacote.


1. Informações


No ano 2000 N.E., a empresa Hiden Intelligence desenvolveu os Humagears, robôs humanoides dotados de uma sofisticada inteligência artificial, que agora estão vastamente difundidos pela sociedade humana, ajudando-os em suas tarefas. Seu fundador, Korenosuke Hiden, acaba falecendo em 2019 N.E., mas ele previu que surgiria alguém que faria os Humagears se voltarem contra a humanidade, como aconteceu há doze anos no evento conhecido como Daybreak, no qual foi devastada uma cidade inteira, que agora está isolada do resto do mundo.

Aruto Hiden é o neto de Korenosuke e aspira ser comediante, mas suas piadas são muito ruins. Tanto que ele acaba perdendo seu emprego em um parque de diversões para um Humagear comediante. Arrasado e desolado, ele é levado por Is (eu leio como "Izu"), uma Humagear secretária, ao prédio da Hiden Intelligence para a leitura do testamento de seu avô, cujo desejo era que Aruto se tornasse o novo presidente e lhe fosse dado o único ítem capaz de deter a ameaça dos Humagears corrompidos: o cinto Zero-One Driver.

Enquanto isso, uma organização terrorista, a Metsubou Jinrai.net planeja a extinção da humanidade. Seus membros, Horobi e Jin, corrompem Humagears transformando-os em monstros, os Magia, que passam a atacar os seres humanos. Aruto decide aceitar o desejo de seu avô para proteger os sonhos e os sorrisos das pessoas e construir um mundo em que os humanos e os Humagears possam coexistir em paz.


仮面ライダーゼロワン (Kamen RIDER ZERO-ONE) estreou no Japão em 01/09/2019 e terminou em 30/08/2020, com 45 episódios. Um dos temas desta vez é a Inteligência Artificial e de como os humanos a encaram. Um tema bastante discutido em obras de ficção, mas Zero-One deu vários passos à frente ao não colocar a IA como um inimigo, mas sim como algo com o qual é possível conviver.

O próprio Aruto luta para isso, que é o seu sonho. Seus pais morreram em um acidente de trânsito e ele foi criado por um Humagear, Soreo. E Aruto queria ser comediante por desejar que um dia seu "pai" risse de coração e também para espalhar o sorriso entre as pessoas. Mas ao se tornar o Zero-One, viu que havia outros jeitos de se cumprir esse intento, embora de vez em quando solte uma ou outra piada ruim.

Aruto é uma boa pessoa, que prioriza proteger aqueles que precisam, ao invés de derrotar um inimigo. E preza cada um de seus funcionários, seja humano ou Humagear. Mas no fundo é uma pessoa comum, propensa às más intenções, como seu nome diz (或人, de 或る人, aru hito ou "uma pessoa", "alguém qualquer").

Aruto foi interpretado por Fumiya Takahashi, modelo e ator atualmente em ascensão. Ele passou no teste em que tinha que dizer várias piadas e foi o que soou mais natural entre os candidatos. E apesar de no currículo ter se apresentando como "o ator mais boa pinta do Japão", Takahashi não puxou para esse lado para interpretar o personagem, se usando de várias caretas cômicas.

Ele também narra alguns episódios de Kapibarasan, disponível no Crunchyroll, intercalando com Yuichiro Umehara.


O seriado foi produzido por Takahito Oomori, que foi o responsável por Kyoryuger, Kamen Rider Drive, Kamen Rider EX-AID e Kamen Rider Build. Para o roteiro foram escalados Yuuya Takahashi de EX-AID e Masaya Kakehi, estreante na franquia e que também é diretor, embora não tenha exercido essa função na série de TV. Houve ainda a participação de Riku Sanjo, de Kyoryuger, Kamen Rider W e Drive.

No começo, o tema definido era "IA e Profissões". Falar sobre o medo das pessoas de terem seus trabalhos roubados pelas máquinas. O produtor Oomori conta que era difícil representar essa Inteligência Artificial e consultou especialistas da área para saber como fazer. E nisso, percebeu que para isso era preciso representar também o Coração Humano. O roteirista Takahashi também chegou a essa conclusão, pois a Inteligência Artificial era uma emulação dos seres humanos e então não havia como dissociar um do outro. E exatamente por ter conversado com especialistas da área, não poderia ser feita uma história em que os robôs são algo ruim, mas sim que é possível haver convivência ao pensar em quais trabalhos são adequados para IA e quais são para os humanos, para que houvesse uma divisão de tarefas.

E o tema de Profissões depois acabou se ligando a outro: Sonhos. Como se tratava de um programa para crianças, uma das intenções era a de mostrar várias profissões para que elas definissem qual seria seu sonho para o futuro. E Aruto fala muito sobre sonhos em todo o seriado.

Um ponto interessante é que além da consultoria em Inteligência Artificial, foi chamado Happy Endou, um comediante profissional, para dar instruções de interpretação. As piadas foram escritas pelo próprio Yuuya Takahashi, a quem foi pedido por Oomori para que elas sejam bem "ruins" e "sem graça".


E não. Yuuya Takahashi e Fumiya Takahashi não são parentes.

O conteúdo da caixa. Além da figura só estão incluídas mãos intercambiáveis. No caso do Zero-One não tem tanto problema, mas podiam ter incluído a espada Attach Calibur.


2. Modelagem


Visão de corpo inteiro. Uma boa representação do original, de preto com couraças em amarelo-neon. O traje foi feito sob medida para o dublê Yuuya Nawata, que passou a vestir a roupa do Rider principal sucedendo Seiji Takaiwa. A intenção era criar um "Rider da Nova Era".

Close da cabeça. Levaram a fundo a parte do "Kamen" (仮面, máscara), de Kamen Rider, com a placa facial em destaque e não se parece com um capacete como em outros Riders, lembrando uma máscara Hannya. De acordo com o produtor Oomori e com Takato Yamashita, designer da PLEX, foi para fazer o ator ter uma proporção mais elegante e acabaram desenhando como uma máscara mesmo.

A parte de cima da cabeça também é detalhada.

Os olhos com textura insectoide no fundo. E existem as "linhas de lágrimas" características de vários Riders, pois Aruto tem de enfrentar os seres que tenta proteger e são o símbolo de seus sonhos.

Uma parte interessante do visual são essas armações com pintura metálica, que parecem segurar a placa peitoral ao mesmo tempo em que serve de proteção.

A placa peitoral e a das costas. Dá a sensação de ser funcional, com materiais leves, porém resistentes. Todo o traje tem texturas que dão mais sensação de algo feito com as mais modernas tecnologias e materiais. A representação na figura é perfeita.

Detalhes dos braços, cheios de texturas e protetores bem integrados ao traje, que foi desenhado com a intenção de dar uma silhueta esbelta ao herói.

O Cinto de Transformação Zero-One Driver. Em outros Riders, o design do visual começa pelo cinto. Mas desta vez fizeram primeiro o herói e o cinto veio depois, de acordo com Mitsutaka Inoue, encarregado do planejamento de produtos da Bandai.

A representação é muito boa, com detalhes em amarelo e vermelho, mais alguns em pintura metálica. Na janela dá para ver o símbolo de um gafanhoto, o animal em que o herói se baseia.

Dos lados existem seguradores para as ProgRise Keys, os literais itens-chaves colecionáveis da série e que servem para as mudanças de forma.

Na parte de trás tem o fecho do cinto.

O baixo-ventre é cheio de texturas, dando a impressão realmente de um "traje" e não uma "armadura". O dublê Nawata conta que a fantasia era bem leve, com grande liberdade de movimentos e com isso conseguia atuar sem grandes problemas.

As pernas também tem os protetores em amarelo-neon, assim como as texturas. Essa cor foi escolhida por ter bastante aceitação por parte das crianças como conta Inoue.

A sola do pé tem marcas que lembram o cinto.


3. Articulações


O pescoço tem boa liberdade de movimentos.

Os ombros não se erguem muito. Fora isso, têm boa gama de articulabilidade.

O movimento dos pulsos é bom, mas obviamente sofre interferência da couraça do braço.

O tronco se move bem, só sofrendo interferência da parte de baixo da placa peitoral.

As pernas se abrem bem para os lados, só que são um tanto duras e é preciso encaixar bem a couraça dentro do vão como na foto. As coxas giram.

Os joelhos se dobram bastante e os tornozelos se esticam bem.

No tornozelo também existe uma articulação multidirecional com boa movimentação.


4. Acessórios


Estão incluídos quatro tipos de pares de mãos. A troca é suave.

E esta direita com o dedo apontado, para a frase de efeito. Pena que não vem outra com o indicador em riste e o polegar esticado para a outra que ele usa na forma humana.

A Rising Hopper ProgRise Key pode ser removida do cinto.

Apesar do tamanho, a "chave" é bem detalhada, com várias serrilhas. Não se dobra como no original, mas pelo tamanho já é o suficiente e até atrapalharia para colocar de volta.

A chave pode ser colocada na mão de segurar objetos. E é a única utilidade para essa mão, já que não vem uma arma.


5. Ação


JUMP!
Aruto ativa a ProgRise Key (na verdade ela fica retraída).

AUTHORIZE!



Só nessa parte que ela se abriria.

- HENSHIN!

PROGRISE!

TobiagaRISE! RISING HOPPER!!!

A Jump to the Sky turns to a Rider Kick.

- Zero-One!

- Esse é o meu nome!

Aruto mostra que aprendeu bem e consegue parar o ataque do inimigo e revidar.

Mesmo quando está em vantagem, ao ver uma pessoa em perigo, Aruto não hesita em abandonar a luta e ir salvá-la. Pois ele prioriza proteger as pessoas.

- Sr. Aruto!
Felizmente ele pode contar com um ajuda providencial.

- Ai!
... embora às vezes não saia como ele imagina.

Mesmo assim, Aruto consegue usar as oportunidades...

... para contra-atacar com sua arma, a Attach Calibur.

E com isso repelir os inimigos.

Aruto também tem bastante agilidade para desviar de ataques a longa distância.

Ele salta por cima de carros e...

... investe com um soco que joga o inimigo para longe.

- Só tem uma pessoa que pode te deter!

- Sou eu!

Aruto aciona o cinto para o golpe final.

RISING IMPACT!

Primeiro um chute para mandar o inimigo para o alto...

... super pulo...

... mais um chute e...

RISING IMPACT!!!
Com isso o inimigo é destruído, mas muitas vezes Aruto faz isso em lágrimas, pois originalmente o Magia também era um ser inocente e que fora corrompido. Como presidente da Hiden, ele deve assumir a responsabilidade. Por isso a frase antes do golpe final.

Aruto tem um coração de ouro. Ele não vai abandonar nenhum de seus funcionários, seja humano ou Humagear. E vai fazer de tudo para trazê-los de volta, não importa o nível de avaria ou mesmo que digam que não tem mais jeito.

Segundo ele, "são os funcionários que fazem a empresa, que não é nada sem eles" e por isso dá importância a todos e a cada um deles. E a confiança é mútua.

- John Lennon foi na padaria, só que o sonho acabou! O padeiro se desculpou e ele respondeu "imagine"!
Mesmo assim Aruto nunca perde a oportunidade de fazer uma piada com um trocadilho (ruim).

- Vai! Tinha que ser o... Aruto!!!
Sua frase de efeito como comediante. Curiosamente se conecta com sua frase de Herói, de que ele é o único que pode deter os Humagears descontrolados. De certa forma mostra que não vai fugir de suas responsabilidades.


E esta foi a apresentação da versão S.H. Figuarts do Kamen Rider Zero-One, feita pela Bandai. A representação é competente, especialmente na escultura com intrincadas texturas em todo o corpo. As articulações apresentam alguns problemas, como os ombros que não se erguem muito, em parte devido à ausência de ombreiras articuladas. E mais uma vez, não vem com acessórios como a arma, Attache Calibur, apesar de ter mãos para segurar objetos. Mas esse não chega a ser um grande problema, já que o Rider usa bastante a luta corporal, sem depender da espada. Outro ponto positivo é a representação do cinto com a ProgRise Key removível. Ela não se dobra, mas daí seria pedir demais e poderia interferir na hora de colocar de volta no cinto. No total uma boa figura de um grande Herói, de um grande seriado, que recomendo fortemente.





Não tenho a motocicleta, a Rise Hopper (e nem foi colocada a venda ainda). Então o negócio é improvisar com algo que tem a ver(?). Ah, aqui o episódio da visita ao Zoológico Shaboten, na cidade de Izu.

- Me chamou, presidente Aruto?



Por estas razões, se tudo der certo, na semana que vem será a Is. Porque sem ela Kamen Rider Zero-One não começa.

8 comentários:

  1. Escritora ao seu imenso dispor, pois este é um rider que ganhou meu respeito. "Kamen Rider Zero-One" foi a primeira série da franquia que assisti semanalmente e foi, sem dúvidas, uma série e tanto. Curti demais a temática ficção científica deste, me lembrou das histórias do autor Issac Asimov, que é o responsável pelas Leis da Robôtica que é usada nas tramas que tem robôs; fora que um dos filmes que mais curtia, "O Homem Bicentenário" é um conto longo dele, fiquei passada quando li este e outros contos e artigos dele em "Visões de Robô", há uma vibe das histórias deles em Zero-One que me fez gostar mais ainda da série.

    Impressiona que a série conquistou tanto os que já acompanham a franquia, os que veem tokusatsu e quem assisti quase nada disso: esta é a impressão dos que deram oportunidade de assistir. E mesmo tendo uma quantidade de episódios menor, por causa do Corona, não perdeu nada em qualidade e enredo. Das produções da Toei num todo, a série e "Healin' Good Precure" foram as que sofreram com isso, durando menos que o habitual. A figure está incrível, se tem algo que Zero-One acertou foi os visuais, muito bonitos e sem extravagâncias, comuns em certas séries da franquia. Aguardando a Izu e falar de outras coisas da série.

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    1. Obrigado, Escritora!

      Histórias de robôs sempre são fascinantes. Especialmente aquelas que tratam de questões existenciais. E vi O Homem Bicentenário. Um final triste, melancólico, mas ao mesmo tempo feliz. E Zero-One conseguiu trazer parte dessas questões, até desenvolvendo de um modo diferente.

      E acho que exatamente por falar desses temas que atrai gente que nunca viu Kamen Rider. A equipe conta que teve dificuldades com a crise, mas o importante é que eles entregaram um grande trabalho, ao menos para mim. Resultou em uma das que mais gostei até agora. Na matéria da Izu vou focar mais nos Humagears e contar algumas curiosidades sobre os bastidores. Te vejo lá!

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  2. Excelente Review, nobre Usys!

    Eu não fazia ideia dos detalhes de Zero One, sabia apenas superficialmente que tinha algo a ver com humanos e máquinas, só isso.

    E que visual bacana! De perto dá pra ver o que não reparei em trechos da série no que diz respeito ao uniforme. Tudo muito bem feito e pensado. Bacana quando você destaca essas simbologias que eu nem fazia ideia há algum tempo, como as lágrimas destacadas no visual do capacete.

    A parte de ação ficou muito legal! Esse improviso ficou daora, apesar de eu estar totalmente voando sobre a origem da referência. Se precisar de moto, conheço um cara que costuma vender, mas não garanto que ela funcione. Você deve lembrar que o Kamen Rider Black já comprou algo com ele e não deu muito certo. Aliás, gostaria de retirar essa recomendação, pois o cara é um grande picareta! Hehehehehe

    No mais, tudo muito show. Parabéns pelo trabalho. Quem sabe um dia eu não veja essa série com meu garoto?

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    1. Obrigado, Adelmo!

      Zero-One virou uma das minhas séries favoritas da franquia. E essa eu recomendo mesmo. O roteirista principal é o mesmo do EX-AID e ele fez um trabalho muito bom mais uma vez.

      O visual do Zero-One também é disparado um dos meus favoritos. Dá uma sensação de verossimilhança, de um traje feito com tecnologias modernas para ser resistente, mas ao mesmo tempo leve, ágil e funcional. Muito bem sacado.

      Seguindo o link da foto com o Kapibara-san dá para o episódio da Crunchyroll em que o ator do Zero-One faz a narração. E como eu já tinha esse boneco do Kapibara (capivara), aproveitei para fazer essa foto. E agora é torcer para o Grande Picareta não tentar fazer um bico na Hiden Intelligence. Vai sujar em muito a imagem da empresa. E acho que esse aí o Aruto não hesitaria em dar um "você está demitido".

      Mas mais uma vez dá uma chance pro Zero-One, sim. Desta vez é mais garantido, com o mesmo pessoal do EX-AID. E acho que vai gostar do Fuwa, o Kamen Rider Vulcan. Esse é muito incrível!

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  3. Show de review!

    Premissa interessante dessa série, bem diferente do que eu esperava, com um mundo que lembra um pouco "Eu, Robô". E o protagonista parece bem legal, a parte das piadas ruins me lembrou a Spider-Gwen hehehe. E me surpreendi ao ver o quanto o ator é jovem, quando vi a cara dele pensei até que ele tinha uns 15 anos. E pelo visto ele é bem humorado, o que combina com o personagem e dá para entender um dos motivos que ele foi escolhido para o papel.

    Pô, contrataram um cara só pra escrever as piadas ruins? Esse deve ter se divertido bastante hehehehe!

    Esse Rider eu lembro bem, o cara com visual show e preço camarada. Curto muito esse design dele, as placas em amarelo neon se destacam muito bem, e ele tem vários detalhes legais. Eu não tinha pensando na máscara de Hannya, realmente o estilo é parecido. Essa placa nas costas eu achava até que era tipo um jatinho, um propulsor, ou algo assim.

    Pena que não vem com arma, sendo que tem uma mão para segurar. Mas ainda bem que ele não é caro, pelo menos assim o consumidor não sai no prejuízo. Pena também não ter a ombreira articulada, mas por outro lado eu achava que o peitoral seria bem mais restrito por causa da placa, e vejo que essa parte funciona bem.

    As cenas de ação estão demais! Gostei da forma como ele salta, pelo visto com vários dashs aéreos.

    Me interessei bastante pela série, vou botar na minha lista. Esses que envolvem heróis e comédia são bem interessantes, tanto que estou assistindo o bizarro Akibaranger e me divertindo bastante hehehe.

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    1. Obrigado, Ronin!

      Ainda não vi o "Eu, Robô", mas acho que é bem por aí, jogando questões bem interessantes sobre o ser humano e os seres artificiais. Tem umas cenas que são meio fortes com os humanos maltratando os Humagears e justo uma de formato feminino. Mas também tem um monte de piadas e humor para contrabalançar.

      O ator está se dando muito bem agora, aparecendo em um monte de novelas e comerciais. Gostei muito do trabalho dele em Zero-One e espero que consiga ainda mais trabalhos. E as piadas são ruins, mas o chato é que muitas são intraduzíveis.

      O visual do Zero-One é um dos mais lindos que eu já vi. Lembra um ninja tecnológico. E em um filme ele enfrenta uma versão malvada em que a máscara é um Hannya mesmo. E muito bonito, também.

      Não vem com arma, mas pelo menos deixaram um pouco mais acessível, já que vem com um personagem que provavelmente todo mundo que viu o seriado gosta e eventualmente vai comprar. E o melhor: de venda aberta. No fim, comprando os dois acaba saindo em conta.

      Mais uma vez, copiei as cenas de ação do seriado. E elas são muito mais impressionantes com efeitos que eu não consigo reproduzir. Essa dos carros em especial tem muito mais impacto no original.

      Zero-One tem comédia, mas no fundo é sério. E recomendo fortemente. O Aruto pode ter uns trejeitos estranhos, só que de vez em quando diz coisa com coisa. Por outro lado, Akibaranger é escracho total! Me diverti muito vendo! Ainda hoje é um dos meus favoritos!

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  4. Olá!
    Finalmente chegou a tão esperada matéria do Zero-One!
    A Bandai se superou desta vez, essa figure ficou idêntica ao ator do seriado. A qualidade do material deixou a peça fiel ao original da tv, principalmente pelas cores e texturas. O que mais chamou a atenção foi a reprodução da roupa e das luvas... ficou mega realista! Até o solado do sapato tem "sulcos". Tudo bem pensado! Esses escultores são artistas de mão cheia! Não se limitam a fazer apenas por fazer. Se empenham pra trazer o melhor para os fãs, até mesmo para reproduzir peças minúsculas. O design do Zero-One é bem simpático, as cores vibrantes remetem a alegria que o personagem tenta transmitir. Aruto é um baita protagonista, talvez um dos melhores de Tokusatsu que já vi.
    Foi a primeira série Kamen Rider que acompanhei simultaneamente com a transmissão no Japão, por isso tem um significado importante. A cada episódio dava para perceber a preocupação dos produtores e atores, as bonitas mensagens, as expressões faciais, a relação entre os personagens, as histórias entre humanos e Humagears. Era lindo! Não queria que a série tivesse acabado.
    Ah! E o trabalho de edição das imagens ficou impecável! Nem parece uma figure e sim as próprias lutas que aconteciam na série. Show!

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    1. Obrigado, Melissa!

      O pessoal caprichou bastante nessa e não podia fazer feio. O visual do Zero-One é um dos mais legais que eu já vi e a figura não decepcionou. Acertaram em cheio nessa. Fico pensando em como eles fazem essas coisas tão detalhadas em uma figura tão pequena.

      Zero-One para mim é uma das grandes obras-primas das séries Kamen Rider. Ou melhor, de Super Heróis japoneses. Um pouco porque teve tudo o que eu gostava, que é isso das relações dos humanos com seres artificiais. As reações deles perante algo desconhecido. E os atores não fizeram feio. Era um personagem melhor que o outro.

      Copiei muitas das poses, mas desta vez tive que fazer vários efeitos à mão mesmo. O logo do Rising Impact e os efeitos dos pés eu tirei do seriado mesmo, mas para a transformação tive que improvisar com um monte de coisas.

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