Saudações.
Desta vez vou apresentar o Bombshock e os Combaticons da linha Transformers Power Core Combiners.
Power Core Combiners é um novo conceito de Transformers desenvolvido pela Hasbro, que consiste em um robô que se transforma em um "corpo/núcleo" e que se conecta a outros mini-veículos/drones que se transformam em braços e pernas para ficar mais forte. No entanto, essa linha não foi bem recebida pelos fãs, que viram isso como uma involução do conceito de robôs combinadores, uma vez que nos modelos antigos todos os componentes se transformavam em robôs.
A Hasbro cometeu um erro ao usar a palavra "Combiner" no título e em usar nomes que remetem aos antigos times de combinadores, quando o conceito da linha é algo que é semelhante à primeira vista, mas na verdade é bem diferente. Trata-se de "um robô que se conecta a partes extras que se transformam em veículos para ficar maior e mais forte" e não de um "time de robôs que se combina para formar um maior". A Hasbro deveria usar um nome que lembrasse "reforço" e não "combinação" como "Power Core Boosters" ou alguma coisa do tipo.
As informações sobre o personagem são mínimas e por isso não dá para ter muita idéia de como ele é. O jeito é usar a imaginação.
O conteúdo da caixa. O modelo não vem com muita coisa. Ou melhor dizer, os mini-veículos são os acessórios.
Visão de corpo inteiro do Bombshock. Um robô blindado e robusto, com motivos bem militares. No entanto, ele é bem pequeno, mais ou menos do tamanho de um modelo da classe Scout.
"Close" do rosto. Ele parece usar um capacete militar com protetores para os olhos. Também parece ser bem sério e dedicado à sua missão.
O pescoço apenas gira para os lados.
Detalhe das articulações do braço. Os ombros e os cotovelos usam conexões esféricas e se movem como se pode imaginar. Os buracos nos antebraços estavam no modelo desde o começo e não é um defeito.
A cintura gira, mas só um pouco devido à interferência da mochila das costas.
As pernas são bem flexíveis. As coxas podem abrir para a frente, para trás e para os lados. O joelho pode ser dobrado até 90° e pode ser girado na ligação com a coxa. Mesmo assim é um pouco difícil deixar o modelo em pé.
Essas peças azuis são os conectores para os mini-veículos. Os conectores das pernas podem ser retraídos de forma a não chamar a atenção, as os dos braços ficam expostos.
O modelo pode ser colocado em várias poses, mas como foi dito, é um pouco difícil de se colocar em pé. Usando os conectores azuis das pernas ajuda um pouco. O modelo não vem com armas, mas existe um orifício de 5mm nas mãos e com isso ele pode ser equipado com armas de outros Transformers.
A transformação é simples.
O modo veículo é um carro com artilharia anti-aérea. O formato é semelhante ao do Onslaught dos Combaticons da série clássica. É bem feito, mas os conectores azuis ficam expostos e chamam muito a atenção.
A torre gira em 360º e os canhões se movem para cima e para baixo.
O veículo possui dois conectores para Mini-cons, pequenos Transformers que apareceram pela primeira vez em Transformers Armada e que poderiam aumentar a força dos robôs. No entanto, só um dos conectores tem utilidade.
Mini-cons que se transformam em armas são os melhores a serem usados.
Os mini-veículos são todos baseados em modelos de uso militar. Apesar de pequenos, eles são muito bem modelados, com esculturas de rebites. O único problema é que todos têm escalas diferentes.
Os mini-veículos são bem pequenos, do mesmo tamanho dos Minibots que eram vendidos aqui no Brasil nos anos 1980.
Todos possuem conectores para Mini-cons e alguns deles podem girar a torre de armas.
Só para variar, os Mini-cons que podem se transformar em armas são os melhores para serem usados.
Todo o comboio reunido. Aparentemente os mini-veículos são unidades sem vontade própria que são controlados à distância pelo Bombshock e servem como artilharia de apoio. Algo semelhante aos "Options" de jogos de naves.
POWER CORE COMBINE!!!
Ao se conectarem ao robô-núcleo, os mini-veículos se transformam automaticamente através de um mecanismo de molas. Mesmo assim é um pouco duro de conectar. O melhor é transformar o mini-veículo manualmente para depois excaixar no robô.
Visão total do robô maior. É bem... diferente. O que chama a atenção são os braços em forma de garras ao invés de mãos convencionais. A aparência é de um "gigante de ferro", apesar de ser apenas um pouco maior que um Transformer da classe Deluxe.
"Close" do rosto. Parece uma máscara de ferro com rebites e sem expressão, o que é um aspecto aterrador. O meu exemplar tem uma falha na pintura do visor.
A caeça gira para os lados e usando o mecanismo de transformação é possível colocá-lo olhando para baixo.
Os conectores azuis são giratórios, o que permite que o robô erga os braços. Os cotovelos são estáticos (na verdade eu não sei onde ficam os cotovelos). Uma coisa que me deixa intrigado é que os dedos da garra se fecham se o braço for erguido até certa altura.
Os joelhos se dobram, mas bem pouco. Ainda, os conectores das pernas não são muito firmes e se soltam a toda hora, dificultando em muito a movimentação e isso chega a irritar.
As conexões com os Mini-cons podem ser usadas sem problemas.
Apesar de não ter muito volume, ainda assim o robô tem uma aparência ameaçadora. Sabendo usar as articulações e como posicionar a câmera, dá para tirar boas fotos.
Este é um modo alternativo que eu improvisei. Chamo-o de modo "Power Loader".
Não é tão bonito ou ameaçador quanto o modo original, mas pelo menos é mais articulado.
Por outro ângulo. Até que não fica tão ruim.
Comparação com o Ruination, que usa o mesmo molde dos Combaticons originais. Existe uma grande diferença de tamanho e volume.
Nesta forma as pernas ficam um pouco mais flexíveis. Mesmo assim os mini-veículos se desprendem com facilidade.
E assim tivemos a apresentação do Bombshock da série Transformers Power Core Combiners. O conceito de um robô que é capaz de se reforçar com acessórios que se transformam em mini-veículos é bem interessante, mas o nome não ajudou por dar uma idéia errada. A idéia não é nova, pois ela já foi usada no Optimus Prime da série Transformers Energon e no Devastador do filme Transformers Revenge of the Fallen. O robô mais antigo que eu conheço que usava uma coisa parecida era o Zambot 3 de 1977, no qual um robô menor se conectava com dois veículos que compunham o corpo, os braços e as pernas de um robô maior. Ou seja, não é nenhum conceito estranho. Aparentemente, essa linha foi feita para ser um "tapa-buraco" até a chegada do terceiro filme dos Transformers e voltada ao público de menos idade, tendo em vista as transformações mais simples. Só que é um pouco difícil de "brincar" devido à instabilidade das conexões causadas pelos mecanismos de molas. Mesmo assim, a interação com os Mini-cons e a aparência de um "gigante de ferro", assim como a abertura para improvisações são os maiores atrativos deste modelo. Os fãs de Transformers podem ficar insatisfeitos, mas tudo é uma questão de ponto de vista.
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