domingo, 19 de julho de 2015

SENSEI! - Shozo Uehara e os Metal Heroes


Foto publicada na entrevista no volume 135 da revista Uchuusen, de 2012.

Desta vez vou falar um pouco sobre o lendário roteirista Shozo Uehara e seu envolvimento na criação dos chamados Metal Heroes. Para isso, me baseio em duas entrevistas que li. Uma no livro 宇宙刑事年代記 (Uchuu Keiji Nendaiki, algo como "Crônica dos Policiais do Espaço") e outra no número 135 da revista Uchuusen, conceituada publicação japonesa sobre ficção científica. Também uso materiais de outras fontes como complementação.



Os primórdios

Shozo Uehara nasceu em 06 de fevereiro de 1937 em Okinawa. Ele começou como roteirista no Setor de Redação e Projetos da Tsuburaya Productions, convidado por seu conterrâneo, o igualmente lendário Tetsuo Kinjo, e seu primeiro trabalho foi no seriado Ultra Q, que preconizou as séries Ultra. A partir daí, Uehara fez roteiros para várias obras da Tsuburaya, como Ultraman, Ultra Seven, Kaiju Booska e muitos outros. Mas em 1968, houve uma reestruturação da empresa, que enfrentava dificuldades financeiras, e nisso o Setor de Redação e Projetos foi dissolvido. Uehara deixou a Tsuburaya no ano seguinte, se tornando freelancer e desde então trabalhou em várias empresas, entre elas a Toei. Lá, ele fez roteiros para desenhos animados como UFO Robo Grendizer, Captain Harlock e Getter Robo, assim como seriados, como Robocon e as séries Super Sentai desde Gorengeraté Sun Vulcan. Uehara também participou do planejamento do primeiro Kamen Rider, apesar de não ter escrito nenhum episódio para este seriado (mas escreveria para a franquia em Kamen Rider Black e Kamen Rider J - agradecimento a Alexandre Nagado por lembrar), mais ou menos como Shinichi Ichikawa, e assim como ele, preferiu trabalhar em O Regresso de Ultraman, da mesma época. Um registro mais completo de sua carreira pode ser lida no Blog Sushi POP. Link aqui.


Um Herói como nunca se viu

Uehara conta que na época em que escrevia roteiros para a série Sun Vulcan, sentia que estava caindo no marasmo, pois por muito tempo trabalhou na franquia Super Sentai desde Gorenger. Por isso pediu ao produtor Susumu Yoshikawa para sair da equipe de produção dessas séries, pois ele queria fazer algo diferente. E essa oportunidade surgiu com uma ilustração que Yoshikawa lhe mostrou, feita por Katsushi Murakami, designer da fabricante de brinquedos Popy (subsidiária da Bandai que mais tarde foi incorporada à empresa). Ela retratava um personagem com uma armadura tecnológica lutando em algum lugar do espaço que, segundo Uehara, era "um herói como ele nunca tinha visto antes". Os Super Sentai eram claramente pessoas fantasiadas, mas no caso desse herói, trajado em uma armadura metálica, não era possível saber se era um humano ou um robô. E se tratava claramente de um herói espacial, mas que não era gigante como o Ultraman. Assim se iniciou o projeto que daria origem ao primeiro dos Metal Heroes: 宇宙刑事ギャバン (Uchuu Keiji GAVAN, "Policial do Espaço").

O roteirista revela que em 1977 fez vários projetos de seriados junto com Susumu Yoshikawa. E um deles era Jet Lady, no qual a personagem principal, Hikaru Nagareboshi, seria filha do Comandante Voicer, da Polícia Galática com uma terráquea e lutaria contra invasores do planeta Bird. Mas esse projeto acabou não indo adiante e a idéia básica foi reutilizada em uma história em quadrinhos na revista Terebikun, sob o título 銀河の女王スーパーレディー (Ginga no Joou SUPER LADY, algo como "A Rainha da Galaxia"), desenhada por Shigeru Akimoto. E alguns dos elementos citados foram utilizados em Gavan, como o conceito do herói ser um mestiço de alienígena com uma terráquea, e o nome do pai, Voicer. O planeta Bird acabou se tornando a base da Polícia Galática, a organização ao qual o herói era filiado.

Ele também comenta que assim como Tohru Hirayama fez Gorenger, foi Yoshikawa quem fez Gavan do zero, desde o princípio. Por isso, Yoshikawa apostou tudo, e caso a série fosse um fracasso o produtor estava preparado para não trabalhar mais com seriados de efeitos especiais. A equipe também estava animada, pois uma nova série estava sendo feita e todos se empenharam para que ela fosse um sucesso: o diretor de ação, Osamu Kaneda, o diretor Yoshiaki Kobayashi, e o ator principal, Kenji Ohba, que Uehara elogia por ter dado expressão e humanidade ao personagem. Uehara descreve Ohba como uma pessoa de aspecto rude, mas com um olhar de bondade. Alguém perfeito para o papel, que só com o olhar era capaz de demonstrar os vários estados de espírito do herói. Um dos segredos do sucesso do seriado seria esse contraste entre um herói altamente expressivo em sua forma humana e o guerreiro trajado em uma fria armadura metálica.


Como se faz um Herói

Uehara sempre seguiu uma lição importante de Eiji Tsuburaya, que é a de "nunca arruinar os sonhos das crianças". Por isso, para ele um Herói não podia ser algo distante, mas sim alguém próximo e que está sempre presente. Um "irmãozão", um "amigo mais velho" que vem quando é chamado nas horas de necessidade e que acredita nas crianças até o fim. Alguém em que elas pudessem se inspirar. Seria por essa razão que ele teria colocado Hideki Go, em O Regresso de Ultraman, para trabalhar em uma oficina do bairro e ter uma relação estreita com o menino Jiro Sakata. E esse mesmo princípio foi seguido por Gavan/Retsu Ichijouji, que trabalhava em um clube de hipismo, junto com crianças. Outra razão para Gavan trabalhar nesse lugar é que ali ele teria contato com a natureza e as belezas do planeta Terra o que, segundo Uehara, seria um lugar perfeito para um forasteiro de outro planeta, como o herói Daisuke Umon/Duke Fried, que trabalhava em uma fazenda no desenho animado UFO Robo Grendizer. Para Uehara, um Herói seria, acima de tudo, uma pessoa comum.

Ele fala também das diferenças entre escrever roteiros para seriados Super Sentai (grupos) e para heróis-solo. Em Super Sentai cada personagem teria uma característica distinta e com isso um papel definido, sendo necessário apenas pensar em como eles poderiam ser usados dentro da história. E também seria possível criar episódios que focam em determinado personagem. Mas em heróis-solo esses recursos não podiam ser utilizados e por isso era preciso dar mais ênfase à história. Sendo assim, ele optou por fazer uma trama que seguia um fio condutor que englobaria todos os capítulos, dando ao herói mais de um objetivo, além de derrotar a organização do mal. No caso de Gavan, seria a procura pelo seu pai,que foi raptado pela Organização Criminosa Espacial Makuu. E ainda, as séries Super Sentai seriam mais voltadas para crianças dos primeiros anos do primário, mas Gavan, devido à sua aparência mais fria e tecnológica, foi feito tendo em vista o público dos últimos anos do primário.

O roteirista comenta que gosta de histórias com sentimentos e sempre usa temas como "Pais e Filhos" e a "Confiança entre as pessoas", com os vilões se utilizando de artimanhas para desestabilizar estas relações. É porque esses seriam os temas que mais assustariam as pessoas, não importa a época e fariam com que a ameaça de organizações criminosas como Madoh e Fuuma sempre funcionassem e nunca envelhecessem. Mesmo assim, Uehara sabia dosar as coisas e ele demonstra isso ao comentar sobre conceitos que não foram usados em Shaider:  A princípio, a ocupação do herói na Terra seria como um (excêntrico) professor em um cursinho, mas isso foi descartado por não haver a necessidade de um Policial do Espaço ficar tão próximo à sociedade. Shaider também teria uma irmã mais nova, que sofreria de uma doença devido a uma maldição de Reider, vilão no seriado anterior, Sharivan, mas isso também foi eliminado pois tornaria o clima pesado demais.

Shaider teve todos os capítulos escritos por Uehara e por isso a trama foi bem uniforme. O roteirista avalia que por causa disso a série acabou não tendo muita variedade. Mas ele comenta que este seriado é o favorito de Naruhisa Arakawa, que na época fazia os roteiros de Dekaranger. Arakawa mais tarde faria os roteiros das séries NEW GENERATION de Sharivan e Shaider.

Por outro lado, em O Fantástico Jaspion, Uehara quis fazer algo diferente dos Policiais do Espaço, criando um ponto de virada. Para isso ele foi colocando vários elementos para dar variedade e admite que acabou cometendo muitos exageros. Mesmo assim, ele diz que isso foi feito porque o objetivo era fazer algo mais focado no entretenimento. Ele comenta que o Pássaro Dourado foi introduzido como um fio condutor da mesma forma que a procura de Gavan por seu pai. Mas desta vez, a busca seria por algo mais abstrato, intangível, para dar profundidade à trama. E Guerreiro Dimensional Spielvan foi o resumo de seu trabalho nos Metal Heroes, retomando o clima mais sério dos Policiais do Espaço, reunindo os elementos que ele mais gostava das séries anteriores.


Hiroshi Tsuburaya

O roteirista conheceu Hiroshi Tsuburaya quando este ainda era uma criança, o terceiro filho de Hajime Tsuburaya, renomado diretor, que por sua vez era filho de Eiji Tsuburaya. Depois de crescido, Hiroshi ingressou na carreira artística e se candidatou para o papel principal em Shaider. O ator estava em início de carreira e Uehara confirma na entrevista que quis ajudá-lo de alguma forma e por isso apoiou fortemente sua escolha. Ele também se propôs ao produtor Yoshikawa a escrever todos os roteiros de Shaider por ter uma dívida de gratidão com Hajime Tsuburaya, que o apoiou muito desde que começou em Ultra Q

Uehara descreve Hiroshi como um jovem bonito, quase um menino, "cuja bela aparência fazia transparecer sua boa criação". Segundo ele, um dos primórdios dos chamados ikemen (termo usado para denominar os "caras bonitos") de agora. Mas os dois só se encontraram na festa de encerramento, pois o roteirista intencionalmente o evitava para que não houvesse intimidades que pudessem influenciar seu trabalho e já tinha uma política de nunca visitar os sets de filmagens.

Anos mais tarde, Hiroshi acabou adoecendo depois de ser levado por seus colegas atores para beber todas as noites e teve que retornar para a Tsuburaya Productions. Nisso, ele conseguiu um papel em Ultraman Dyna como o oficial Miyata. Foi nessa época que Hiroshi telefonou a Uehara dizendo "Sensei ("mestre")! Por favor, escreva mais uma história!". O roteirista havia escrito o episódio A Estrela de Ultra em Ultraman Tiga, com Hiroshi fazendo o papel de seu pai Hajime, e pensando nisso fez o episódio 45, チュラサの涙 (CHURASA no namida, ou "A lágrima de Churasa"), protagonizado pelo oficial Miyata. Hiroshi ficou muito contente e pediu mais um episódio, mas esse acabou sendo o único.

Ele também fala da última vez em que viu Hiroshi. Uehara tinha passado na Tsuburaya Productions para tratar de um assunto e ao ir embora, ouviu alguém chamá-lo: "SENSEI!". Era Hiroshi, já bastante debilitado pela doença e que já não tinha mais a aparência de quando ele era o Shaider. Uehara perguntou preocupado se Hiroshi estava bem e ele respondeu que estava se recuperando e por isso estava se esforçando para ficar bom logo. Eles se despediram e mais ou menos um mês depois, Hiroshi acabou falecendo. Uehara conta que o "SENSEI!" de Hiroshi nunca mais saiu de seus ouvidos e que provavelmente essa foi sua última mensagem ao roteirista. 

12 comentários:

  1. Grande Usys! Fiquei sabendo de mais coisas do meu roteirista de tokusatsu favorito. Eu certamente admiro a criatividade dele por ter escrito vários episódios emocionantes e divertidos de tantas séries que acompanhei. No entanto, é o profissionalismo dele que nos faz ver como ele conseguiu se manter no olho do furacão por tanto tempo. Os Ultras clássicos, os Metal Heroes, os Sentai clássicos, tudo teve sua participação. E em Kamen Rider, fez alguns roteiros para o Black (os primeiros são uma obra de arte) e escreveu o Kamen Rider J.

    O episódio que ele escreveu para o Tiga foi memorável e agora, lendo seu texto, fiquei curioso pra ver o que ele fez para o Dyna).

    Obrigado por compartilhar mais informações preciosas aqui no Anexo.
    Abraço!

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    1. Obrigado, Alexandre Nagado!

      Esse foi provavelmente o primeiro nome que eu vi quando passei a prestar atenção nos créditos dos seriados, e o mais frequente.
      Nessas entrevistas, deu para ver bem qual o seu posicionamento na hora de escrever histórias. E também deu para ver o tamanho da influência de Eiji Tsuburaya em várias séries de Super Heróis, cujos ensinamentos foram passados através do Uehara. Vejo também que Hiroshi Tsuburaya não o chamava de "sensei" à toa.

      Esse episódio do Dyna é muito bom. Uehara fez o personagem do Hiroshi ir para julgamento devido a um erro que ele cometeu e tem que provar sua inocência. Dá para ver por que o Hiroshi gostou tanto. Ele até fez umas cenas de ação.

      Susumu Yoshikawa e Katsushi Murakami também tem histórias legais sobre os Metal Heroes. Estou tentando compilar para fazer uma futura matéria.

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  2. Antes de mais nada, gostaria muito de agradecê-lo por ter trazido essas informações sobre o inigualável Shozo Uehara.

    Sempre tive muita curiosidade e respeito por escritores de séries, filmes e desenhos, prestando muita atenção nos créditos.

    No caso de tokusatsu a história era um pouco diferente. Quando acompanhava as séries pela tevê nos anos 80 e 90 eu nem sabia por onde começar a procurar o nome dos escritores em meio àquele monte de símbolos que pareciam alienígenas para mim - aliás, a primeira vez que li sobre o nome de um roteirista japonês foi em um texto do Nagado sobre Jaspion na revista Herói.

    Quando tive acesso a internet no início da década passada, achei uma página japonesa com os guias de episódios, e aí fiz a festa, fazendo uma relação de todas as séries que tinha visto para saber quem havia escrito cada episódio. E depois comecei a fazer com as produções que ainda eram inéditas para mim.

    O que me fascina é como alguns escritores, mesmo com a pesada interferência da Bandai, da própria Toei (especialmente no caso das séries mais recentes, envolvidas em grande números de crossovers) e de outros elementos, conseguem dar voz aos personagens e construir tramas muitas vezes complexas. Alguns roteiristas, como Uehara, Arakawa e Toshiki Inoue, por exemplo, possuem estilos e temas bem identificáveis).

    Voltando a falar especificamente sobre o Uehara, dava para perceber alguns temas que ele gostava de abordar. Em vários casos ele fez críticas à sociedade humana, como a ganância/comodismo (Jaspion 40, Spielban 12), a aparente falta de perspectiva dos jovens japoneses (Shaider 25, Jaspion episódio 24), entre outros.

    Outra informação interessante postada é a de que Shaider é a série favorita do Naruhisa Arakawa. Sempre achei que o Arakawa era o sucessor legítimo do Uehara (os sentais em que ele foi roteirista chefe - Abaranger, Dekaranger e Gokaiger - prestam várias homenagens ao mestre).

    O trabalho do Arakawa com os policiais do espaço - o filme Gokaiger vs Gavan e os especiais Sharivan e Shaider Next Generation - foi um belo exemplo de passagem de tocha. Uma pena que o filme do Gavan não tenha sido escrito por ele.

    Desculpe se me estendi muito, mas o assunto realmente me deixou empolgado. Uehara é responsável por metade do meu top 10 de episódios de tokusatsu de todos os tempos), e qualquer menção a ele já é motivo de enorme felicidade.

    Novamente, muito obrigado!

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    1. Obrigado, Ricardo!

      Eu já via o nome do Uehara na tela nos seriados da Toei, mas não tinha idéia da grandeza dele. E só mais tarde fiquei sabendo que ele já me emocionava desde as séries Ultra. O preconceito humano foi bem abordado naquele episódio de O Regresso de Ultraman do menino humano e o velho alienígena.

      Uma curiosidade é que Naruhisa Arakawa já enfrentou problemas porque no começo o estilo dele era muito parecido com o do Uehara, de quem de fato ele recebeu muita influência. Ele levou uma bronca do Susumu Yoshikawa, que disse que "já temos um Shozo Uehara e não precisamos de outro". Mas isso valeu e Arakawa se tornou o roteirista que conhecemos hoje. Por sinal um de meus favoritos. O trabalho dele em Akibaranger também é digno de nota.
      E é verdade. Foi feita mesmo uma passada de tocha com o fato dele ter feito trabalhos com os Policiais do Espaço. Nem tinha me ligado.

      E fico contente em saber que tem gente que conhece Shozo Uehara. Esse é sem dúvida um dos grandes nomes da história do entretenimento do Japão. Outro roteirista que eu gosto é o Takashi Yamada. Estou tentando reunir material sobre ele, mas é escasso. Acho que vou ter que colocar apenas as minhas impressões sobre cada trabalho dele.

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  3. Grande texto! Não conhecia seu blog, graças a recomendação da Tatisatsu no blog dela, li alguns artigos seus e gostei bastante. Durante um bom tempo me mantive distante de ler sobre tokusatsu de outras fontes que não o Alexandre Nagado, porém vi que você escreve muito bem e trás informações novas. Infelizmente a Tokunet está cheia de "estrelas" que acham que sabem de tudo, mas no fundo sempre dizem as mesmas coisas o que a grande maioria já sabe, então quando leio esse artigo sobre o grande roteirista Shozo Uehara, com informações que até o momento desconhecia, me trás bastante satisfação. Muito obrigado e conte sempre com minha visita. Abraços.

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    1. Obrigado, Jorge Hakaider!

      Uma coisa que aprendi é que nunca a gente vai saber de tudo e sempre vai surgir algum fato novo que algumas vezes desmente algum anterior. E um dos direcionamentos da Casa é o de trazer algo que ainda não foi dito. O chato é que algumas vezes os assuntos tratados são obscuros demais.

      Shozo Uehara foi um dos grandes nomes que fizeram o Tokusatsu. O Alexandre Nagado já tinha feito um bom trabalho sobre ele, mas acabei encontrando essas entrevistas com o Uehara contando sobre como ele faz seus trabalhos e achei que valia a pena mostrar para todos. Contar sobre um homem que sabia como fazer heróis. Um "sensei" de verdade.

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    2. Usys 222, estou enfrentando um problema ao tentar compartilhar seu blog no Facebook. Da primeira vez quando compartilhei esse texto sobre Shozo Uehara, alguns dias depois o Facebook deletou do nada, alegando que eu estava compartilhando um "link suspeito". Questionei com eles mas até agora não obtive resposta. Tentei compartilhar outro texto seu, mas dessa vez não deixam, sempre dá um erro desconhecido. Muito estranho.

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    3. Coisa estranha. Será porque o blog está como HTTPS? Realmente não dá para entender os critérios das redes sociais. No Twitter funciona direitinho...

      Vou experimentar desativar o redirecionamento para HTTPS. Vamos ver o que acontece.

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. mais um ótimo texto. obrigado, não imaginava tanta coisa interessante sobre essa artista.

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    1. inclusive tenho o desejo que ver esses tão amados heróis enlatados, sou de uma época bem posterior à exibição desses shows, e por já ter tanta coisa na frente não consigo ver, mas um dia cumpro com esse desejo, Jaspion, Jiban e Jiraya, tem coisas que eu acho visualmente incríveis.

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    2. Obrigado, André.
      Se for ver um episódio de Metal Hero recomendo o 20 de Solbrain, escrito pelo Takashi Yamada. Lá dá para ver que desde essa época ele não dava trela, mesmo em um programa para crianças.

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Peço que os comentários sejam apenas sobre assuntos abordados na matéria. Agradeço desde já.

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