Saudações.
Desta vez vou falar um pouco sobre a Brother Noppo, que gerou roteiristas de grande participação em várias obras de Anime e Tokusatsu.
A Brother Noppo foi uma companhia de roteiristas fundada por Takao Koyama, um dos grandes nomes do ramo no Japão. Ele mesmo se auto-intitulava "O Maior Roteirista da Ásia", mas não devido ao seu talento ou habilidade, e sim por sua estatura avantajada de 1,94 m de altura.
Koyama começou sua carreira na Tatsunoko Production em 1972, em um episódio de Gatchaman e mesmo depois de sair da empresa em 1975, trabalhou para ela nas séries Time Bokan, pelas quais ele tem grande apreço. Em Yattodetaman havia um personagem baseado no roteirista, o operador de câmera Koyama, que era tão grande que só aparecia do pescoço para baixo por não caber na tela. Ele figura no especial em vídeo de 1993, Time Bokan Oudou Fukko, dublado pelo próprio Koyama e fez uma aparição em Yoru no Yatterman.
Seu principal ponto de atuação era a Tatsunoko, como em Shurato, mas Koyama também trabalhou como freelancer em quase todas as grandes empresas de Anime como a Toei, a Sunrise e a Pierrot, deixando seu nome em várias obras famosas como Dragon Ball (primeira série e Z), Dr. Slump, Saint Seiya (Cavaleiros do Zodíaco), Mashin Hero Wataru, Urusei Yatsura (A Turma do Barulho), Slayers e Don Dracula. E em muitas delas foi o Compositor de Série.
Além de escrever, Koyama também tinha interesse em descobrir e desenvolver novos talentos para o ramo. Assim, em 1986, ele criou o Anime Scenario House, uma escola para roteiristas do qual saiu gente como Naruhisa Arakawa, altamente conhecido no Anime e no Tokusatsu, e Satoru Akahori, prolífico roteirista e escritor nos anos 1990, criador das séries Saber Marionette em conjunto com Hiroshi Negishi. E em 1988, Koyama fundou a Brother Noppo, sendo que o nome foi tirado de sua fisionomia (のっぽ, Noppo, jeito informal de se referir a uma pessoa de estatura alta). Koyama seria o "pai" dos roteiristas, que seriam todos "irmãos", e daí o "Brother" (então deveria ser "Brothers"?). Arakawa e Akahori foram membros fundadores, junto com Yumi Kageyama e Hiroyuki Kawasaki.
De lá surgiu mais gente de renome, entre eles, Reiko Yoshida (Popolocrois, Girls und Panzer, K-On!, Violet Evergarden, Saint Seiya Omega 1ª Temporada), Masaharu Amiya (Those who hunt Elves, CLAMP School Detectives, Sister Princess), Jukki Hanada (Rozen Maiden, Steins; Gate, Love Live!), Tsuyoshi☆Tamai (Million Arthur, Pastel Memories), Katsuyuki Sumisawa (Gundam Wing, Corrector Yui, InuYasha, NARUTO), Yoshimi Narita (séries Precure, Saint Seiya Omega 2ª Temporada, Aikatsu Stars!), Junko Koumura (séries Super Sentai, séries Kamen Rider, séries Precure) e o próprio filho do roteirista, Makoto Koyama, que conta um pouco sobre como era a Brother Noppo em seu Blog.
Makoto frequentava desde criança o lugar, que ficava no primeiro andar de um prédio velho, bem "da Era Showa", sendo que no térreo havia um karaokê. A sala da Brother Noppo era pequena, bagunçada, cheirando a cigarro, com vários brinquedos e videogames espalhados. A sala de banhos, que não era usada, estava cheia de revistas como a Shonen Magazine e a Shonen Jump, fornecidas pelas editoras. Ou seja, um lugar não muito limpo ou agradável. Mas para Makoto, era um "Mundo de Sonhos" com "pessoas únicas, que não se esqueciam de como era ser criança".
Segundo Makoto, seu pai sempre dizia que não conseguiria deixar "dinheiro" como herança para ele e sua irmã, mas sim "experiência". E que como roteirista, sua intenção também não era fazer "dinheiro", mas "pessoas". Muitos tachavam Koyama de "tolo", por querer desenvolver novos roteiristas, pois isso significaria trazer mais concorrentes para o mercado. Mesmo assim, ele insistiu em plantar suas sementes, que deram frutos.
A partir de 1990, a Brother Noppo se tornou uma empresa de Sociedade Limitada, passando a agenciar roteiristas. Em 01/08/2014, todos os roteiristas ligados à Noppo se tornaram freelancers e ela se tornou uma empresa pessoal de Koyama. E em 31/03/2016 a Brother Noppo encerrou suas atividades, conforme anunciado em sua página oficial.
Takao Koyama atualmente está afastado do ramo de roteiros e se converteu à seita Sukyo Mahikari, se tornando um de seus divulgadores. Seu filho Makoto está na ativa e participou de Saint Seiya Omega, Happiness Charge Precure! e Dragon Ball Super, sendo que curiosamente, duas dessas séries são continuações das obras em que seu pai trabalhou. E os outros "filhos" do "Maior Roteirista da Ásia (em tamanho)" estão lá, atuantes. ajudando a sustentar a indústria do Anime e do Tokusatsu. Segundo Makoto, todos ainda lhe são gratos e tratam com carinho o seu "pai".
Extra: O Filho de Dragon Ball
Makoto Koyama conta em seu Blog várias histórias interessantes sobre seu pai e de como era ser o filho de um roteirista. O título é realmente "O Filho de Dragon Ball", se referindo à obra pela qual seu pai é mais conhecido.
Desde que teve noção de mundo, Makoto estranhava o fato de seu pai sempre dormir de dia enquanto os pais de seus colegas saíam para trabalhar. Por isso, ele achava que tinha um pai vagabundo e preguiçoso. Mas mais tarde, Makoto descobriu que era porque Takao (e, na verdade, muitos roteiristas) produzia melhor à noite, quando não havia barulho e as crianças já estavam dormindo. Ainda, nessas noites eram travadas "batalhas solitárias", tendo que lidar com prazos e por isso sempre havia uma tensão no ar. Era preciso manter silêncio na hora de comer e ao passar pelo quarto de seu pai, que estava sempre tentando ter alguma ideia. E ao falar de algo que aconteceu na escola, ou Makoto era ignorado ou levava uma repreensão, sendo chamado de "Bakayarou!" (algo como "bobo" ou "idiota").
Aliás, "Bakayarou!" era a grande mania de Takao, que sempre falava essa palavra para expressar suas emoções, até mesmo quando estava contente ou triste. E Makoto sempre era chamado assim por seu pai. Nisso, ele podia contar com sua mãe, que era bondosa e o protegia... ou ao menos era o que o menino pensava até ouvir dela que "de tanto Takao o chamar de bobo, Makoto ficou bobo de verdade".
De fato, ele conta que sua família era bem estranha. Um caso engraçado que Makoto conta é quando ele pegou sarampo na época do Jardim da Infância. Satoru Akahori, um dos discípulos de seu pai, emprestou para ele um Famicom (Family Computer, o nosso Nintendo Entertainment System), que era a grande novidade na época. Era para entreter o menino, só que ele mesmo nunca jogou e sim seu pai, que era vidrado em Dragon Quest, e sua mãe, que adorava Super Mario Brothers. Ela até chegou a acordar o menino, que ainda estava adoentado, para vê-la jogar a última fase... e perder, sem direito a Saves, que não existiam na época.
Sua irmã mais velha, Hitomi, era agressiva, sempre implicando com o menino, lhe tomando seus pertences. Era dito que ela tinha puxado o pai, que era grosseiro e Makoto a mãe, que era tranquila. Um dia, para se vingar, em um jogo de corrida de cavalos, ele deu o nome da irmã para dois deles. O plano seria fazê-los perder da maneira mais miserável possível. Só que no fim, os cavalos acabaram se tornando os maiores campeões de seu time e o plano foi por água abaixo.
Mas tudo isso tinha suas compensações, pois eram mandados produtos relacionados às obras em que Takao trabalhava, como brinquedos, cards e jogos. E até mesmo um autógrafo do próprio Akira Toriyama, criador de Dragon Ball. Isso sem falar na alegria e no orgulho de ver uma história escrita por seu pai na televisão. O menino também tinha o privilégio de ir às pré-estreias dos especiais de cinema escritos por Takao de graça, furando a fila, junto com pessoal do alto escalão, como o produtor Kozo Morishita, que mais tarde se tornaria presidente da Toei Animation... e cometendo a audácia de dizer na cara dele que achou que o filme não teve muita graça.
Makoto também teve a oportunidade de ver um estúdio de dublagem, que era bem desinteressante, pois só havia pessoas falando, com esboços de desenho no fundo, e não os trabalhos prontos. Nisso, um dos dubladores, um "tiozinho", veio falar com o menino e lhe perguntou se ele gostava do Nappa de Dragon Ball Z. Makoto respondeu que não, que o detestava, e o ator, com um sorriso lhe disse "Por que? Ele é o mais forte de todos" e deu um brinquedo, um chaveirinho que emitia sons ao se apertar botões, que fez Makoto mudar de opinião. Esse "tiozinho" era ninguém mais ninguém menos que Shozo Iizuka, divino dublador que fez as vozes de vários chefes vilões como o Satan Goss de O Fantástico Jaspion, e também do Nappa. Nessa ele viu que "o pior dos vilões", na verdade era "um tiozinho bondoso".
Mesmo assim, Makoto tem poucas lembranças com seu pai quando era menino. Takao nunca lhe ensinou sobre uma lição de casa e nem praticou esportes junto com ele. Mas um dia, Takao, fã dos Giants, o chamou para ver uma partida de beisebol. Makoto ficou tenso, pois não sabia como falar com seu pai, que sempre esbravejava. Takao então disse ao menino que esperasse em um lugar da arquibancada e lhe trouxe um lanche com um sorvete. Foi nessa que ele sentiu uma proximidade com seu pai.
Houve uma outra vez em que Makoto quis vender um jogo usado, que estava sendo negociado a um bom preço. Mas estava nevando fortemente e Takao tentou convencê-lo a ir outro dia. O menino insistiu e os dois então saíram enfrentando o frio intenso e a neve, demorando uma hora pra completar uma jornada que normalmente duraria apenas 15 minutos, até conseguirem chegar à loja de jogos usados e vender. Na volta, Takao o levou para um restaurante para comer soba (um tipo de macarrão japonês) e se aquecerem. Makoto conta que esse foi o soba mais gostoso que ele comeu na vida, pois ele se lembra vagamente de ter visto seu pai sorrir nessa hora.
Fora isso, tem muitas outras histórias muito engraçadas no Blog, como quando Takao lhe ensinou a fazer poemas Haiku (Haikai) e Senryu, com resultados desastrosos para sua mãe. Tem ainda as vezes em que ele abusou de seus privilégios e acabou se dando mal, com isso aprendendo que "o que vem fácil vai fácil" e que "nada vem de graça". Ou quando se encontrou com Ryo Horikawa, e pôde ouvir (os equivalentes a) "Seu Verme!" e "Corrente de Andrômeda!" do próprio ator original que foi o Vegeta e o Shun de Andrômeda. Está em japonês, mas recomendo a leitura para quem puder.
Torço para que um dia, Makoto Koyama alce voos e um dia se torne um grande roteirista. Não como seu pai, e sim como ele mesmo. Ele teve a benção de Masako Nozawa, que ao saber que Makoto escreveu para Dragon Ball Super, disse: "Parece até Goku e Gohan!".
A partir de 1990, a Brother Noppo se tornou uma empresa de Sociedade Limitada, passando a agenciar roteiristas. Em 01/08/2014, todos os roteiristas ligados à Noppo se tornaram freelancers e ela se tornou uma empresa pessoal de Koyama. E em 31/03/2016 a Brother Noppo encerrou suas atividades, conforme anunciado em sua página oficial.
Takao Koyama atualmente está afastado do ramo de roteiros e se converteu à seita Sukyo Mahikari, se tornando um de seus divulgadores. Seu filho Makoto está na ativa e participou de Saint Seiya Omega, Happiness Charge Precure! e Dragon Ball Super, sendo que curiosamente, duas dessas séries são continuações das obras em que seu pai trabalhou. E os outros "filhos" do "Maior Roteirista da Ásia (em tamanho)" estão lá, atuantes. ajudando a sustentar a indústria do Anime e do Tokusatsu. Segundo Makoto, todos ainda lhe são gratos e tratam com carinho o seu "pai".
Extra: O Filho de Dragon Ball
Makoto Koyama conta em seu Blog várias histórias interessantes sobre seu pai e de como era ser o filho de um roteirista. O título é realmente "O Filho de Dragon Ball", se referindo à obra pela qual seu pai é mais conhecido.
Desde que teve noção de mundo, Makoto estranhava o fato de seu pai sempre dormir de dia enquanto os pais de seus colegas saíam para trabalhar. Por isso, ele achava que tinha um pai vagabundo e preguiçoso. Mas mais tarde, Makoto descobriu que era porque Takao (e, na verdade, muitos roteiristas) produzia melhor à noite, quando não havia barulho e as crianças já estavam dormindo. Ainda, nessas noites eram travadas "batalhas solitárias", tendo que lidar com prazos e por isso sempre havia uma tensão no ar. Era preciso manter silêncio na hora de comer e ao passar pelo quarto de seu pai, que estava sempre tentando ter alguma ideia. E ao falar de algo que aconteceu na escola, ou Makoto era ignorado ou levava uma repreensão, sendo chamado de "Bakayarou!" (algo como "bobo" ou "idiota").
Aliás, "Bakayarou!" era a grande mania de Takao, que sempre falava essa palavra para expressar suas emoções, até mesmo quando estava contente ou triste. E Makoto sempre era chamado assim por seu pai. Nisso, ele podia contar com sua mãe, que era bondosa e o protegia... ou ao menos era o que o menino pensava até ouvir dela que "de tanto Takao o chamar de bobo, Makoto ficou bobo de verdade".
De fato, ele conta que sua família era bem estranha. Um caso engraçado que Makoto conta é quando ele pegou sarampo na época do Jardim da Infância. Satoru Akahori, um dos discípulos de seu pai, emprestou para ele um Famicom (Family Computer, o nosso Nintendo Entertainment System), que era a grande novidade na época. Era para entreter o menino, só que ele mesmo nunca jogou e sim seu pai, que era vidrado em Dragon Quest, e sua mãe, que adorava Super Mario Brothers. Ela até chegou a acordar o menino, que ainda estava adoentado, para vê-la jogar a última fase... e perder, sem direito a Saves, que não existiam na época.
Sua irmã mais velha, Hitomi, era agressiva, sempre implicando com o menino, lhe tomando seus pertences. Era dito que ela tinha puxado o pai, que era grosseiro e Makoto a mãe, que era tranquila. Um dia, para se vingar, em um jogo de corrida de cavalos, ele deu o nome da irmã para dois deles. O plano seria fazê-los perder da maneira mais miserável possível. Só que no fim, os cavalos acabaram se tornando os maiores campeões de seu time e o plano foi por água abaixo.
Mas tudo isso tinha suas compensações, pois eram mandados produtos relacionados às obras em que Takao trabalhava, como brinquedos, cards e jogos. E até mesmo um autógrafo do próprio Akira Toriyama, criador de Dragon Ball. Isso sem falar na alegria e no orgulho de ver uma história escrita por seu pai na televisão. O menino também tinha o privilégio de ir às pré-estreias dos especiais de cinema escritos por Takao de graça, furando a fila, junto com pessoal do alto escalão, como o produtor Kozo Morishita, que mais tarde se tornaria presidente da Toei Animation... e cometendo a audácia de dizer na cara dele que achou que o filme não teve muita graça.
Makoto também teve a oportunidade de ver um estúdio de dublagem, que era bem desinteressante, pois só havia pessoas falando, com esboços de desenho no fundo, e não os trabalhos prontos. Nisso, um dos dubladores, um "tiozinho", veio falar com o menino e lhe perguntou se ele gostava do Nappa de Dragon Ball Z. Makoto respondeu que não, que o detestava, e o ator, com um sorriso lhe disse "Por que? Ele é o mais forte de todos" e deu um brinquedo, um chaveirinho que emitia sons ao se apertar botões, que fez Makoto mudar de opinião. Esse "tiozinho" era ninguém mais ninguém menos que Shozo Iizuka, divino dublador que fez as vozes de vários chefes vilões como o Satan Goss de O Fantástico Jaspion, e também do Nappa. Nessa ele viu que "o pior dos vilões", na verdade era "um tiozinho bondoso".
Mesmo assim, Makoto tem poucas lembranças com seu pai quando era menino. Takao nunca lhe ensinou sobre uma lição de casa e nem praticou esportes junto com ele. Mas um dia, Takao, fã dos Giants, o chamou para ver uma partida de beisebol. Makoto ficou tenso, pois não sabia como falar com seu pai, que sempre esbravejava. Takao então disse ao menino que esperasse em um lugar da arquibancada e lhe trouxe um lanche com um sorvete. Foi nessa que ele sentiu uma proximidade com seu pai.
Houve uma outra vez em que Makoto quis vender um jogo usado, que estava sendo negociado a um bom preço. Mas estava nevando fortemente e Takao tentou convencê-lo a ir outro dia. O menino insistiu e os dois então saíram enfrentando o frio intenso e a neve, demorando uma hora pra completar uma jornada que normalmente duraria apenas 15 minutos, até conseguirem chegar à loja de jogos usados e vender. Na volta, Takao o levou para um restaurante para comer soba (um tipo de macarrão japonês) e se aquecerem. Makoto conta que esse foi o soba mais gostoso que ele comeu na vida, pois ele se lembra vagamente de ter visto seu pai sorrir nessa hora.
Fora isso, tem muitas outras histórias muito engraçadas no Blog, como quando Takao lhe ensinou a fazer poemas Haiku (Haikai) e Senryu, com resultados desastrosos para sua mãe. Tem ainda as vezes em que ele abusou de seus privilégios e acabou se dando mal, com isso aprendendo que "o que vem fácil vai fácil" e que "nada vem de graça". Ou quando se encontrou com Ryo Horikawa, e pôde ouvir (os equivalentes a) "Seu Verme!" e "Corrente de Andrômeda!" do próprio ator original que foi o Vegeta e o Shun de Andrômeda. Está em japonês, mas recomendo a leitura para quem puder.
Torço para que um dia, Makoto Koyama alce voos e um dia se torne um grande roteirista. Não como seu pai, e sim como ele mesmo. Ele teve a benção de Masako Nozawa, que ao saber que Makoto escreveu para Dragon Ball Super, disse: "Parece até Goku e Gohan!".
Matéria incrível e muito bacana! Cada situação que o garoto passou... Tenho amigos em situação parecida, que trabalham melhor à noite e dormem durante o dia. Acho bem esquisita essa situação do filho não lidar muito bem com o pai, sendo os dois completamente estranhos um ao outro.
ResponderExcluirBacana a ideia de ganhar pessoas e não dinheiro. Pensamento nobre! Legal também conhecer um dos nomes e seus feitos em diversas obras que assisti!
Obrigado, Adelmo!
ExcluirEsse é mais um daqueles nomes que merecem reconhecimento por seus méritos e por sua contribuição. Pode não ter sido o melhor pai de todos, mas pensou em seus filhos, incluindo os "postiços". Só de ver essa lista de roteiristas já é motivo de agradecer a ele, que direta ou indiretamente nos trouxe várias alegrias.
Agora pegar o videogame que era pro menino foi maldade. Maldade da grossa. Hi hi hi.
Takao Koyama é fodástico! Com certeza a indústria dos animes não seria a mesma sem ele, o cara se dedicou muito e foi importante para a carreira de uma galera. Pena que ele se afastou do ramo. E eu não fazia ideia de que agora ele era da Sukyo Mahikari.
ResponderExcluirPior que o Koyama era tão dedicado ao trabalho que isso acabou meio que nublando sua interação com o Makoto. Parece ele tem certa dificuldade em expressar seus sentimentos de pai.
Pelo visto histórias não faltam na vida do Makoto hehehehe! O cara conta coisas bem divertidas, e coisas bonitas também, pois essas interações entre pai e filho podem parecer pequenas, mas são muito significativas.
Ter a própria carreira sem se associado ao nome do pai vai ser complicado mesmo, vamos ver se o Makoto consegue se destacar por seu próprio estilo.
Obrigado, Ronin!
ExcluirEsse é mais um daqueles que fizeram a história da Cultura Pop Japonesa, mas que por aqui só é conhecido por Saint Seiya e Dragon Ball (o que não é coisa pequena, diga-se de passagem). Só de olhar para os roteiristas que ele criou me faz lembrar dos seus Guias de Temporada. Sempre tem pelo menos um que foi da Brother Noppo.
Acho que o Takao Koyama viu que fez o suficiente e deixou bastante pessoal treinado para ir buscar sua verdade. Mas acho que se ele não fizesse isso, ia cair na tentação de fazer pregações, o que poderia comprometer as histórias.
Takao Koyama é o típico "pai japonês", que acabou dando prioridade ao trabalho, mas pelo menos ele nunca deixou faltar nada para os filhos. E deu uma boa educação, com aquilo sobre "dinheiro", "experiência" e "pessoas"... ou quase, já que ele também soube ser FDP com o filho.
As histórias de família do Makoto são bem engraçadas, e ele sabe contar bem, o que atesta seu talento. Ele não é ruim, mas ainda não conseguiu algo grande e nem o posto de Compositor de Série. Agora é saber como usar suas habilidades. E torço por ele, sim. Gostei de seu trabalho em Omega e Happiness Charge.