domingo, 14 de janeiro de 2024

おでかけ子ザメ - Odekake Kozame - Penguin Box

Saudações.

Desta vez vou falar do mangá おでかけ子ザメ (Odekake Kozame, algo como "O Pequeno Tubarão sai para passear"), de autoria de Penguin Box, e foi adaptado para anime pela ENGI.


"Na cidade Yauo, que tem um certo clima nostálgico, começa mais uma pequena grande aventura de Kozame-chan.

No verão, ele toma um refrigerante ou um sorvete.
Faz ginástica em grupo e vai nas barracas dos festivais.
E também em um lugar especial indicado por seus amigos.
O mundo aos olhos do Pequeno Tubarão
É assim, brilhante!
Pequenas histórias com um tom retrô e um tanto sentimentais
Mas cheias de calor e conforto."

(Tradução rudimentar do prefácio)



O mangá conta as pequenas aventuras de Kozame-chan, que como seu nome diz, é um pequeno tubarão que sai para passear pela cidade Yauo, mais tarde indo visitar outros lugares. No meio do percurso, o tubarãozinho vai se maravilhando com várias coisas, fazendo novos amigos e espalhando a felicidade por onde quer que vá. E são coisas bem triviais, como é descrito no prefácio.

Quase ninguém estranha o fato dele ser um tubarão andando na superfície. Tanto que ele brinca com as crianças, como Aoi, uma menina estudiosa que faz as vezes de irmã mais velha para o trequinho. Tem Wataru, que gosta de jogos e de colecionar bonecos de dinossauros. E Kousaku, menino habilidoso, que cria vários brinquedos usando materiais usados, como caixas de leite vazias ou lixeiras

Os adultos também gostam dele, como o misterioso "moço do abacaxi", que dá gostosuras para o tubarãozinho, às vezes usando uma máscara de um Hyottoko. Ou o Sr. Yutaka, dono de uma loja de brinquedos, assim como a vovó, que o trata como neto. E ainda tem o "Moicano", com um visual punk, que parece ser um revoltado, mas se revela um jovem bom que dá valor aos seus pais que moram longe.

Kozame-chan tem ainda vários amigos na natureza, como o sapinho Kaeru-chan e o lagartinho Tokage-chan (ambos são traduções diretas), sendo que estes são os mais próximos. Tem ainda a Família Ganso, a Familia Pato, além de seres míticos como os Irmãos Tsuchinoko, a raposa Kitsune-chan, o seu sósia-coelho Usame-chan, além do peixe-pescador Ankou-chan.


Um Enorme Coração

A autoria do mangá é de Penguin Box, que até agora nunca fez aparições em público e não se sabe se é homem ou mulher. Sua especialidade era fazer gifs animados e ilustrações com personagens fofinhos, publicando seus trabalhos no X (antigo Twitter). E um dia, em 21/06/2021, publicou uma historinha do tubarãozinho indo ao cinema que teve bastante aceitação e repercussão, motivando a criar mais e mais histórias com esse personagem.

Em uma entrevista à revista Da Vinci, Penguin Box conta que teve essa ideia ao conversar com Sekitora, que é editor(a?) na Kadokawa, ao se perguntar se não havia algo que agradasse aos leitores. E daí, Sekitora sugeriu desenhar histórias em quadrinhos. Nisso, no meio das conversas, surgiu uma das premissas do mangá, que é o Pay Forward, ou seja, espalhar a bondade, criando uma enorme corrente de bem.

E é o que o tubarãozinho faz. Kozame-chan é altamente simpático e generoso, compartilhando coisas que ele acha bonitas ou comidas gostosas com outras pessoas. E ele não é só simpático, como é empático, também. Mesmo não sendo humano, consegue ver quando alguém está triste, doente ou com dificuldades e não consegue deixar de lado, oferecendo ajuda e apoio. Pode-se dizer que o tubarãozinho é um pequeno Deus da Felicidade.

Em outras palavras, ele é a encarnação do Bem. Ou melhor, se a Bondade existe, ela tem o formato de um Pequeno Tubarão. Tem um episódio que resume o caráter do Kozame-chan em que ele vai à casa de Wataru e os dois resolvem comprar raspadinha de gelo. O menino fica doente e a avó de Wataru dá ao tubarãozinho um dinheiro para que pelo menos ele vá comer. Claro que Kozame-chan não vai deixar assim, mas...

Isso sem falar que o trequinho tem muita sorte. Em muitas ocasiões ele acerta o bolão e ganha desde um refrigerante extra em uma máquina de vendas até uma tonelada de medalhas em uma slot machine. E Kozame-chan não só tem sorte como também sorte. Toda loja que ele vai, de alguma forma acaba prosperando devido a alguma ação do tubarãozinho, que ora dá uma ideia para um novo produto ou simplesmente chama clientes como se fosse um Maneki Neko, o "gato da sorte" japonês.


Por que um Tubarão?

Kozame-chan tem um visual bem simples, apenas um pequeno tubarão com um lençol amarrado no pescoço, de cor verde com estampas em espiral, bastante comum no Japão. E é um design muito bem feitinho, com formas arredondadas. Um personagem do próprio mangá aponta esse aspecto, como "um visual que a gente fica com vontade de ficar olhando por um bom tempo".

Dentro do lençol, o tubarãozinho carrega suas coisas preciosas, como conchas e corais, além de objetos úteis como lenços ou lanches. O trequinho não tem pernas, se locomovendo com pulinhos, e não tem problemas em respirar fora da água. Também não tem mãos, mas suas barbatanas podem não só segurar objetos como também fazer trabalhos manuais com habilidade, como um barquinho de grama para seus amiguinhos.

Realmente, um grande ponto do mangá é o fato do personagem ser um tubarão. As histórias até fariam sentido se ele fosse uma foca ou um golfinho ou um cachorro, mas não seria a mesma coisa, não surtiria o mesmo efeito. Penguin Box aponta que essa era a intenção, já que um tubarão geralmente tem a imagem de um ser hostil, um predador feroz, mas que na verdade é inesperadamente pacato e calmo. Essa sensação de estranheza é o que faz Kozame-chan ser interessante.

Penguin Box conta que escolheu um tubarão por influência de desenhos estrangeiros como o francês Zig e Sharko e o coreano Baby Shark: O Grande Show. Uma curiosidade é que muitos fãs de fora do Japão chamam Kozame-chan de "Baby Shark", o que é bastante apropriado.

E ainda, a intenção era a de criar impacto, pois se trata de um animal marinho que não poderia viver na superfície, mas que está lá andando pela cidade, o que é bem insólito. E não dá para saber o que ele está pensando, já que seus olhos não têm o brilho característico de personagens de desenhos, a não ser quando se emociona. E a boca é toda preta, sem mostrar o que tem dentro. Seria mais ou menos como ver o E.T., de Steven Spielberg.

Kozame-chan fala em um idioma próprio, representado por símbolos como triângulos, círculos, quadrados, estrelas e flores. Mesmo assim, ele entende a língua dos humanos e sabe ler. Em várias ocasiões, Kozame-chan vai à biblioteca da cidade onde lê livros e aprende várias coisas sobre as constelações e sobre os animais. Isso sem falar que o tubarãozinho tem muita imaginação, como quando ele sai em uma "pequena aventura".

Não há o que duvidar de sua bondade e pureza. Existe até uma história em que ele se encontra com um cientista que criou uma máquina tradutora, ainda que rudimentar. Nessa fica claro que Kozame-chan é o que parece, além de ser incrivelmente bem educado. Embora se inspire em um leviatã de um filme...


Ele veio do Mar?

O trequinho é bem comilão. Tanto que vira e mexe está comendo alguma coisa e muitas de suas historinhas são dele provando alguma comida nova. E ele consegue comer em enormes quantidades como um hambúrguer de várias camadas ou um parfait extra mega gigante. Mas ao contrário do que pode parecer, o que tubarãozinho mais gosta de comer é abacaxi. Pode ser in natura, gelado fatiado no palito, em rodelas ou mesmo curry dessa fruta. Ele adora. E dá uma sensação de conforto vê-lo comendo alguma coisa gostosa. Em tempo, aparentemente ele tem dinheiro e paga pelo que come, como dá para ver neste episódio. Só não é mostrado em outros episódios.

Outra coisa que sempre chama sua atenção são coisas com o formato ou motivo de tubarão e fica sempre contente ao encontrar alguma. Talvez por sentir falta de alguém como ele ou por simplesmente ver como um companheiro. Não se sabe exatamente o porquê dessa fixação por tubarões.

Também não é explicado de onde ele veio ou onde mora. Em todas as histórias, Kozame-chan já aparece andando pela cidade ou chegando na casa de alguém, onde é bem recebido. Ele parece não ter um objetivo a não ser passear e descobrir as coisas no mundo da superfície. Nem dá para saber se ele vem mesmo do mar, já que para nadar ele veste um maiô, e quando chove sai correndo para se abrigar. Mas isso não importa.


Para todas as idades

As historinhas são simples, triviais, e bem curtinhas que no começo tinham só quatro páginas cada. Penguin Box conta que fez isso para se adaptar ao modelo do X (antigo Twitter), em que só dá para mostrar quatro fotos de uma vez em cada postagem. Mas depois resolveu fazer historinhas um pouco mais longas, em threads, mas mesmo assim não pegam tanto tempo do leitor.

Penguin Box conta que nas primeiras histórias fazia com que Kozame-chan não sofresse e ficasse só na alegria, com momentos felizes. Mas depois de um tempo deu algumas "provações" pro tubarãozinho, em que ele também chorava e ficava triste, mas sempre terminando bem, com isso aumentando a gama de histórias. E comenta que um dos segredos de Odekake Kozame é realmente de não ser "açucarado" em demasia. É feliz, mas não é enjoativo. Inclusive tem algumas histórias com um certo tom melancólico, com encontros momentâneos seguidos de inevitáveis despedidas, porém mostrando que as boas lembranças ficam.

A arte é bem agradável de se ver, parecendo mais um livro de ilustrações infantil. É só que por alguma razão, os ideogramas não vem com a leitura em Hiragana ou Katakana, típico de livros voltados a crianças.

Mesmo assim não é preciso ser criança para curtir. O mangá teve muita aceitação por adultos, trabalhadores, cansados devido a jornadas estafantes, que precisam de um conforto, um alívio, um alento depois de um dia duro. De um mangá em que é mostrando um mundo feliz em que todas as pessoas são boas. Não existe maldade e nem quem queira se aproveitar da bondade do tubarãozinho.


Tubarão de Respeito

Odekake Kozame fez um inesperado sucesso, sendo que mangá passou a ser publicado na revista mensal Aokishi (DER BLAUE RITTER, ou "O Cavaleiro Azul"), pela editora Kadokawa, com algumas revisões. E saíram compilados pelo selo KITORA, tanto em mídia física quanto digital, sendo que o primeiro volume está em sua oitava edição. As versões originais dos capítulos publicados na internet ainda estão disponíveis gratuitamente nas redes sociais de Penguin Box.

Devido ao sucesso do mangá foram lançadas linhas de produtos como pelúcias, adesivos e artigos de papelaria. Inclusive teve um estande especial na OIOI (Marui), uma das maiores franquias de lojas de departamentos do Japão. Também foi lançada uma edição limitada do sorvete Sundae Cup, o que rendeu uma simpática historinha promocional. E houve uma colaboração com o Sunshine Aquarium, com itens exclusivos. Na data desta matéria está em andamento uma com a Sanrio, pela segunda vez (aqui um mangá especial da primeira), além de muitas outras colaborações.

O mangá foi traduzido para o chinês e para o coreano. Quem sabe um dia não vem para cá? Traduzir não vai ser um trabalho difícil, já que os diálogos são curtos e simples. As versões impressas são totalmente coloridas e no final existem uns quadros falando dos personagens e das localidades visitadas pelo pequeno tubarão. E como extras, foram incluídas ilustrações com mais cores de Kozame-chan e seus amigos, reforçando o aspecto de um livro ilustrado.


Até a data desta matéria, estão disponíveis quatro volumes de 126 páginas de papel grosso, recheados de pura fofura. Bons para se ler antes de dormir e ter uma noite de sono tranquila ou para relaxar no dia-a-dia.


Anime

Em 01/08/2023 foi lançada uma versão em anime, feita pelo estúdio ENGI, mas não para a TV e sim para o YouTube, onde tem um canal específico para o desenho.


São esquetes de aproximadamente um minuto e meio cada, contando a vinheta de apresentação e o encerramento. São adaptações fieis do mangá, sendo que até agora só um deles foi dividido em duas partes.

O primeiro episódio ficou bem simpático, com um arranjo do tema de Tubarão, de John Williams logo no começo e Kozame-chan aparecendo de repente, com toda sua fofura. A bilheteira ganhou mais falas, convencendo o pequeno tubarão a ver o outro filme, não só com o chaveirinho de tubarão, mas também com palavras gentis, sem dizer que "não pode", o que demonstra o cuidado da equipe.


A direção é de Marina Maki, que fez um trabalho competente, compreendendo o espírito da obra. Não é por ser algo simples e de pouca duração que o anime foi feito displicentemente, como se fosse algo descartável. Deu para sentir uma direção sólida, com atenção a detalhes, fazendo de tudo para representar bem o mundo de Odekake Kozame, cheio de bondade e calor humano (mesmo sendo um tubarão). Maki comentou que adora o mangá e posso dizer que isso não foi da boca para fora. Poucas adaptações de mangá são feitas de forma tão perfeita.

A Composição de Série assim como os roteiros ficaram por conta de Hiroaki Nagashima, que mostra que também captou o espírito do mangá e conseguiu condensar ou estender as histórias para caberem no espaço de pouco mais de um minuto.

Um exemplo é o episódio 9, em que foram colocados mais detalhes para realçar a bondade do tubarãozinho, provando que até seu "diabinho interior" é desprovido de maldade. Vale a pena conferir a versão em mangá e a versão em anime para ver as diferenças.

No episódio 8 também tem uma cena com o trequinho ajudando um filhote de ganso a subir uma escada, que não tem no mangáE no 16, ao chupar um pirulito, fica segurando a embalagem sem jogar no chão, quando no mangá ela desaparece misteriosamente.

No Character Design, de Arisa Yoshii, Kozame-chan ganhou formas mais arredondadas, ficou mais rechonchudo, fofinho. É ela também quem cuida da Direção de Animação, feita com métodos convencionais, sem uso extensivo de computação gráfica. Inclusive com algumas cenas dinâmicas, como quando o sapinho Kaeru-chan pula e quase cai em um bueiro ou quando Kozame-chan aprende o que é fofura.

Não chama muito a atenção, mas a sonoplastia é bem feita, como no episódio 4, quando o tubarãozinho chega perto do refrigerador de sorvete e dá para ouvir o barulho do motor. As músicas, compostas por Yoshiaki Fujisawa, dão um ar aconchegante de calma, bondade e também de alegria, sendo que todas são bem escolhidas e colocadas de forma eficiente para dar o clima correto de cada cena. Trabalho do Diretor de Som Kisuke Koizumi e da Sonoplasta Akiko Mutou.



Para a voz de Kozame-chan, foi selecionada Kana Hanazawa, um dos grandes nomes do ramo. Hanazawa conta em uma entrevista que um dos quesitos da audição foi falar as frases que eram pedidas, porém na língua do tubarãozinho e inventando tudo por si mesma. No script só vinha algo como "〇△☆(como se estivesse contente)" e a única orientação era fazer uma voz fina.

Hanazawa comenta que leu o mangá antes e sentiu que Kozame-chan tinha o charme de uma criancinha. Então para fazer o teste viu vários vídeos de crianças de mais ou menos 2 a 3 anos de idade, fazendo uma pesquisa completa sobre o comportamento e o jeito delas falarem. Depois foi tentar entender o que a banca examinadora queria e ao terminar não sentiu que seria aprovada. Mas para sua surpresa, recebeu a notícia de que ganhou o papel.

A impressão que ela tem é que o personagem parece ter uma textura lisinha, macia e não áspera como os tubarões de verdade, além de ser bem fofinho. E que o tubarãozinho está sempre pensando em fazer alguma coisa de bom para alguém, logo partindo para a ação ao ter uma ideia.

Também é de autoria de Hanazawa a letra do tema de encerramento, よりみち (yorimichi, "uma passadinha no meio do caminho"), sendo que nos créditos aparece atribuído a Kozame-chan. Está todo na língua do tubarãozinho, que dança e canta tendo no alto enfeites de animais marinhos com um pedido quase impossível de "cantar todos juntos", com legendas em japonês. E gravar o encerramento foi o primeiro trabalho antes dos episódios de fato, sendo que a atriz ainda não tinha um plano de interpretação totalmente definido.  

Hanazawa até recebeu uma "letra" em japonês, que ela teria de passar para a língua do tubarãozinho. E então foi criando uma lista de palavras associando com cada "equivalente" em japonês, uma espécie de dicionário de "tubaronês". Essa lista é usada na gravação dos episódios e vai sendo revista e expandida. Realmente dá para perceber que Kozame-chan usa as mesmas "palavras" em determinadas situações, como por exemplo para saudações ou despedidas.

A canção foi composta e arranjada por baker, que conta que se inspirou no pop francês. Em tempo, é bom não pular o encerramento pois algumas vezes colocam algum elemento surpresa...


A versão inteira da canção está disponível no YouTube e também no Spotify.


No elenco de apoio estão Minami Kurisaka, Yurina Watanabe e Toshiki Watanabe, que interpretam as vozes de vários personagens de acordo com cada episódio. Kurisaka faz as vozes de Aoi, Wataru e Kaeru-chan. Yurina é Kousaku e Tokage-chan, que também tem um idioma próprio. Já Toshiki cuida dos personagens masculinos como o "moço do abacaxi" e o Sr. Yutaka. Todos eles mostram bastante versatilidade em seus papéis.

A ENGI é a mesma empresa que fez GAMERA:REBIRTH, disponível na Netflix. E de fato, até foi feito um episódio especial de colaboração, com Kozame-chan se tornando o monstro gigante Kozamera e indo encarar a tartaruga gigante. É só que...

Tem a versão em mangá, também.

O anime está disponível no canal oficial sem travas de região e inclusive tem legendas em inglês, visando o público de fora do Japão. Como as frases são simples, a tradução para o português sai sem grandes inconsistências. Mas só as frases em japonês são traduzidas, sendo que as falas de Kozame-chan saem como símbolos, igual ao mangá. Nada de traduzir o que ele está dizendo, como as frases dos Gurongi na exibição daqui de Kamen Rider Kuuga.

Foi uma aposta bem ousada da Kadokawa exibir o anime diretamente, sem passar por nenhum site de streaming, mais ou menos como a Tsuburaya Productions faz com as séries Ultra. E o canal chegou à marca dos 100 mil inscritos, ganhando a placa de prata, até a data desta matéria.

No canal também tem as condições de uso para os vídeos e são bem razoáveis, sem tantas restrições e facilitam bastante a divulgação. Mesmo assim não é bom abusar.

Até o fim de 2023 os episódios novos saiam só às terças-feiras, às 8h da manhã (horário de Brasília). A partir de janeiro de 2024, passou-se a exibir também nas sextas-feiras no mesmo horário. A cada dez episódios saem compilações, mas sem serem separados por títulos e sem os encerramentos, o que tira um pouco da graça.

Mais um programa muito bom para se ver antes de ir para o trabalho. Ou depois, para aliviar a tensão de um dia duro.


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4 comentários:

  1. Escritora ao dispor e muito bem, qualquer semelhança com "Okoshiyasu Chitose-chan" é muito mais que mera coincidência.
    Com certeza, Kozome-chan ia gostar de ter amizade com a Chitose-chan, filhote de pinguim muito fofinha, caso se encontrassem por aí. E por que falo disso? Porque foi só olhar pro pequeno tubarãozinho que acabei lembrando da pequena pinguim, que curiosamente, também era um anime curtinho de três minutos, onde ela explora Quioto; também usa um lenço pra guardar as coisas, que no caso dela, fica como uma mochila de uma alça. A maior diferença é que ela não é tão boazinha, costuma aprontar e por aí vai. Pena que a legenda do anime em si não foi completada, o que é uma pena. Quem sabe um dia rola lançarem a série inteira legendada.

    Sobre Kozame-chan, surpresa que optaram em lançar a série pelo Youtube, ganhando mais alcance e ser uma obra bem fofinha de ser. Já tinha visto a produção nos guias de temporada de animes, então, nada estranho nisso. E por usar um animal mais agressivo em visual pra criar algo fofo e carismático, o que é bem legal. Ótima postagem e até mais!!!

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    1. Obrigado, Escritora!
      Dei uma olhadela em Chitose-chan e é parecido, mas Odekake Kozame é bem minimalista e foca mais nesse aspecto de bondade e em natureza. Tem episódios que nem tem humano falando.

      Achei interessante publicarem no YouTube ao invés de na televisão ou por sites de streaming. E ainda por cima com legendas, visando o público de fora do Japão, mais ou menos como a Tsuburaya faz. Mais do que isso, com condições de uso que não são tão restritivas, facilitando a divulgação. Mostra que as empresas estão começando a se conscientizar de como fazer as coisas.

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  2. Que coisinha mais adorável, já vi uns 4 episódios, não esperava ser tão gostosinho de ver, um dia quero ler o gibi, obrigado pela recomendação.

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    1. Obrigado, André!

      O trequinho é bem fofinho e é muito legal acompanhar suas aventuras. Bom para relaxar em um mundo difícil como o nosso.

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Peço que os comentários sejam apenas sobre assuntos abordados na matéria. Agradeço desde já.

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