Terminei de ler o Almanaque da Cultura Pop Japonesa, de Alexandre Nagado. Abaixo segue um resumo e impressões.
O Almanaque é basicamente uma compilação de matérias que Alexandre Nagado escreveu ao longo de sua carreira para várias revistas e sites de internet. O livro é dividido em quatro seções: Mangá, Animê, Tokusatsu e Música, com os conceitos básicos de cada um e exemplos. Também existe um glossário com os termos utilizados, o que ajuda bastante quem não é familiarizado com o assunto. Muitas das obras escolhidas para exemplificar cada tema foram exibidas/publicadas no Brasil ou são obteníveis por aqui de alguma forma.
Cada matéria é curta, sendo que muitas delas têm duas a cinco páginas cada. Existem algumas mais curtas, com só uma página e outras mais extensas, com oito. Os textos são bem estruturados, com uma sequência lógica de ideias, algo que é de se esperar de alguém que trabalha no ramo há tanto tempo. Por isso, o livro é bem fácil de ler, sendo possível interromper a qualquer hora para depois retomar.
O exemplar que tenho é de uma versão revista e atualizada da primeira versão do Almanaque lançada em 2007, com notas de atualização no fim de algumas matérias. Infelizmente não tenho a versão anterior, que foi publicada na época em que me distanciei da Cultura Pop japonesa e ainda estava retornando. Por isso não sei dizer exatamente quais foram as diferenças. Notei algumas inconsistências de grafia, mas não de raciocínio e por isso o conteúdo, o que deve ser passado, não é comprometido.
O prefácio foi escrito por Ricardo Cruz, cantor membro honorário do JAM Project, tradutor e grande disseminador da Cultura Japonesa, que conta como conheceu Alexandre Nagado e no quanto ele foi importante em sua vida e carreira. Uma bonita declaração de amizade e admiração por parte de alguém que conseguiu chegar aonde chegou, tendo a honra de cantar ao lado de artistas de renome.
Mangá
Nagado discorre sobre o assunto com desenvoltura, uma vez que ele trabalha no ramo. E são feitas observações bem interessantes.
Nos anos 1990, eu sempre via historietas que se propunham a serem “mangá”, mas sentia algo errado. O traço era parecido, ou tentava imitar, porém faltava um elemento que ia "muito além dos olhos grandes". Ao ler o texto intitulado A Narrativa do Mangá (no índice ficou "Narrativa Oriental"), finalmente pude descobrir o que me intrigava e com isso esclarecer minhas dúvidas.
Cada matéria é curta, sendo que muitas delas têm duas a cinco páginas cada. Existem algumas mais curtas, com só uma página e outras mais extensas, com oito. Os textos são bem estruturados, com uma sequência lógica de ideias, algo que é de se esperar de alguém que trabalha no ramo há tanto tempo. Por isso, o livro é bem fácil de ler, sendo possível interromper a qualquer hora para depois retomar.
O exemplar que tenho é de uma versão revista e atualizada da primeira versão do Almanaque lançada em 2007, com notas de atualização no fim de algumas matérias. Infelizmente não tenho a versão anterior, que foi publicada na época em que me distanciei da Cultura Pop japonesa e ainda estava retornando. Por isso não sei dizer exatamente quais foram as diferenças. Notei algumas inconsistências de grafia, mas não de raciocínio e por isso o conteúdo, o que deve ser passado, não é comprometido.
O prefácio foi escrito por Ricardo Cruz, cantor membro honorário do JAM Project, tradutor e grande disseminador da Cultura Japonesa, que conta como conheceu Alexandre Nagado e no quanto ele foi importante em sua vida e carreira. Uma bonita declaração de amizade e admiração por parte de alguém que conseguiu chegar aonde chegou, tendo a honra de cantar ao lado de artistas de renome.
Nagado discorre sobre o assunto com desenvoltura, uma vez que ele trabalha no ramo. E são feitas observações bem interessantes.
Nos anos 1990, eu sempre via historietas que se propunham a serem “mangá”, mas sentia algo errado. O traço era parecido, ou tentava imitar, porém faltava um elemento que ia "muito além dos olhos grandes". Ao ler o texto intitulado A Narrativa do Mangá (no índice ficou "Narrativa Oriental"), finalmente pude descobrir o que me intrigava e com isso esclarecer minhas dúvidas.
Também é falado sobre a revista Shonen Jump, a mais popular do Japão, que atua no segmento dos chamados Shonen Manga, com títulos como Mazinger Z, Saint Seiya, Yu Yu Hakusho, Jojo's Bizarre Aventure e muitos outros. Suas obras conquistaram um mercado muito mais amplo que seu público-alvo original e algumas chegaram a ganhar fama mundial. É explicada a diretriz básica da revista, baseada no trígono "Amizade, Esforço, Vitória" e também os rígidos processos de seleção e avaliação mensal dos artistas.
São mostrados vários exemplos de Mangás para ilustrar o capítulo. Além de títulos famosos como Dragon Ball ou Rurou ni Kenshin (ambos também da Jump), são resgatados alguns mais obscuros, como uma versão japonesa do Homem Aranha feita por Ryoichi Ikegami, um grande mestre do Gekigá, uma vertente do Mangá mais voltada ao público adulto. E o mais incrível: que foi publicada no Brasil. E ainda tem um curioso Mangá que fala sobre o grande corredor Ayrton Senna.
Além dos mangás, Nagado fala dos grandes mestres, como Shotaro Ishinomori e Masakazu Katsura. E são apresentados uma biografia em quadrinhos de Osamu Tezuka e um mangá em que Akira Toriyama ensina seus métodos, ambos lançados no Brasil, o que pode ajudar muito quem não tem acesso a material em japonês.
Animê
Nesta seção são apresentadas várias obras, com espaço maior às que foram exibidas no Brasil. Em especial desenhos mais antigos como Speed Racer e A Princesa e o Cavaleiro. Trata-se de obras com as quais o autor tem mais familiaridade, mas creio que esse não seja o único motivo. Uma das intenções provavelmente seria a de mostrar que o Animê está presente no Brasil já faz muito mais tempo que no grande "estouro" dos anos 1990. Várias emissoras tinham em suas grades horárias os “desenhos japoneses”, como eram chamados muito antes da importação do termo “Animê”. E eles encantavam crianças (e até adultos) dessas épocas, apesar de não terem tido tanta repercussão. Outra intenção seria a de chamar a atenção do público que via esses desenhos, para saber mais sobre eles.
Além dos mangás, Nagado fala dos grandes mestres, como Shotaro Ishinomori e Masakazu Katsura. E são apresentados uma biografia em quadrinhos de Osamu Tezuka e um mangá em que Akira Toriyama ensina seus métodos, ambos lançados no Brasil, o que pode ajudar muito quem não tem acesso a material em japonês.
Animê
Nesta seção são apresentadas várias obras, com espaço maior às que foram exibidas no Brasil. Em especial desenhos mais antigos como Speed Racer e A Princesa e o Cavaleiro. Trata-se de obras com as quais o autor tem mais familiaridade, mas creio que esse não seja o único motivo. Uma das intenções provavelmente seria a de mostrar que o Animê está presente no Brasil já faz muito mais tempo que no grande "estouro" dos anos 1990. Várias emissoras tinham em suas grades horárias os “desenhos japoneses”, como eram chamados muito antes da importação do termo “Animê”. E eles encantavam crianças (e até adultos) dessas épocas, apesar de não terem tido tanta repercussão. Outra intenção seria a de chamar a atenção do público que via esses desenhos, para saber mais sobre eles.
É dado destaque especial a Uchuu Senkan Yamato, conhecido por aqui como Patrulha Estelar, com uma matéria bem extensa. Compreensível, considerando sua importância histórica, responsável pela grande popularização do Animê dentro do Japão e que foi exibido no Brasil pela Rede Manchete nos anos 1980. Eu li um texto antigo que também falava de Yamato na revista Herói e percebo que Nagado refinou seu estilo, removendo alguns excessos e com maior controle das emoções.
Também são citadas obras mais populares, como a versão para cinema de Saint Seiya, o Prólogo do Céu e Yu-Gi-Oh. Porém isso é feito de uma forma distanciada, já que Nagado não tem tanto apreço a essas duas séries, embora o autor reconheça suas importâncias, especialmente a de Saint Seiya que, segundo ele, popularizou o Animê no Brasil de uma forma sem precedentes. Ainda assim as críticas aos filmes são acertadas e até mesmo um fã aceitaria seus argumentos. Eu mesmo gosto de Saint Seiya e vi o referido filme. Só li verdades na resenha.
Tokusatsu
Este é provavelmente o assunto mais desenvolvido, já que é a área de atuação em que o autor é mais conhecido. E é dado bastante espaço às séries Ultra, com uma matéria extensa falando da franquia e depois de várias falando de cada série que foi exibida no Brasil. E nesta versão foi incluído Ultraman X, que era o mais recente na época do planejamento desta versão do Almanaque e por isso Ultraman Orb acabou ficando de fora.
Além dos filmes e séries exibidos no Brasil, como O Fantástico Jaspion e Esquadrão Relâmpago Changeman, Nagado apresenta outros que não vieram para cá, como Kamen Rider ZO e Blue Swat, que poderiam interessar a entusiastas deste lado do mundo. E de fato, são mesmo obras de alta qualidade, como pude conferir quando fui ao Japão, ou quando ia a locadoras especializadas no bairro da Liberdade em São Paulo ou até mesmo com o próprio Alexandre Nagado, com quem eu tinha bastante contato nos anos 1990, perdi e retomei há alguns anos atrás.
E fiquei lisonjeado ao ver que em uma das notas de atualização foi colocado um link para uma matéria que escrevi para o Anexo mas movi para cá.
Música
Esse capítulo é bem curto, mas não por desconhecimento sobre o assunto, muito pelo contrário. Nagado na verdade tem enorme conhecimento sobre a música japonesa, não só do J-pop, apresentado no Almanaque, como também de muitas outras vertentes, como o Enka, o Kayoukyoku e até o J-folk. Isso pode ser visto em seu blog, o Sushi Pop, com várias indicações. É só que se trata de algo que não é muito difundido por aqui, com uma audiência bem restrita.
Sendo assim, o autor se limita a falar sobre o J-pop, as Anime Songs e o desenho animado Hi Hi Puffy AmiYumi, que conta as aventuras da dupla de cantoras de mesmo nome.
Para um grande público
Uma grande qualidade do Almanaque da Cultura Pop Japonesa é sua acessibilidade. O livro é muito bom para quem está começando no assunto, ao falar de obras com as quais o grande público tem uma familiaridade relativamente maior. Todos os conceitos são explicados com bastante didatismo, sem deixar dúvidas, servindo como uma boa porta de entrada. E também é bom para aqueles que viam os desenhos, seriados e filmes japoneses antigamente, mas só tinham uma vaga lembrança. Isso os ajuda a recordar como era e também para saber mais sobre essas obras.
Quem tem um conhecimento maior, pode não ver grandes novidades, mas ainda assim serve para se recordar de coisas mais básicas e eu diria até fundamentais. Para os que já são iniciados, cabe a expressão japonesa 温故知新 (Onko Chishin), que significaria "resgatar o antigo para conhecer o novo" ou "aprender com o passado"e também "rever o que foi aprendido". Para nos lembrarmos de algo que esquecemos ou descobrir algo que não conhecíamos.
Também são citadas obras mais populares, como a versão para cinema de Saint Seiya, o Prólogo do Céu e Yu-Gi-Oh. Porém isso é feito de uma forma distanciada, já que Nagado não tem tanto apreço a essas duas séries, embora o autor reconheça suas importâncias, especialmente a de Saint Seiya que, segundo ele, popularizou o Animê no Brasil de uma forma sem precedentes. Ainda assim as críticas aos filmes são acertadas e até mesmo um fã aceitaria seus argumentos. Eu mesmo gosto de Saint Seiya e vi o referido filme. Só li verdades na resenha.
Tokusatsu
Este é provavelmente o assunto mais desenvolvido, já que é a área de atuação em que o autor é mais conhecido. E é dado bastante espaço às séries Ultra, com uma matéria extensa falando da franquia e depois de várias falando de cada série que foi exibida no Brasil. E nesta versão foi incluído Ultraman X, que era o mais recente na época do planejamento desta versão do Almanaque e por isso Ultraman Orb acabou ficando de fora.
Além dos filmes e séries exibidos no Brasil, como O Fantástico Jaspion e Esquadrão Relâmpago Changeman, Nagado apresenta outros que não vieram para cá, como Kamen Rider ZO e Blue Swat, que poderiam interessar a entusiastas deste lado do mundo. E de fato, são mesmo obras de alta qualidade, como pude conferir quando fui ao Japão, ou quando ia a locadoras especializadas no bairro da Liberdade em São Paulo ou até mesmo com o próprio Alexandre Nagado, com quem eu tinha bastante contato nos anos 1990, perdi e retomei há alguns anos atrás.
E fiquei lisonjeado ao ver que em uma das notas de atualização foi colocado um link para uma matéria que escrevi para o Anexo mas movi para cá.
Música
Esse capítulo é bem curto, mas não por desconhecimento sobre o assunto, muito pelo contrário. Nagado na verdade tem enorme conhecimento sobre a música japonesa, não só do J-pop, apresentado no Almanaque, como também de muitas outras vertentes, como o Enka, o Kayoukyoku e até o J-folk. Isso pode ser visto em seu blog, o Sushi Pop, com várias indicações. É só que se trata de algo que não é muito difundido por aqui, com uma audiência bem restrita.
Sendo assim, o autor se limita a falar sobre o J-pop, as Anime Songs e o desenho animado Hi Hi Puffy AmiYumi, que conta as aventuras da dupla de cantoras de mesmo nome.
Para um grande público
Uma grande qualidade do Almanaque da Cultura Pop Japonesa é sua acessibilidade. O livro é muito bom para quem está começando no assunto, ao falar de obras com as quais o grande público tem uma familiaridade relativamente maior. Todos os conceitos são explicados com bastante didatismo, sem deixar dúvidas, servindo como uma boa porta de entrada. E também é bom para aqueles que viam os desenhos, seriados e filmes japoneses antigamente, mas só tinham uma vaga lembrança. Isso os ajuda a recordar como era e também para saber mais sobre essas obras.
Quem tem um conhecimento maior, pode não ver grandes novidades, mas ainda assim serve para se recordar de coisas mais básicas e eu diria até fundamentais. Para os que já são iniciados, cabe a expressão japonesa 温故知新 (Onko Chishin), que significaria "resgatar o antigo para conhecer o novo" ou "aprender com o passado"e também "rever o que foi aprendido". Para nos lembrarmos de algo que esquecemos ou descobrir algo que não conhecíamos.
Uma seção que poderia fazer falta seria uma sobre Games, reconhecidamente uma grande manifestação da Cultura Pop japonesa, com estética e conceitos próprios, diferentes dos americanos e dos europeus. Tanto que existe o termo "JRPG" para se referir a jogos como Dragon Quest ou Final Fantasy. Porém, considerando que já existem vários livros dedicados ao tema talvez isso não fosse necessário. O próprio Nagado admite que esta não é uma área na qual ele atua, pois não é um gamer, mesmo tendo escrito histórias em quadrinhos das séries Street Fighter II.
Outra seção poderia ser a de Figures e Action Figures, mas isso era algo extremamente restrito no Brasil na época e com pouquíssimo material de referência. A importação de figuras japonesas por empresas credenciadas em grande escala ainda é recente e por isso o tema ainda não é muito difundido. Talvez por isso tenha ficado de fora do Almanaque, que pelo que vi pretendia atingir um público maior.
Outra seção poderia ser a de Figures e Action Figures, mas isso era algo extremamente restrito no Brasil na época e com pouquíssimo material de referência. A importação de figuras japonesas por empresas credenciadas em grande escala ainda é recente e por isso o tema ainda não é muito difundido. Talvez por isso tenha ficado de fora do Almanaque, que pelo que vi pretendia atingir um público maior.
Ou seja, não é uma obra 100% completa, que vá englobar todos os aspectos da Cultura Pop Japonesa. Mais uma vez, trata-se de algo mais básico, escrito para um grande público. O Almanaque foi feito de forma bastante confiável, em que o autor evitou falar de assuntos em que não é versado. E foi uma boa decisão, para fornecer informações seguras, certas, que é o estilo de Alexandre Nagado.
O trabalho de Nagado continua, em seu blog, o Sushi POP, no qual é possível notar que sua escrita evoluiu muito desde a primeira publicação do Almanaque, com textos mais isentos, limpos, porém eficientes em passar sua mensagem. Um bom exemplo seriam suas resenhas sobre os mangás publicados no Brasil. Outra demonstração de seu estilo atual seria a matéria sobre o animê Izetta: The Last Witch, em que é possível ver como deve ser uma resenha sobre uma obra: bem estruturada, feita de forma concisa, fácil de se ler e sem os exageros que muita gente comete (eu, por exemplo).
Fala, Usys! Obrigado pela resenha, séria e contextualizada!
ResponderExcluirE só agora fui notar que mudei o título da matéria e esqueci de indicar pra mexerem no índice. Sempre passam coisas. Inconsistências em grafias devem ter passado mesmo. Como o nome Goranger, que eu esqueci de mudar pra Gorenger desde a primeira versão do Almanaque. Já Ultra Seven e Ultraseven não tem jeito. Eu vou sempre escrever ora de um jeito, ora de outro, porque é assim que a Tsuburaya sempre fez.
Há um motivo para que música tenha sido o menor capítulo. A ideia sempre foi publicar apenas o que saiu em veículos de mídia profissional. E bem poucas vezes eu consegui espaço para escrever sobre música japonesa, pois é um assunto de interesse ainda bem restrito. Um texto sobre Chage and Aska (que saiu no Omelete) e um sobre The Checkers (que saiu no jornal Nippo-Brasil) quase entraram, mas faltou espaço, frente a outros assuntos de maior apelo. Resisti bastante a colocar material do blog (só uma ficha técnica entrou), pois ainda pretendo organizar os textos do Sushi POP em uma coletânea futuramente.
É isso. Valeu a força!!
Saudações, Nagado!
ExcluirPior que eu nem me liguei nessa da grafia de Gorenger. Apesar de ter levantado a questão, eu estou tão acostumado com "Goranger" que passou batido. Quanto ao Seven, não tem jeito. A Tsuburaya também não entra muito em acordo sobre a romanização dos nomes. Ultraman Noa que o diga.
Agora eu entendo. Por isso foi incluído Puffy AmiYumi, que teve o CD vendido por aqui, conforme está escrito no Almanaque. Achei que fosse só por ser um assunto restrito, uma vez que nas grandes rádios daqui ainda hoje não temos algo como Momoiro Clover Z, Exile ou coisa parecida. Chage and Aska ia ser legal devido à projeção internacional, mas acho que eles não são muito conhecidos por aqui.
De qualquer jeito, um excelente trabalho! Mais uma vez digo que se me perguntarem a minha opinião sobre o Almanaque respondo "Tenho e recomendo".
Tenho que adquirir o almanaque, faz tempo que estou enrolando.
ResponderExcluirOs assuntos com certeza me interessam! Nem sou muito versado em Tokusatsu, mas adoro ler a respeito. E legal saber que tem até uma parte de música também.
Quando leio a matéria sobre Izetta no Sushi Pop e leio meus Anime Reviews, vejo a diferença da escrita de um profissional para um entusiasta hahahaha! Alexandre Nagado manda muito bem nos textos, é uma aula de escrita!
Obrigado, Ronin! E desculpe a demora na resposta. Tinha que fazer o Festival Smile Precure! para hoje, senão não ia ter sentido.
ExcluirEste é um bom livro, que traz bastante coisa que é bom saber. Aquela sobre mangá me abriu os olhos. Só que a música não tem muito material, uns dois textos. Acho que no Sushi POP tem muito mais.
Falou o ponto certo! A diferença entre um entusiasta e um profissional! Eu mesmo estou mais para o entusiasta. E acredito que ambos os tipos tenham seu sabor especial. Mesmo assim fiquei bestificado ao ler o texto sobre Izetta. Fiquei um tempão pensando "O que eu estive fazendo esse tempo todo?!". Foi um tremendo choque mesmo.