sábado, 2 de dezembro de 2017

映画ハピネスチャージプリキュア!人形の国のバレリーナ - Happiness Charge Precure! - O Filme - A Bailarina da Terra dos Bonecos


Vi o especial de cinema 映画ハピネスチャージプリキュア!人形の国のバレリーナ ("Happiness Charge Precure! - O Filme - A Bailarina da Terra dos Bonecos", em uma tradução rudimentar). Segue abaixo um resumo e impressões.

Obs.: contém detalhes sobre os rumos da trama.







A história começa com as Happiness Charge Precure enfrentando um monstro Saiahku, que ataca um show do mascote Funassyi, enquanto são televisionadas pela repórter Miyo Masuko. As Cures eventualmente vencem e são entrevistadas por Miyo, se regozijando de sua vitória e recebendo aplausos da população. Mas em um quarto escuro, uma menina não parece muito feliz. E uma sombra se aproxima dela.

Um Saiahku ataca um show do mascote Funassyi
Surgem as Happiness Charge Precure!
Momento de vitória.
Mas existem Trevas onde a Luz não alcança.
E há quem queira se aproveitar dessa escuridão.

A cena passa para um jardim da infância, onde Megumi (Cure Lovely), Hime (Cure Princess), Yuko (Cure Honey), Iona (Cure Fortune) e Seiji, amigo e colaborador das Cures, fazem um teatro de bonecos para divertir as crianças. Ao terminar, uma boneca que eles nunca viram, começa a falar. Seu nome é Tsumugi e ela pede ajuda às Precure para que salvem a Terra dos Bonecos.

Iona (Haruka Tomatsu), Megumi (Megumi Nakajima), Hime (Megumi Han) e Yuko (Rina Kitagawa),
fazendo um teatro de marionetes para as crianças.
A boneca(?) Tsumugi (Yui Horie)...
... que assume uma forma humana. Mas essa é...!

Ao chegar lá, elas derrotam um monstro Saiahku e se encontram com o Príncipe Sieg, por quem Hime logo se apaixona. Em retribuição é feita uma parada e uma grande festa para Seiji e as Precure, mas há algo errado. O Saiahku foi derrotado muito facilmente e as mascotes Ribbon e Grasan não sentem as ondas de Felicidade para produzir cartas, como é o habitual. Elas entram em contato com Blue, o Deus da Terra, que acha estranho, pois nunca ouviu falar de uma "Terra dos Bonecos", apesar de conhecer todos os lugares do planeta. Nisso, ele é capturado por uma sombra sinistra.

O Príncipe Sieg (Daisuke Ono)
Uma grande festa
Mas algo está errado.

Megumi e Hime são convenientemente separadas de suas amigas e Seiji é transformado em um boneco ao sair do salão por um momento. Elas então descobrem a verdade. Tudo era uma armadilha criada por Black Fang, um General do Império das Ilusões, os inimigos das Happiness Charge. E havia algo mais. Uma revelação cruel.

Tsumugi era uma menina humana que sonhava em ser bailarina. Mas um dia, suas pernas enfraqueceram de forma misteriosa e ela não conseguia mais andar, dançar ou até ficar de pé. Mesmo passando por várias sessões de reabilitação e consultas médicas, nada dava resultado. Seu sonho foi destruído, fazendo com que ela se isolasse de todos e se prendesse em um mundo só seu: a Terra dos Bonecos, criada por Black Fang. Lá ela podia andar e dançar junto com seus bonecos, que ganharam vida. Daí o título do filme, que se torna uma amarga ironia. Megumi se sente impotente diante deste fato, uma vez que mesmo que ela leve Tsumugi de volta ao mundo real, não conseguirá fazê-la voltar a andar.

- Você não consegue fazer nada!
Megumi, diante da cruel realidade.

Abalada, Megumi não consegue lutar e é forçada a se retirar. Ela se deprime diante de sua impotência e esmorece. Mesmo assim, com o apoio de suas amigas, recupera suas forças para fazer com que Tsumugi seja realmente feliz. Ela não sabe como ajudá-la, mas sabe que esse não é o lugar onde a menina deve ficar.

Hime tenta reanimar Megumi à sua maneira.
Yuko pergunta se Megumi quer deixar Tsumugi nesse lugar.
Iona mostra o que aprendeu ao dizer que amigos podem ajudar a fazer algo que não é possível sozinha.
O juramento é refeito. Elas partem, com uma nova resolução no coração.

Black Fang usa os meios mais traiçoeiros e vis que ele tem a mão e consegue capturar Megumi e suas amigas. Seu plano parece ter sucesso e o mundo será envolvido pelos fios da infelicidade gerados pelo sofrimento de Tsumugi. Mas ele não contava com o poder das Cures que, enfurecidas diante de tanta maldade, se libertam e contra-atacam. Megumi mergulha nas trevas para salvar Tsumugi e desta vez fala com ela de todo o coração, olho no olho, e não da boca para fora como antes. Que ela não consegue prometer nada, mas que deseja salvar a menina e fará de tudo para ajudá-la a voltar a andar.

Falando com sinceridade, admitindo a própria fraqueza, mas ainda assim sem desistir.
A fúria de Megumi diante da maldade.


Fazendo justiça a um bom filme

O especial de cinema de Happiness Charge Precure! teve a pior bilheteria de toda a franquia, sendo que ela caiu quase 50% em relação ao filme anterior. Mas isso não foi porque foi ruim. Muito pelo contrário.

O roteiro ficou por conta de Yoshimi Narita, veterana na franquia, que também é Compositora de Série na versão para TV. Ela conta em uma entrevista que uma de suas intenções neste filme era a de mostrar que às vezes palavras positivas podem magoar e causar desconforto em pessoas que estão enfrentando grandes dificuldades.

Isso foi bem executado, pois Megumi percebe que apesar de ter poderes para derrotar hordas de inimigos, não consegue fazer Tsumugi voltar a andar. Que enquanto ela e suas amigas se banhavam nos holofotes, alguém sofria sozinha sem que ninguém percebesse. As Precure não são onipotentes e nem onipresentes e mesmo derrotando seus inimigos sempre haverá alguém que elas não conseguem salvar. Megumi se culpa por ter sido leviana em dizer que "fará todos felizes" e que "se esforçando é possível realizar seus sonhos" diante de alguém que já havia tentado de tudo, mas ainda assim não conseguiu superar suas dificuldades. Justo Megumi, que queria ser Precure para ajudar as pessoas e espalhar a felicidade. Mesmo assim ela consegue se levantar, graças à ajuda de suas amigas, que podem suprir suas deficiências.

Megumi diz palavras positivas, mas que só ferem Tsumugi.

As interações das personagens são muito boas e o time é bem equilibrado. Logo dá para saber como é cada uma, o que ajuda os pais que nunca viram o desenho e estão acompanhando suas crianças. Megumi e Hime são as "irmãs mais novas", enquanto Yuko e Iona são as "irmãs mais velhas" (embora todas tenham a mesma idade). Megumi é extrovertida e alegre, enquanto Hime é sonhadora e cômica. Iona é rígida, severa e Yuko é sossegada e tranquila. Isso também foi planejado desde a concepção das personagens por Narita e pelo diretor da série de TV, Tatsuya Nagamine, de Heartcatch Precure! e que atualmente dirige Dragon Ball Super.

Hime e Megumi, as "irmãs mais novas", que se deixam levar pela situação.
Iona e Yuko, as mais maduras mentalmente.
Elas percebem o perigo à espreita, mas agem de acordo com seus temperamentos.

A história tem Megumi como centro, mas as outras Happiness Charge também deixam sua marca. Hime tem sua história de amor com o Príncipe Sieg, que é contada de maneira cômica com suas características caras e bocas.

Hime sendo... Hime.

Yuko é quem apazígua as situações e coloca várias referências a comida em suas falas, o que é típico da personagem, pois para ela, comer é uma virtude. E ao tentar animar Megumi, questiona sobre o que ela quer fazer ao invés de dar conselhos diretamente. Se Megumi prefere deixar Tsumugi vivendo dentro de uma ilusão. Sem negar o que sua amiga está sentindo, mas para que ela se lembre do porquê de lutar e tome uma decisão por si mesma sem se arrepender.

Yuko normalmente é tranquila e bonachona, mas não é boba ou desligada.
- Se alimentar da infelicidade dos outros é algo que não dá para engolir.
E demonstra uma fúria silenciosa diante do Mal. Tudo isso com frases com referência a comida.

Iona é a lutadora do time, sempre em alerta aos perigos, e é a força principal, junto com Megumi. É ela também quem faz a moderação quando Hime comete excessos. No começo ela lutava sozinha, mas ao se tornar parte de um time, viu que com isso era possível vencer várias limitações. E é isso o que Iona passa para Megumi para animá-la diante de uma situação de dúvidas.

Iona usa vários golpes novos, como o Fortune Galaxian Meteor...
... e o Fortune Thunderbolt.
- Será que eu posso mesmo usar um vestido assim?
Mas Iona é acima de tudo uma menina, que se comporta conforme sua idade.

Seiji infelizmente não tem tanta participação ou importância como na série de TV. Já Blue mostra toda a sua presença como Deus da Terra e usa seus poderes para ajudar as Precure.

Pode não parecer, mas Seiji (Ryosuke Kanemoto) está realizando seu maior sonho.
Blue (Shouma Yamamoto) convoca os poderes das Luzes Milagrosas (Miracle Lights) para ajudar as Precure.

A descrição de Tsumugi é esmerada, mostrando suas motivações, suas emoções em cada momento. Logo no começo já existem pistas do que aconteceu e suas recordações usam poucas cenas, mas explicam todo o seu triste passado. Com isso dá para sentir simpatia pela personagem.

Um sonho destruído.

A relação dela com o Príncipe Sieg é descrita de forma sucinta, mas eficiente. Ele era o boneco favorito de Tsumugi desde a infância e por isso sabia que no fundo ela era uma boa menina, que não queria magoar ninguém em nome de sua própria felicidade. E também que ficar isolada não era bom para ela. Por isso Sieg ajuda as Happiness Charge e se sacrifica em uma luta com Black Fang junto com seus colegas bonecos.

Sieg, um homem que luta por Amor.

Black Fang é a encarnação do Mal e usa Tsumugi como instrumento de sua ganância. Foi ele quem fez com que ela não conseguisse mais andar, usando uma tornozeleira mágica, e a manipulou para atrair as Cures à Terra dos Bonecos e assim aprisioná-las. O vilão então acusa a menina de ser egoísta e trazer a infelicidade a todos e ela passa a se sentir culpada. O plano de Black Fang é bem feito, se aproveitando da bondade das Precure e dos bonecos, que ele sabia que se sacrificariam para tentar salvá-la. Assim, Tsumugi, como o seu nome diz ("tecer", em japonês), gera mais fios da infelicidade que cobrirão toda a Terra.

Black Fang (Toshiyuki Morikawa), o manipulador inescrupuloso, que move os fios que controlam tudo o que se passa
na Terra dos Bonecos.

A direção do filme foi de Chiaki Kon, que mais tarde trabalharia na terceira temporada de Sailor Moon Crystal e faria os storyboards da cena de transformação da Cure Macaron em KiraKira☆Precure A La Mode. Ela conta em uma entrevista que é fã de desenhos da Toei, como Sailor Moon e Saint Seiya e incorporou elementos dessas duas obras no filme. E ela fez um bom trabalho na composição das cenas.

A beleza visual é o grande ponto a se ressaltar. O desenho tem uma quantidade de cores maior que a série de TV e belos jogos de luzes. A diferença salta aos olhos, logo mostrando que se trata de um especial de cinema, algo para se ver na tela grande. As equipes de arte fizeram um ótimo trabalho, lideradas pelo diretor de animação Kazuhiro Oota, que também fez o desenhos dos personagens originais do filme. Os personagens da série de TV foram feitos por Masayuki Sato.

As gradações e sombras têm mais tonalidades e o reflexo do cabelo é mais acentuado que na série de TV.
As expressões mostram bem o que se passa no coração de cada personagem.
Os reflexos dos olhos não são só elipses brancas. Eles são brilhantes, com a borda desfocada.
A luz pelos vitrais, mostrando o dia...
... o entardecer...
... e a noite.
A luz do entardecer refletindo nos cristais é belíssima.

As cenas de luta são bem coreografadas, com movimentos fluidos e novos ataques. Alguns antigos ganham novas animações, com ângulos e efeitos mais dinâmicos.

A nova sequência da Lovely Rising Sword, que mais tarde foi "importada" para a série de TV!

Existem bons jogos de cena, ora para evitar erros de continuidade ou para dar maior dramaticidade, assim como alguns indícios do que está acontecendo, deixando tudo explicado.

Daqui é possível deduzir de onde veio o primeiro monstro Saiahku

Os sapatos são trocados de forma mágica (literalmente).
Com isso elas não precisam ficar de chinelos o tempo todo.
Estendendo a mão, se afastando, em derrota, sem poder atingir o objetivo.
Estendendo a mão, mas desta vez avançando, para alcançar a vitória.

E há uma unicidade de motivos: fios, teares e bonecos. O filme começa com o teatro de marionetes que Megumi e suas amigas apresentam, que acaba saindo fora do planejado. O mesmo acontece com Black Fang, que movia os fios dentro de um cenário que ele criou, seguindo um roteiro que ele escreveu. Mas aqueles que ele pensava estar manipulando escapam de seu controle, literalmente rompendo os fios.

O gigantesco palco armado por Black Fang. Às vezes o Mal se esconde atrás de coisas bonitas.
O engenho do vilão, que lembra um gigantesco tear.
As Cures, presas por fios...
... que ameaçam envolver toda a Terra.

Mais um mérito é a posição do "personagem convidado". Funassyi é um daqueles personagens-mascotes que fazem sucesso no Japão e que era bem popular na época. Tanto que ele ganhou uma canção-tema de Toshihiko Takamizawa, o Takamiy, do grupo THE ALFEE (uma demonstração aqui). O mascote foi chamado para atrair um público maior, mas esse é um recurso que poderia estragar tudo se mal utilizado. Felizmente a pera gigante foi colocada no filme com aparições breves, porém marcantes, sem prejudicar o ritmo da história. Esse foi um bom meio de se aproveitar o personagem. A presença de uma repórter também foi uma boa jogada para mostrar o contraste entre as Happiness Charge, que são aclamadas pela população e Tsumugi, que sofre sozinha.

Funassyi, nomeado "Chefe da Torcida" na página oficial do filme, e Miyo, com as Miracle Dress Lights

A última luta tem um visual bonito, à noite, tendo como fundo a belíssima canção 勇気が生まれる場所 (Yuuki ga umareru basho, algo como "O Lugar onde nasce a Coragem"; link para o Spotify). E é nessa que Megumi assume a forma Super Happiness Lovely, que lembra uma bailarina, como se encarnasse o sonho de Tsumugi para vencer aquele que roubou dela a capacidade de dançar. Uma boa metáfora de que com ajuda é possível superar as dificuldades e as deficiências. É por isso que Hime, Yuko e Iona participam do ataque final, mesmo não tendo super formas.

A forma Super Happiness Lovely.
Todas juntas no ataque final.

A computação gráfica é usada nos cenários, para representar o engenho de Black Fang. E existe uma cena com esse recurso no golpe especial da Cure Princess, na forma Macadamia Hula Dance, que é reaproveitada da série de TV, mas com um modelo especial para o monstro Saiahku. E essa técnica é bem usada no encerramento, que a primeira vista se parece com o da série de TV, mas com uma surpresa no final: trata-se de uma versão estendida, com as Cures saindo do salão onde estavam dançando e cantando, que era dentro de um dirigível.

Esta cena em CG, de mudança de forma, é a mesma da série de TV.
Como já era de alta qualidade não foi preciso refazer.
Bastou fazer a modelagem do monstro e colocar este cut-in extra.
A forma Super Happiness Lovely, em CG.

Um Especial de Cinema

A história poderia ter sido mais pesada se a deficiência de Tsumugi não tivesse sido causada por Black Fang, mas apenas algo aproveitado por ele. Porém isso anularia o simbolismo da forma Super Happiness Lovely. E ainda afastaria as crianças, que tinham de ter uma esperança no final. Por isso, talvez tenha sido colocada a tornozeleira mágica. Yoshimi Narita já havia feito as crianças chorarem no cinema em ふたりはプリキュアMax Heart 雪空のともだち (Futari wa PRECURE Max Heart Yukizora no Tomodachi) ao fazer Cure Black  e Cure White lutarem uma com a outra. E em Yes! プリキュア5鏡の国のミラクル大冒険!(Yes! PRECURE 5 Kagami no Kuni no MIRACLE Daibouken!) mostrou um dos momentos mais tristes da história da franquia, com um título irônico (A Grande Aventura Milagrosa no País dos Espelhos). A trama dramática de Megumi é compensada pela história cômica de Hime e seu romance frustrado com o Príncipe Sieg. Com isso, o filme consegue ser agradável a todos.

É, Hime. Não foi desta vez. Quem sabe com um certo barão preguiçoso...

Existem reaproveitamentos de cenas, como Megumi atacando com a Lovely Rising Sword, mas isso não é algo muito significativo. As outras cenas mais do que compensam esse detalhe, com novos golpes e mais movimento.

É certo que houve uma queda na bilheteria. A causa disso foi atribuída por esta pesquisa ao excesso de produções dirigidas ao público infantil e à família que estrearam em 2014, quando o filme foi exibido, como Frozen - Uma Aventura Congelante, da Disney, em março (ficando em cartaz por um longo período), e o especial de cinema do jogo Yo-kai Watch, que era a grande febre do momento, em julho. Isso acabou diluindo a atenção do público, apesar da audiência da série de TV não ter decaído em relação à anterior, e a franquia estar em primeiro lugar na preferência do público feminino infantil nas pesquisas da Bandai, que fabrica os brinquedos relacionados. E ainda, houve o especial de cinema de Aikatsu!, que também era da Bandai (mas com produção da Sunrise) e estreou em agosto. De acordo com a pesquisa, cada família destina apenas uma determinada quantia para gastar com entretenimento anualmente e todas essas estreias acabaram tomando o que poderia ser gasto para ver o especial de Precure, que veio muito depois de todos, em outubro.

(Obs.: Não. Não é necessário deixar de gostar dessas outras obras para se gostar de Precure e vice-versa. Apoie todas as suas favoritas por igual para ter mais diversão.)

Mesmo assim, A Bailarina da Terra dos Bonecos consegue se configurar como um Especial de Cinema, com uma produção e arte mais trabalhadas. Não dá aquela impressão de um “episódio inflado”, mas algo grandioso com uma atmosfera diferente, como é de se esperar desse tipo de produção. E ainda consegue manter a essência das personagens, de modo que haja sincronicidade com as da série de TV, para que quem acompanha tenha certeza de que são elas mesmas que estão no filme. É muito comum haver distorções de personagens em especiais de cinema, mas não é esse o caso.

E também pude encontrar Yuuki ga umareru basho, uma das músicas que compõem os meus Dez Melhores Temas de Anime (se interessa, a minha lista completa está nos comentários desta matéria do Blog Sushi POP).

Este é um de meus filmes favoritos da franquia, devido ao cuidado técnico e também à história, que mostra que só ter superpoderes não adianta para se salvar alguém. Uma lição semelhante à de Ultraman Mebius & Ultraman Brothers - Yapool Ataca. E curiosamente os conselhos dados pelos Heróis Ultra antecessores a Mebius valem perfeitamente para Megumi. "Ultraman (nesse caso Precure) não é Deus", "Haverá vidas que não podemos salvar e sentimentos que não conseguimos transmitir, mas o mais importante é não desistir" e "o inimigo é astuto, ardiloso e irá usar os métodos mais covardes, atacando seu coração para atingir seus objetivos".

Esse filme valeu a compra do disco, que vem com uns brindes simples, mas simpáticos, como um bloco de notas das personagens.

O disco tem uma ilustração colorida, ao invés de monocromática como é usual.
Obs.: apenas no pacote limitado.
No fundo da caixa a Super Happiness Lovely.
Entre os brindes, um folheto com apresentações dos personagens e imageboards,
um bloco de notas e um cupom de desconto para o filme
Precure All Stars Haru no Carnival.
O bloco de notas é simples, com ilustrações das personagens.

Foto da tela de menu, tocando o tema de abertura Happiness Charge Precure! WOW!.
Preferia Yuuki ga umareru basho, feita especialmente para o filme, mas...

Pena que não veio com notas de produção e tive que me virar com materiais de outros livros e revistas para falar da equipe ao longo da matéria. Sendo assim, desta vez não tem uma seção "Nos Bastidores".

Honey, Princess e Fortune nas Innocent Forms, que só apareceriam mais tarde na série de TV.


4 comentários:

  1. Adoro esse filme, uma pena ter uma das piores bilheteria da franquia por conta de vários filmes infantis na época... Mas admito que adoro Aikatsu, Pretty Rhythm e Pripara também considero ótimas franquias idols XD

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigado, Shirou Haruka!

      É um bom filme, mas considerando a conjuntura da época dá para entender o que aconteceu. Uma pena, mas agora tento mostrar que a bilheteria não foi porque o filme foi ruim.

      Tenho uma tremenda curiosidade de ver essas séries. Mas eu me conheço bem e fazer isso significaria minha eutanásia financeira. Com certeza eu ia me encantar e comprar um monte de produtos! Por isso ainda tenho medo.

      Excluir
  2. Olá Usys!
    De fato, este filme traz para a trama excelentes elementos. É um de meus preferidos da franquia, sem sombra de dúvidas! A história contagiante e emocionante conduz o telespectador a refletir sobre as condições da Tsumugi e os limites dos poderes das Pretty Cures, algo tocante que mereceu ser abordado!
    Sei que há pouco tempo no longa-metragem para isto, mas o Seiji deveria ter mais falas e cenas, pois apesar de ser um suporte, está sempre ao lado das guerreiras... motivando Megumi em todos os sentidos! Fica claríssimo neste filme que ele está apaixonado por Megumi, algo que vai se desdobrando ao término da série de tv.
    Megumi Han e suas desilusões amorosas com Sieg foram o ponto de equilíbrio da história, deu certa leveza ao contexto tratado. Muito bom!
    Ficaria feliz se os vilões da série também tivessem aparecido, mas sei que é o espaço para novos e exclusivos vilões serem apresentados.

    Obs. Sempre quando penso nos personagens de HappinessCharge e as relações (e/ou desilusões amorosas), lembro-me dos seiyuus e como consequência da Megumi Han e Ryosuke Kanemoto trabalhando juntos novamente em Little Witch Academia, como Atsuko Kagari e Andrew Handbridge. Bons momentos! Torci muito para que investissem na relação de Akko e Andrew (já que Seiji não teve um desenvolvimento com Megumi ou Hime) ... mas no fim foi crackshipping... acho que sou pé frio para shippar personagens! Rsrs

    Agradeço por compartilhar mais um fantástico post! As fotos do DVD, o encarte e brindes são fantásticos!

    Abraços!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigado, Melissa!

      Este é um filme que faz a gente refletir sobre o que é ser Herói. E que palavras positivas podem ser perigosas se usadas de forma leviana. Um bom filme, realmente.

      E uma pena que o Seiji não conseguiu usar todo o seu potencial. Não tinha lugar para isso na história, então não teve jeito. E coitada da Hime, que acabou tendo que levar essa. Mesmo assim é bem dela e ao menos colocou a amizade pela Megumi em primeiro lugar e a animou ao invés de ficar parada em um canto com pena de si mesma.

      Para mim, Little Witch Academia ainda não acabou. Tem muita coisa que ainda não foi resolvida, como convencer aqueles políticos cabeças duras de que a Luna Nova tem que ser mantida. Depois dessa balbúrdia, pode ser que eles pensem que as Bruxa podem se virar contra eles um dia. E ainda podem aparecer novas ameaças para as Nine New Witches enfrentarem. E um dia, quem sabe, a Akko vira a Sra. Atsuko K. Handbridge e leva o país para um novo rumo. Se não sair nada oficialmente, o jeito é os fãs continuarem a história.

      Excluir

Peço que os comentários sejam apenas sobre assuntos abordados na matéria. Agradeço desde já.

Dicas de lojas e onde comprar nos links: https://usys222.blogspot.com/p/sobre.html