domingo, 2 de dezembro de 2018

Transformers Generations Titans Return Chromedome & Autobot Stylor


Saudações.

Desta vez vou falar da versão Transformers Generations Titans Return do Chromedome, de Transformers The Headmasters, feita pela Hasbro.



1. Informações
2. Modo Robô
3. Articulações/Transformação
4. Modo Veículo
5. Headmaster/Acessórios
6. Ação





1. Informações



Chromedome é mais um daqueles personagens que têm conceitos e até tratamento totalmente diferente de acordo com a continuidade.

Na versão americana, ele é um programador de computadores, utilizando suas habilidades para optimizar os processos mentais de companheiros Autobots de modo que eles pudessem lutar melhor e inclusive conseguia manipular as memórias de alguns. Mas ele mesmo acabou se questionando sobre a validade desses métodos e decidiu abandonar a guerra junto com Fortress Maximus e seus companheiros, deixando Cybertron para trás e indo para o planeta Nebulon (Nebulos, nos quadrinhos da Marvel). Mas ele teve pouca participação, se tornando muitas vezes apenas mais um "personagem de cenário", talvez por seguir o estereótipo de alguém de sua função.


Na versão japonesa, Chromedome é "Comandante de Ataque", líder dos Headmaster Autobots e o personagem principal de fato de Transformers The Headmasters. Ele é impulsivo, ativo, diferente da versão americana. Por isso, Chromedome tem vários atritos com os líderes Autobots, Rodimus Prime e depois Fortress Maximus, quando eles optam por serem mais cuidadosos diante de certas situações. De acordo com Masumi Kaneda, que fez a versão em quadrinhos e participou do planejamento da série, a personalidade de Chromedome teria sido baseada na de Susumu Kodai, o protagonista de Space Cruiser Yamato/Patrulha Estelar.

Chromedome também tem uma história bem trágica. Antigamente, no planeta Master, seu amigo Abel foi morto por um criminoso errante chamado Sixshot e foi a partir daí que ele passou a ter um desejo ardente de combater o mal. Mais tarde, no decorrer da série, um outro amigo, Jack, tem uma bomba implantada em seu corpo e Chromedome é forçado a puxar o gatilho para executá-lo, antes que ele exploda levando o corpo Transtector de Fortress Maximus, que servia como a nave dos Autobots.

Em The Headmasters, Chromedome foi interpretado por Hideyuki Hori, que foi o Ikki de Fênix em Saint Seiya, Ginyu nas séries Dragon Ball e também Ryu Hayabusa nas séries de jogos Dead or Alive e Ninja Gaiden.

O conteúdo da caixa. O número de acessórios é condizente com a linha, somente com a figura, duas armas, um cartão colecionável e um folheto de instruções.


2. Modo Robô


Visão de corpo inteiro. Uma boa atualização do brinquedo dos anos 1980, com proporções heroicas. Embora mesmo o modelo antigo tivesse pernas compridas.

Close da cabeça. O modelo usado no desenho animado tinha dois olhos, mas no brinquedo eles eram protegidos por um visor. A versão americana optou por ser fiel ao brinquedo e a japonesa, a Legends, seguiu o desenho animado.

A enorme placa peitoral. O painel em vermelho se abriria para revelar um medidor de especificações (Velocidade, Força, Inteligência), mas isso foi omitido na atualização. Tem o símbolo Autobot tampografado.

No brinquedo original as costas seriam o teto do carro, mas nesta versão é o capô.

Os braços são cobertos por placas, que seriam  as portas do carro. A versão americana tem mais detalhes pintados e peças de outras cores. Na versão japonesa, os braços e mãos são totalmente de cor creme.

Na parte de trás da virilha existe um conector para bases com suporte (não incluídas). A Tamashii Stage fica um pouco frouxa.


As pernas são volumosas e compõem a parte de trás do carro. As coxas já não têm tanto volume. Essa proporção é frequente nos Transformers atuais.


3. Articulações/Transformação


O pescoço consegue se mover bem. É o melhor até agora entre os Headmasters que tenho.

O ombro se ergue bem e existe uma articulação giratória no antebraço. Mas o cotovelo só se dobra até 90°.

Os pulsos só se voltam para dentro, usando o mecanismo de transformação.

A cintura gira, mas isso também é por fazer parte da transformação.

As coxas usam peças e mecanismos padrão nos Transformers atuais. Por isso conseguem se abrir bem para todos os lados e existe uma articulação giratória.

O joelho só se dobra até 90°.

Os pés podem ser esticados.

A transformação é relativamente simples. Só é preciso ler o manual uma vez. Da segunda vez em diante fica fácil. Tem alguns elementos usados nos Stunticons como a transformação das pernas.


4. Modo Veículo


Chromedome se transforma em um carro-esporte. Uma forma bem comum entre os Autobots, o que faz sentido. Ele teria sido escolhido para ser o protagonista em The Headmasters exatamente por ter essa forma mais tradicional.

Os faróis são pintados de azul. Na versão japonesa eles são prateados.

O capô, com o símbolo Autobot. As estampas dos lados lembram asas.

A parte de trás do carro. Existem moldes que lembram faróis traseiros e escapamentos, mas sem nenhuma pintura.

O para-brisa é feito de material transparente fumê.

As rodas são feitas do mesmo material e não tem nenhuma pintura. Na versão japonesa as calotas têm pintura dourada.

Dos lados existem esses conectores para as armas.


5. Headmaster/Acessórios



O Headmaster, que se transforma na cabeça do robô. Na versão americana ele seria Stylor, um nebulano vaidoso e mundano. Ele cuida constantemente da aparência, escolhendo figurinos e fazendo  vários tratamentos estéticos, e passa boa parte do tempo polindo o carro. Stylor teria se juntado aos Autobots por ser o que "estava na vanguarda". Existe uma história em quadrinhos contando a origem dos Headmasters pelo seu ponto de vista.

Na versão japonesa, o Headmaster é o próprio Chromedome, nesta forma sendo chamado apenas de "Chrome". Ao tentar se adaptar às condições hostis do planeta Master, ele desenvolveu habilidades telepáticas de mandar mensagens a seus companheiros.

Desta vez não foram aplicadas pinturas para delinear os olhos e o rosto. Mesmo assim  a modelagem é detalhada.

O Headmaster pode ser colocado dentro do carro.

Para ficar mais fácil de abrir é melhor deslocar a parte do lado que seria a "porta".

Estão incluídas duas armas, as Chrome Lasers, de tamanhos e formatos diferentes.

As duas podem ser ser seguradas nas mãos. A arma maior pode ser colocada de vários jeitos.

As duas armas podem  se combinar para formar um posto de artilharia.

As armas podem ser seguradas desse jeito para concentrar o fogo no mesmo alvo.

De acordo com as instruções, as armas seriam colocadas no modo veículo deste jeito, mas...

... assim a arma maior acabaria erguendo a parte da frente, dificultando na hora de rodar.

Debaixo da arma maior existem fendas encaixáveis nas abas do teto do carro.

Assim fica bem melhor e mais fiel ao original.

É possível colocar outro Headmaster para operar a arma.

O cartão colecionável com uma ilustração do personagem.


Na parte de trás só tem as especificações e não fala nada sobre o personagem. Curiosamente a inteligência é bem alta ao invés da velocidade, o que se esperaria de um Autobot que se transforma em um carro. Mas isso é levando em consideração o conceito americano.


6. Ação


- TRANSFORM!

- HEAD ON!

Exemplos do que se pode fazer com algumas peças de efeito.

Chromedome muitas vezes fazia dupla com Hardhead.

Eles eram uma boa combinação, mas...

... algumas vezes Chromedome tinha que literalmente segurar a barra.

CROSS HEAD ON!
Misturando a Coragem de Chromedome com a Força de Hardhead.

Mas a bem da verdade, essas trocas não tinham lá tanto sentido. Até se dava a impressão de que eles ficavam mais fortes, mas sem muitas explicações. Nesse caso não era melhor cada um escolher de novo o Transtector que fosse mais adequado para si e ficar com ele...?

- A melhor defesa é o ataque!
- Mesmo assim devemos ter flexibilidade em nossas estratégias.
Chromedome é impulsivo e por isso tem atritos com Rodimus e Fortress quando eles são cuidadosos.

Essa dor. Esse sofrimento agora. Isso tudo um dia fará a felicidade de alguém.
Cena da abertura, quando Rodimus é salvo pro Chromedome. Nessa hora toca a minha parte favorita da canção-tema do desenho, cantada pelo grande Hironobu Kageyama. A letra foi feita por Keisuke Yamakawa, que trabalhou com vários grandes artistas da música japonesa e nas séries Metal Hero da Toei.
Fato: a canção-tema The Headmasters é altamente empolgante e uma das minhas favoritas da franquia.

As cenas de luta eram mais com artilharia. Mas de vez em quando havia luta corporal, com Chromedome dando uma voadora em seus inimigos.


Luta com seu velho inimigo, Weirdwolf.

- TRANSFORM DASH!!!
Comando dado muitas vezes na hora de mudar para o modo veículo e de lá acelerar ou atacar.


Sequência baseada na luta do episódio 11. Tive que procurar bastante até achar uma cena de luta que não fosse só com os Transformers só atirando uns nos outros...

E esta foi a apresentação da versão Transformers Generations do Chromedome, feito pela Hasbro. Uma boa atualização com vários aperfeiçoamentos nas proporções e especialmente nas articulações. O modo veículo não possui conectores extras para os pés dos Headmasters e por isso a interação com eles é a mínima necessária, se limitando a colocar dirigindo ou operando o posto de artilharia. Nada de colocar algum deles de pé na carroceria, mas pensando bem é compreensível. A versão japonesa tem menos cores, mas isso é para ficar fiel ao desenho animado. Por outro lado, a versão americana, apesar de ter mais detalhes no robô não tem tanto na pintura do Headmaster, que parece inacabado. O modelo é resistente, uma vez que foi feito para ser um brinquedo para crianças. Mesmo assim é bom tomar cuidado com o pescoço do Headmaster, que também é do robô, que tem um pino pequeno e que pode se quebrar.

4 comentários:

  1. Show de review!

    Nossa, que diferença de uma versão pra outra! Na japonesa com certeza ele é muito mais valorizado, só de escalarem o Hideyuki Hori já faz uma baita diferença, e o cara é até líder, uma baita diferença de cargo.

    Cores interessantes, esse marrom claro lembra o interior de couro daqueles carros antigos. Legal que o vermelho se destaca bastante no meio das cores mais neutras, deixando o visual ainda mais legal. Curti que o Headmaster pode ficar dentro do carro, dá até pra ver ele pelo para-brisa hehe.

    Como sempre essas figuras têm uma engenharia ninja! Se eu pego uma dessas acho que não consigo parar de brincar com as peças, era o que já fazia quando era moleque.

    Essas sequências de ação estão demais! Isso é que é saber usar as peças de efeito! Rola até transformação no meio das explosões!

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    1. Obrigado, Ronin!

      É bem interessante ver que na época as coisas mudavam bastante de acordo com a localidade para atender a cada público. E também é bom para ver as diferenças de visões quanto aos Transformers. O marketing e a escalação são bem diferentes. Quem diria que feras como Hironobu Kageyama e Ichiro Mizuki já cantaram músicas de Transformers? E com um letrista de peso.

      Um dos maiores atrativos dos Headmasters era poder colocar as mini-figuras dentro dos veículos. E também de trocar as cabeças para criar variantes. Só que não havia muito espaço para articulações. Mas com as técnicas de engenharia atuais, os robôs se movem de uma maneira impressionante. Mesmo os pequenos são obras de arte.

      Tive que rodar o desenho inteiro para encontrar alguma cena de ação boa e só achei uma. O resto tive que bolar eu mesmo, como essas das explosões. Tentei fazer como se ele estivesse dando marcha a ré e cantando pneu para então se transformar.

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  2. Olha só que maneiro! Eu nunca acompanhei a animação que passava na TV e nunca nem vi de perto uma HQ da Marvel dos Transformers. Muito mal acompanhei os Beast Wars (versão animal) e as cansativas adaptações do cinema.

    Acho muito bacana esses brinquedos que são dois em um! E o nível de engenharia empregado na confecção dos personagens é altíssimo! Quando mais novo, tinha uma grande admiração por brinquedos desse tipo, aí a gente vai ficando mais velho e mudando algumas preferências por outras séries e estilos.

    Essa parte da ação ficou incrível! Curti pra caramba cada cena, lembrando os comerciais de TV que tem um ou mais moleques falando frases bem clichês! Hehehehe!

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    1. Obrigado, Adelmo!

      Recomendo o longa-metragem animado de 1986. É bem dinâmico e caprichado (ao menos para os padrões da época). Curtia bastante a série clássica, que tinha um monte de falhas de roteiro e animação, mas eram divertidas. Beast Wars já era bem melhor e gostava muito.

      Transformers é outra coisa da qual nunca deixei de gostar. É fascinante como eles são feitos, não só os brinquedos. Conseguiram construir um multiverso a partir dessa linha de brinquedos. Com histórias cada vez mais intrincadas. O chato é que complicou demais nesses últimos tempos e por isso acabei perdendo o interesse. Fiquei mais nas versões japonesas, bem simples e fáceis de entender. Galaxy Force foi provavelmente a última que vi. Foi bem empolgante, com bons personagens.

      Tentei fazer o máximo que pude na parte de ação, mas sinto que estou me repetindo. É quase a mesma coisa que em outras apresentações. Mas me inspirei nesses comerciais, sim. Tem cada um e o pior é que a animação até que é caprichada.

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