sábado, 15 de fevereiro de 2014

S.H. Figuarts Kamen Rider Super 1

Saudações.

Desta vez vou apresentar a versão S.H. Figuarts do herói Kamen Rider Super 1, feita pela Bandai.



Kazuya Oki era um jovem cientista que trabalhava na NASA e se ofereceu como voluntário para se tornar um ciborgue especializado em exploração espacial, de codinome "Super 1". Mas o projeto foi descoberto pelo Reino Dogma, alienígenas invasores da Nebulosa Negra B26 (a mesma de onde veio o líder de Neo Shocker), que viram isso como uma ameaça e destruíram as instalações da Agência Espacial. Somente Kazuya escapou vivo e fugiu para o Japão.

Kazuya se reencontra com seu mestre, Genkai, no templo Sekishin, e retoma seus treinamentos no estilo de Kung Fu Sekishin Shourin Ken para enfrentar Dogma. Eventualmente o herói vence seus inimigos, mesmo ao custo da vida de entes queridos, mas logo surge a segunda leva de invasores, o Jin Dogma, cujos monstros eram baseados em objetos do cotidiano, incluindo até mesmo um inseticida (!). Em ambas as lutas, Kazuya conta com a ajuda de Genjiro Tani e da Tropa dos Rider Juniors.



Kamen Rider Super 1 foi exibido no Japão em 1980, logo depois de Kamen Rider (Skyrider). O conceito do herói, originalmente chamado de "Kamen Rider V9" foi feito já no meio do seriado anterior, que sofria com baixos índices de audiência, como um meio de mudar essa situação. Foram consideradas duas opções: uma era fazer dele um Rider secundário que ajudaria o Skyrider e outra seria cancelar o seriado e já começar um novo. Mas graças à inserção dos Sete Gloriosos, a audiência subiu e com isso a idéia foi levada para o seriado subseqüente.

Para interpretar Kazuya Oki foi escolhido Shunsuke Takasugi, que já foi um soldado de elite nas Forças de Defesa do Japão, é faixa preta de Karate e recebeu treinamento como Boina Verde, e por isso tinha o condicionamento físico necessário para o papel. Outros candidatos foram Shigeki Ishii, que se tornaria o Goggle Blue em Goggle Five, de 1982, e Shun Sugata, que mais tarde se tornaria o Kamen Rider ZX.

O seriado teve boa aceitação, mas a audiência começou a baixar na luta contra Jin Dogma. Isso foi devido à mudança de horário do programa, sendo que muita gente acreditou que o seriado tinha acabado na fase de Dogma.

O conteúdo da caixa. O conjunto inclui vários braços intercambiáveis e não só isso, como também uma grande variedade de mãos.
(Obs.: algumas fotos usam peças de efeito que não estão incluídas no conjunto)

Visão de corpo inteiro. A representação é fiel e as proporções do corpo são muito boas. Desta vez ficou bem caprichado.

Close do rosto. O Super 1 é baseado em um vespão e isso é bem demonstrado no formato dos olhos, puxados para cima. Interessante que os orifícios não cobrem todo o olho, mas apenas uma parte dele, igualzinho à máscara usada nas filmagens. Mais uma vez as antenas são feitas de material rígido, sendo necessário muito cuidado para manusear.

Os ombros são presos apenas por um pino. No meu exemplar, o ombro esquerdo é bem duro de mover. O antebraço tem uma articulação giratória, o que faz com que os braços tenham uma boa mobilidade.

A placa peitoral não tem partes móveis como em modelos anteriores, o que dificulta um pouco o movimento dos braços. Novamente as dobras da roupa são bem representadas.

Desta vez estão incluídos dois cachecóis, sendo que um está em repouso e outro parece tremular ao vento.

As botas são representadas incrívelmente bem, sendo possível ver os zíperes e fechos.

- HENSHIN!
Durante o ataque de Dogma, o computador que controlava a transformação do Super 1 foi destruído. Mas ao retomar o treino do estilo Sekishin Shourin Ken, Kazuya desenvolve um método de respiração que faz com que ele possa se transformar de acordo com sua própria vontade.
A pose de transformação é bem complexa, com vários passos. Devido às placas peitorais, existem algumas dificuldades, especialmente na parte de juntar as mãos à frente, mas no total é possível fazer a representação.

Curiosidade: no episódio 15 do desenho Lucky Star, há uma cena em que o pai da Konata faz esses mesmos movimentos para colocar óculos e máscara para se proteger de pólem, que lhe dava alergia.

O estilo Sekishin Shourin Ken é fictício e foi introduzido para que o herói tivesse uma característica marcante de luta. Para isso, o roteirista, Takashi Edzure, pesquisou sobre o estilo Kung Fu de Shao Lin ("Shou Rin" é a pronúncia japonesa de "Shao Lin") e o coreógrafo de lutas, Masaru Okada, pegou só as poses mais bonitas, sendo que o resto é puramente Karate mesmo. Na foto, a pose mais icônica do herói.

- SUPER RIDER SENKOU KICK!!!
Este era um dos golpes fatais do herói, em que depois do pulo fazia a sua pose característica para então dar o chute final.

Uma variante do golpe era o Senpuu Kick, em que ele girava como um redemoinho. 

O cinto de transformação, Cyclord (algumas vezes escrito como "Cycloid"). Diferente do seriado, não existe uma peça para representá-lo aberto.

Do lado do cinto está representado o mecanismo que ativa a transformação das Five Hands, uma das maiores características do herói, que usa vários tipos de mãos como armas, mais um elemento que preconiza as mudanças de formas dos Riders mais recentes.

A mais básica é esta, a Super Hand. Os "V"s estampados vêm do nome provisório do heroi, Kamen Rider V9.

Estão incluídas peças para representar as "franjas" características das luvas. Duas delas representam as "franjas" retas, enquanto outras duas as repressentam voltadas para baixo. Dá um pouco de trabalho para colocar, mas com isso é possível representar as poses com um pouco mais de naturalidade.

Estão incluídas mãos intercambiáveis em várias poses diferentes.

Estas são as Radar Hands, usadas para localizar inimigos. A troca dos braços é um pouco dura e por isso é preciso cuidado para não quebrar o pino conector.

A modelagem é bem detalhada e o micromíssil (Radar Eye) é removível. A peça é microscópica e por isso é preciso cuidado para não perder.

O Radar Eye age como um drone localizador controlado por comandos de voz que informa ao Super 1 onde está o inimigo e também pode ser usado como um explosivo.

Estas são as Elec Hands, capazes de gerar poderosas correntes de energia elétrica.

O design é bem chamativo, com símbolos de raios nas mãos.

Com elas, o Super 1 pode disparar um raio elétrico das mãos e diferente do Stronger, ele não precisa de condutores ou de contato direto para eletrocutar seus inimigos.

Estas são as Rei Netsu Hands (冷, rei=frio 熱, netsu=calor), com características opostas uma a outra.

A mão direita (vermelha) é um poderoso lança chamas.

A mão esquerda (azul) dispara um gás congelante.

Essas mãos foram usadas quando o Super 1 apareceu em Kamen Rider Black RX. Mas por alguma razão, ele disparou o gás congelante da mão que deveria soltar fogo.

Estas são as Power Hands, que aumentam a força física do Super 1.

A força das Super Hands é de apenas (?) 300 toneladas, enquanto as Power Hands têm uma força de 500 toneladas.

As Power Hands são as únicas que possuem mãos intercambiáveis e com isso é possível fazer a figura segurar pequenos objetos.

Por alguma razão está incluída esta espada, que na verdade pertence ao líder de Jin Dogma.

Na última luta, o Super 1 tomou a espada de seu inimigo e a usou para derrotá-lo.

Estão incluídas mãos para segurar objetos, mas por causa da placa peitoral é um pouco difícil fazer as poses.

Aqui temos uma linha evolucionária dos Kamen Riders. O Riderman só trocava um dos braços, enquanto o Super 1 trocava os dois. Já o Fourze podia instalar acessórios até mesmo nas pernas.

Super 1 e Fourze foram feitos para exploração espacial. Interessante que isso mostra bem o avanço da tecnologia, sendo que o Fourze tem mais recursos e não precisou passar por uma operação ciborgue e sacrificar sua humanidade para isso.

Ao menos a princípio é possível fazer trocas de acessórios entre os três, Mas os diâmetros dos conectores são um pouco diferentes e por isso não posso recomendar esse tipo de brincadeira.

- Puxa! Muito legal esse novo Super 1 Switch! E pensar que para usar poderes elétricos eu tinha que mudar de forma!
- Esses equipamentos são um pouco antiquados, mas pelo menos não é preciso trocar de Switch toda hora para usar.

- O gás congelante saía de qual mão mesmo?
- Na verdade até eu mesmo me confundo.

- Esse braço mecânico pode ser bem útil, mas eu já tenho um radar.
Os braços do Fourze entram sem problemas, mas são difíceis de tirar.

Em março estréia no Japão um especial de cinema em que os Riders Clássicos enfrentarão os Riders da Nova Geração. E por serem parecidos, existe uma grande chance desses dois se enfrentarem.
- Puxa, chefe Kazuya. Não me agrada ter que lutar com o senhor.
- E nem a mim, Gentaro. Mas já assinamos o contrato. Temos que ir até o fim.

- Tudo bem. Se for para lutar, eu vou vou com tudo! É o meu jeito de demonstrar meu respeito pelo senhor!
- Falou bem, Gentaro! Então vamos!

A luta entre os dois tem potencial para ser bem feroz. Mas provavelmente não vai dar para mostrar muita coisa devido ao tempo limitado.

- SUPER RIDER SENKOU KICK!!!
- RIDER KICK!!!
E o destino desta luta é você quem decide em uma votação (clique no botão do lado vermelho para os Riders da Nova Geração ganharem ou no lado verde para os Riders Clássicos vencerem).

- Esperamos por vocês...
- ... no cinema!
Mas os fãs daqui só poderão ver o filme daqui a uns seis meses, quando lançarem o DVD/Blu-Ray. Ainda assim será necessário importar do Japão.

Para fechar, o cumprimento da Amizade e...

- PRO ESPAÇO EU VOU!!!

Normalmente eu colocaria uma foto junto com os outros Riders Clássicos, mas eles nunca apareceram no seriado, e o Super 1 só os encontraria em um especial de cinema. Então vai mais essa com o Fourze. 


E assim termino a apresentação da versão S.H. Figuarts do Kamen Rider Super 1, feita pela Bandai. Por ser de uma geração posterior, o modelo tem várias melhorias em relação ao Skyrider, como a articulação giratória no antebraço e dois cachecóis, sendo um em repouso e outro em movimento, o que dá mais possibilidades. A figura também representa bem a troca dos braços, apesar da conexão ser um pouco dura. A quantidade de mãos intercambiáveis para a Super Hand também é enorme, sendo possível recriar várias poses do seriado. Um defeito seria a falta de articulações extensíveis nos ombros, o que resolveria a falta de flexibilidade e a articulação muito dura no ombro esquerdo, mas nesse caso deve ser só o meu exemplar. O modelo foi importado para o Brasil pela Pizii Toys e é possível encontrar em lojas especializadas. No total recomendo a figura, mas creio que só os fãs se interessarão.

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