Desta vez vou apresentar os Stunticons da linha Transformers Generations Combiner Wars, feitos pela Hasbro. São várias figuras bastante complexas e por isso dividi em quatro partes.
Vamos começar com Breakdown e Dragstrip.
Atualização (09/11/2015): Havia me esquecido de colocar os links para os outros Stunticons no fim de cada matéria. Já coloquei. Vai até a forma combinada, o Menasor.
Os Stunticons são um time de cinco Decepticons que se transformam em carros, na continuidade clássica dos anos 1980. Isso era algo bastante incomum na época, sendo que a grande maioria dos Decepticons se transformava em aviões, armas e aparelhos de comunicação. Tanto na versão do desenho animado quanto nos quadrinhos da Marvel, eles teriam sido criados na Terra por Megatron e algumas vezes foram usados para desacreditar os Autobots, que se transformavam em carros em sua maioria. Em momentos de perigo maior, os Stunticons tinham a habilidade de se combinar em um robô gigante mais poderoso, o Menasor.
[Conceito original da Casa] Os Stunticons eram um bando de arruaceiros que causavam confusões em Cybertron. Mas um dia, eles foram capturados por Motormaster, que viu que eles tinham bastante potencial e poderiam ser regenerados. Após passarem por vários ciclos de reeducação e treinamento, os Stunticons se tornaram uma força de manutenção da paz. Mesmo assim, eles são famosos por contrariarem ordens, mas ainda assim cumprirem suas missões. Mais tarde, eles foram enviados à base Decepticon na Terra, no Japão e passaram a ter contato com a cultura dos humanos.
A linha Combiner Wars, como seu nome diz, tem como seu produto principal times de robôs que se unem para formar um maior. A linha faz uma atualização do conceito da série clássica do Scramble Combination, em que um robô maior forma o corpo e quatro menores formam os membros, que podem ser intercambiados. Desta vez, os modelos são maiores e mais complexos, que possuem brilho próprio mesmo individualmente.
O conteúdo da caixa. Só vem as armas, um folheto de instruções (importantíssimo, especialmente no caso do Breakdown) e um cartão colecionável, só com a ilustração do personagem e sem a ficha técnica.
Vamos começar pelo Breakdown, o paranoico batedor dos Stunticons que acha que está sempre sendo observado. O robô tem formas bem retilíneas, semelhante ao original, mas com uma modelagem mais próxima à versão do desenho animado.
Dragstrip (algumas vezes Drag Strip e no Japão Drag Stripe), o competitivo guerreiro Stunticon. Este tem formas um pouco mais esguias.
Breakdown possui um rosto mais tradicional, com olhos, nariz e boca bem definidos. E muito bem esculpido, considerando o tamanho. Interessante que o rosto não é plano, com contornos e reentrâncias.
[Conceito original da Casa]
Função: Demolições
Breakdown é fascinado por video games. Especialmente aqueles de corrida de demolição. Outra de suas paixões são desenhos animados japoneses. Tanto que ele desenvolveu uma arma baseada em conceitos desses desenhos. Chama Motormaster de "Chefe".
Dragstrip já tem um rosto bem diferente, lembrando uma máscara com um visor. O brinquedo original era retilíneo, pois a cabeça era o conector para a combinação, mas desta vez ficou mais arredondado, parecido com o desenho animado e os quadrinhos.
[Conceito original da Casa]
Função: Ninja
Dragstrip é fascinado por ninjas e tenta emular seu jeito de lutar. Muitas vezes ele pensou em mudar sua pintura, que é bastante chamativa, mas recentemente pegou gosto por um seriado japonês protagonizado por personagens que se auto-intitulam "ninjas, mas que não se escondem nas sombras" e que "ao invés disso, preferem barbarizar". Chama Motormaster de "Okashira".
Os modelos de tamanho médio da linha (Deluxes) possuem conectores para a combinação. No caso de Breakdown o conector fica bem escondido, mas em Dragstrip ele fica exposto.
O pescoço tem inclinação limitada, mas gira bem.
O braço pode ser girado na conexão esférica do cotovelo...
... que por sua vez se dobra bem, devido ao mecanismo de transformação.
O torso é estático, mas pelo menos é possível girar a cintura.
O joelho se dobra até 90°.
Só que ele tem uma articulação giratória no antebraço.
O resto é bem parecido. Só que Dragstrip parece ser um pouco mais flexível.
Dependendo do jeito de segurar, ela pode ser tanto uma espada quanto um rifle. Tem até o cano modelado na ponta. Acho que tinha um personagem de desenho animado que usava uma arma com esse conceito.
A Gunsword tem uma aba que pode ser conectada a uma fenda no antebraço do robô, para guardá-la quando não está em uso.
A arma de Dragstrip é uma faca. Vamos chamar de... Strip Ripper?
A faca tem um cabo em outra posição, de modo que possa ser segurada como se fosse uma pistola, mas a modelagem não tem um cano na ponta como o Breakdown.
Sendo assim, uso para simular Dragstrip segurando a faca com a lâmina em riste.
Normalmente eu o deixo segurando a faca com a lâmina para baixo, como no estilo dos ninjas. Para isso é preciso dobrar um pouco o pulso.
Os dois modelos são bem articulados e é possível fazer boas poses. Uma tremenda evolução do modelo clássico em que eles somente giravam os ombros.
Também estão incluídas estas armas maiores.
Breakdown possui um conector nas costas onde a arma pode ser guardada.
Levantando a "mochila" das costas é possível criar um "modo de ataque".
Drag Strip tem que guardar a arma no ombro, assim como a faca.
No quadril de Dragstrip existe um orifício que tem o mesmo diâmetro das bases com suporte Soul Stage da Bandai.
Assim é possível fazer cenas de combate no ar com ele.
A transformação é elaborada. A do Breakdown em especial tem vários pontos-armadilha.
Breakdown se transforma em um carro que lembra um modelo da Lamborghini. A decoração é exatamente igual ao brinquedo original, incluindo as marcas.
Dragstrip se transforma em um carro de corrida. O original tinha seis rodas, mas este modelo só(?) tem quatro. A cor do chassi é a mesma, mas este modelo tem mais decorações.
As armas que formam os pés e mãos podem ser presos por conectores nos carros, formando um "modo de ataque". Essa característica estava presente nos modelos anteriores, mas as armas não se transformavam em nada e "sobravam" na hora da transformação e da combinação. Aqui temos outra melhoria.
Os conectores para as armas menores dos robôs podem ser usados no modo veículo, embora fique um pouco esquisito.
Um efeito colateral é que os conectores do teto podem ser usados para prender um no outro. Isso não tem uma utilidade prática mas...
[Conceito original da Casa] Usando a imaginação, dá para criar um golpe combinado como este, o Spinning Tourbillon.
[Conceito original da Casa] O golpe fatal de Breakdown é o Crashbreaker. Ele espalha no ar um componente químico volátil e inflamável que causa uma grande explosão quando entra em contato com algo com uma faísca. O próprio Breakdown é pego pela explosão e é lançado aos ares, mas seu chassi é feito de um material extremamente resistente e ele usa seu corpo para colidir com outros inimigos. Ele desenvolveu esse golpe ao ver um certo jogo de corrida de demolição.
[Conceito original da Casa] Dragstrip usa a velocidade e a agilidade para lutar. Seu golpe mortal é o Kuuchuu Manji Giri. Ele se inspirou em uma história em quadrinhos sobre ninjas em que um personagem usava seu próprio corpo para se tornar um shuriken(!).
Vamos passar agora para Dead End e Wildrider.
Bem legal essa dupla! Gostei muito deles transformados em veículos!
ResponderExcluirAs armas são bem criativas, acho que a faca do Dragstrip é tipo a Cypher do Strider.
Esse turbilhão ficou bem interessante, com certeza é um bom jeito de usar os conectores do teto hehehe.
A versão da Casa é mais legal, dá pra se identificar mais com ela XD
Obrigado, Ronin!
ExcluirE só agora percebi que esqueci de colocar os links para os outros membros! Já coloquei e com isso dá para continuar. No final vai ter a forma combinada.
Estava pensando mesmo onde foi que eu vi esse jeito de segurar. É isso! Era o Strider! Como é que eu pude me esquecer disso?!
Quando eu fiz esse golpe combinado pensei: "onde é que eu estava com a cabeça"? Mas aí fui adicionando os efeitos e com o tempo acabei achando legal.
Para ser sincero, eu só me lembro do Dead End no desenho e nos quadrinhos da série clássica. O resto não ficou na minha memória e se tornou apenas um bando de robôs genéricos. Aí eu decidi dar umas garibadas.