Transformers Generations Combiner Wars Stunticons Parte 4 - Menasor + Perfect Combiner PC-02

Agora, finalmente a forma combinada, o Menasor.

A maior característica da linha Combiner Wars é, como seu nome diz, a combinação em um robô maior. E desta vez foram selecionados os times de robôs da série clássica que se combinavam: os Aerialbots, os Stunticons e os Protectobots. Além deles existem robôs que servem de torsos, como o Optimus Prime e Cyclonus. E também saíram os Constructicons, em escala muito maior, formando o Devastador.

Mas todos os robôs combinados sofriam de um mal. Como eles misturavam também os circuitos cerebrais de todos os times, as capacidades mentais dos robôs combinados eram bastante prejudicadas devido à confusão que se formava no processo. No caso do Menasor, isso era causado pelo ódio e desprezo que os Stunticons tinham por seu líder, que os tratava como meros peões.

O primeiro passo é transformar as armas maiores nas mãos e nos pés do Menasor.

Depois os braços...

... e as pernas.

Daí é transformar Motormaster no torso...

... abrir o peito para revelar a cabeça do robô combinado e instalar o Blackjack.

Finalmente é instalar os braços e pernas no torso. Desta vez são usados conectores que deslizam através de "guias" e com isso os membros ficam bem firmes.

O resultado é este. Temos um robô gigantesco, mais ou menos da classe Leader. Talvez um pouco maior. O robô original era mais "blocão", mas mesmo assim a sensação de volume não foi perdida na modernização. De fato, até aumentou.

O rosto tem uma expressão de luta, com a boca aberta. O original tinha duas antenas grossas, mas o modelo atual tem dois chifres. A escultura é muito bem feita, como nos outros Stunticons de rosto humanóide.

O robô não vem com peças de expressão, mas é desenhado de forma que, de acordo com o ângulo, consiga demonstrar dor, coragem ou raiva.

O pescoço é articulado, com boa liberdade de movimentos.

Diferente dos antigos modelos de Scramble Combination, as articulações ficam nos conectores e não no torso. Todas elas têm catracas, que seguram bem as poses, mesmo com os membros sendo pesados. E a movimentação é boa, permitindo grande abertura dos braços.

A articulação giratória das cinturas e as dos joelhos dos robôs menores podem ser usados para girar os braços do robô gigante e para dobrar seus cotovelos.

Drag Strip no modo braço pode fechar bem o cotovelo.

As mãos podem ser giradas no conector e os dedos têm certa mobilidade. O polegar se move de forma independente, mas os outros dedos só se dobram todos juntos na base. Essa peça é feita de modo que possa se tornar tanto direita quanto esquerda, reposicionando o polegar.

Existe um conector que permite equipar as armas dos Stunticons e também para segurar a espada com firmeza.

Erguendo um pouco a placa à frente de virilha é possível usar a articulação giratória da cintura.

Isso também vale para a articulação da coxa.

Os conectores da combinação também se flexionam e possuem catracas. Mas só se dobram até 90°.

Com tudo isso, o robô é surpreendentemente articulado apesar do tamanho gigante. Mesmo assim sinto que ele é um pouco desajeitado e pesado, com pouca estabilidade.

Parte disso é devido ao pé, que não é muito articulado e em algumas poses tem uma área de contato com o chão muito reduzida.

Também é possível trocar os braços pelas pernas e vice-versa, criando várias combinações.

O certo seria deixar a parte da frente dos carros levantada, mas deixo assim para não sacrificar a mobilidade.

Este é um outro jeito de transformar o torso que eu encontrei na internet, com ombreiras para cima e sem transformar a parte da cintura para baixo do Motormaster. Também experimentei colocar as armas do Dead End e do Wildrider nas ombreiras.

Fica com uma aparência bem melhor e as coxas ganham mais liberdade de movimento.

Comparação com o modo tradicional. Sinto que ficou bem melhor, mais heróico, embora fique menos estável. E ainda tem aquele problema dos pés.

É aqui que entra o kit Perfect Combiner, feito pelo grupo independente Perfect Effect.

Agora sim o robô fica bem mais estável, com pés maiores.

Existe uma articulação no conector, que seria o tornozelo do robô, e permite que o pé mantenha a área de contato com o chão, fazendo com que ele fique estável.

As novas mãos possuem dedos articulados que se movem de forma independente, sendo possível fazer várias poses.

Os pulsos têm mais uma articulação para fazer com que a mão se mova para cima e para baixo.

Os buracos nas pontas dos dedos fornecem novas possibilidades, como imaginar que eles disparam raios ou mísseis.

Mesmo com uma pose assim, o modelo fica com uma base firme no solo.

A mão tem um vão circular que permite que o robô segure a Burnout Sword e até mesmo o Viper no modo arma.

Um grande problema que eu enfrentei nas filmagens é que o conector da peça do peito não é muito firme e por isso o Blackjack ficava caindo à toa. Pesquisei mais uma vez na internet e encontrei esta configuração, transformando o Blackjack de modo diferente e usando os braços do robô como conectores. Fica só um pouco mais estável e a pose pode tensionar os braços do Blackjack. É necessário cuidado para fazer isso.

O machado do Blackjack pode ser colocado em uma das mãos, preso a uma das fendas.

As mãos e pés se transformam em armas que podem ser usadas pelos robôs menores. As mãos se tornam rifles de cano duplo.

Os pés se tornam metralhadoras giratórias.

Eles também podem ser usados no modo veículo.

Dá até para colocar Blackjack como se ele operasse as metralhadoras.

É possível fazer trocas, mas assim existe um problema.

Colocando as metralhadoras dos lados do carro faz com que a parte da frente fique levantada. Isso é um problema para Drag Strip, cujo conector do topo é diferente dos outros. Sendo assim, cada robô acaba ficando com uma posição definida na hora de formar os braços e pernas.

Usando os buracos onde ficam os parafusos e os escapamentos é possível instalar as metralhadoras nos ombros do Motormaster e criar esse modo de ataque total. Mas elas não ficam muito estáveis.

A metralhadora pode ser usada no modo caminhão, também.

Esta é a configuração que eu uso, com mãos e pés grandes para dar uma ideia de massa. Pessoalmente acho que esta é a melhor.

Deixo a Burnout Sword presa no ombro do Drag Strip.

Combinação de tamanho com outros robôs combinados. Menasor é o maior de todos.

Mesmo na configuração "oficial", ele é maior que o Predaking.

Mas mesmo na minha configuração, ele não consegue ser maior que Unicron, que é o maior Transformer (na verdade a maior peça) que eu tenho até agora. Pior que parece que o Devastador é maior ainda!

E agora, o que eu queria fazer (alerta de cafonice):

Os Stunticons se vêem em desvantagem.

- Chefe! Use as nossas forças!

- É o único jeito, Aniki!

- Líder!

- Okashira!

- Capitão!

- Muito bem! Então vamos!

- É isso aí!

- STUNTICONS! COMBINAR!!!

- REVENGE TIME! MENASOR!!!

- Amigos. As suas vidas agora estão em minhas mãos.

- E vou devolvê-las. Custe o que custar!

[Conceito original da Casa] Nos momentos de maior perigo, os Stunticons se combinam para formar o Menasor. Nessa hora, Motormaster tem controle total do corpo e seus companheiros literalmente se tornam seus braços e pernas. Isso só é possível pois os Stunticons têm plena confiança em seu líder.

- DOMINATOR PUNCH!

- FENDERBENDER STOMP!

- BURNOUT SWORD!!!

Golpe fatal. Primeiro Blackjack canaliza todos os poderes dos Stunticons e os carrega no Menasor.

É usado o poder de aceleração de Wildrider...

... e a força do pulo de Drag Strip.

O poder incendiário de Breakdown e o aumentador de peso de Dead End são concentrados na espada.

- FINAL TAKEDOWN!!!

Esse golpe só pode ser desferido com a resistência e força superiores de Motormaster. Qualquer outro se desmantelaria com a força do ataque.

Comparação da configuração original com a que eu uso. Qual ficou melhor?

E assim tivemos a apresentação dos Stunticons, da linha Transformers Generations Combiner Wars, feitos pela Hasbro. Eis aqui uma boa modernização de um conceito clássico. Antigamente, os robôs que formavam membros tinham uma construção extremamente simples e tamanho reduzido, embora houvesse exceções à regra, como o Predaking. As novas figuras são altamente articuladas, inclusive com uma cintura giratória, o que ajuda em várias poses e isso aumenta o valor de manuseio de cada uma delas. As transformações são muito mais intrincadas que nos originais dos anos 1980 e apresentam alguns pontos que podem ser confusos, mas por outro lado, para quem é aficionado pelo gênero vai achar bastante satisfatório. Mesmo sozinhos esses modelos brilham sem depender do fator da combinação. 

Combinados eles formam um modelo muito mais articulado que os originais. Mas o melhor foi terem mantido a maior característica dessa linha: a intercambiabilidade de braços e pernas entre os membros e até mesmo com outros times. Nos modelos antigos eram necessárias peças extras para a cabeça, as mãos e os pés do robô combinado, mas nos atuais é visto um esforço para que tudo fique integrado. A cabeça é parte do corpo do robô maior, utilizando-se o know-how adquirido quando foram feitos os Power Core Combiners. A transformação das armas maiores tanto em mãos quanto em pés foi uma excelente ideia. A engenharia envolvida me deixa estupefato. E quem puder comprar as peças da Perfect Effect vai ter um modelo melhor ainda. A Hasbro e a Takara Tomy finalmente atenderam aos pedidos dos fãs, que queriam uma modernização do conceito e até então só podiam contar com modelos de grupos independentes, altamente custosos (mas que ainda assim eram feitos com qualidade). Ele pode ter seus problemas, mas no total fiquei satisfeito.

Breakdown e Dead End estão disponíveis no Brasil em grandes lojas de brinquedos. Drag Strip, Wildrider (Brake-Neck), Blackjack e Motormaster talvez sejam um pouco mais difíceis de se encontrar. Quem não puder adquirir o Wildrider pode usar o Offroad, que está disponível no Brasil.