domingo, 5 de junho de 2016

S.H. Figuarts Kamen Rider Ghost Ore Damashii

Saudações.

Desta vez vou falar da versão S.H. Figuarts do Kamen Rider Ghost em sua forma Ore Damashii, feita pela Bandai.


1. Informações
2. Modelagem
3. Articulações
4. Acessórios
5. Ação


1. Informações



Takeru Tenkuji descende de uma linhagem de Caçadores de Fantasmas do templo budista Daitenkuji. Seu pai, Ryu, era um grande Caçador, mas foi morto quando Takeru tinha apenas oito anos de idade, lhe deixando o ornamento da borda de uma espada, que teria pertencido ao Divino Espadachim Musashi Miyamoto, e pedindo que ele estude sobre os Grandes Personagens da História.

Ao completar 18 anos, estranhos incidentes acontecem e Takeru recebe do correio um pacote deixado por seu pai, com instruções para que fosse entregue nessa data. Dentro há um estranho artefato que lembra um olho, chamado de "Eyecon", que é visado pelos Ganma, seres etéreos que são invisíveis aos olhos de pessoas comuns e que estavam por trás dos incidentes. Graças ao Eyecon, Takeru consegue ver os Ganma e tenta enfrentá-los, mas é morto por eles.

No mundo entre a vida e a morte, Takeru se encontra com um misterioso ancião que se apresenta simplesmente como "O Eremita". O desejo de Takeru de proteger seus amigos dos Ganma faz com que o Eyecon que ele tinha se transforme no "Ore Ghost Eyecon", que tem seu próprio espírito em seu interior. O aloprado ancião então lhe dá um cinto, o Ghost Driver que lhe permitirá voltar ao mundo dos vivos e conseguir poderes para enfrentar os Ganma como o Kamen Rider Ghost.

O Eremita também diz a Takeru que reunindo os quinze Eyecons que possuem em seu interior os espíritos de Grandes Personagens da História, fará com que qualquer desejo seja realizado. Takeru aceita essa missão para poder voltar à vida, mas ele tem um prazo de apenas 99 dias, caso contrário ele morrerá definitivamente.


仮面ライダーゴースト (Kamen RIDER GHOST) foi exibido pela primeira vez no Japão em 04/10/2015, sucedendo Kamen Rider Drive. Ao contrário da série anterior, em que o Herói usava tecnologia, desta vez optou-se por um tema mais fantasioso e sobrenatural, os fantasmas. E ela já começa mostrando o protagonista sendo morto pelos inimigos, o que pode ser bem chocante. E exatamente daí vem o tema principal da série: a importância da Vida. Takeru já morreu uma vez, correndo o risco de desaparecer em definitivo caso não cumpra sua missão, e por isso dá bastante valor à Vida, tanto a sua como a de outras pessoas.

O ator principal, Shun Nishime, no começo não era muito bom, mas conseguiu se desenvolver bem desde o começo da série e agora já demonstra mais domínio do personagem. Isso pode ser comprovado revendo os primeiros capítulos da série, em que ele é bem mais "duro" para falar as frases e agora ele consegue ser mais natural. Mas pessoalmente, acho que o grande destaque é o ator Takayuki Yanagi, que interpreta o atrapalhado monge Onari Yamanouchi com grande desenvoltura, sem inibições já desde o começo. Sua dedicação ao papel é tanta que ele tosa o cabelo antes das filmagens para interpretar o personagem ao invés de usar uma peruca como é usual.

O desenho do Herói foi feito por Hideki Tajima, da Ishimori Production, que trabalhou em várias séries Kamen Rider anteriores, e refinado pela PLEX, o time de projetos da Bandai. O desenho dos Ganma foi feito pelo célebre quadrinista Kazuhiko Shimamoto, que fez a quadrinização de vários Super Heróis japoneses.

A trilha sonora usa temas orientais, semelhantes aos de filmes de Kung Fu, com flautas e instrumentos de corda, bem característicos e agradáveis, como o tema da introdução. A música usada nas lutas é marcante, exótica, empolgante e é atualmente uma de minhas favoritas na franquia. O tema de abertura, 我ら思う、故に我ら在り (Warera Omou, Yueni Warera Ari, "Pensamos, logo existimos"), cantado pelo grupo Kishidan é bem apropriado para a série, com uma letra bem pensada usando a frase de René Descartes com um jogo de palavras mostrando que "a vida é só uma e por isso temos que vivê-la como pensamos".

A série tem elementos muito bons e um tema interessante, porém a composição da série tem se mostrado bem irregular, com tramas paralelas mostradas de forma desordenada, confundindo o espectador com uma narrativa sem foco. Por isso, algumas cenas que deveriam emocionar acabam perdendo efeito devido a tantos elementos mostrados simultaneamente.

Mesmo assim, a série tem força para inspirar as crianças, como nesta reportagem da Asahi Shimbun, que conta a história de um menino portador de uma doença rara, que coloca o cinto do Ghost para conseguir coragem antes de receber tratamentos como injeções e remédios amargos. Nessa eu vejo que Ghost teve sucesso em transmitir sua mensagem e com isso, qualquer crítica (inclusive esta acima) perde o sentido.

O conteúdo da caixa. Parece bastante coisa, mas na verdade só tem o mínimo necessário. Estão incluídos folhetos promocionais de outras figuras de Kamen Rider Ghost.


2. Modelagem


Visão de corpo inteiro. Uma representação perfeita do personagem, com uma aparência bem robusta, especialmente no peito. Ficou bem imponente, com destaque para a jaqueta com capuz.

俺、おれ、オレ (Ore) é um dos vários pronomes japoneses que definem o "Eu", nesse caso em uma instância mais impositiva e informal, usado por homens. Esse também é o nome da forma, que indica que nela, Takeru luta usando apenas sua própria força.

Close da cabeça. O capacete Persona Pantheon tem a face representada com uma peça transparente e uma textura no fundo, como nos olhos de outros Riders. Isso é porque essa parte inteira seria um enorme olho, com visão ampla.

Trocando algumas peças é possível representar Ghost com o capuz.

Primeiro é preciso remover a peça que representa o capuz recolhido, preso por uma conexão nas costas em forma de tala.

Daí é preciso remover uma peça da parte de cima da cabeça (cuidado para não perder!).

Isso revela um contato para o conector dentro da outra peça que representa o capuz. Basta encaixá-la na cabeça.

A placa peitoral é feita de material transparente, com desenhos tampografados. No original a tampografia ficaria marcada no corpo e a placa seria limpa, mas não foi representado assim na figura. O enorme símbolo em forma de olho chama a atenção. De fato, esse é o outro motivo dos personagens do seriado, que usam armas baseadas em itens relacionados ao olho, como óculos(!) ou colírios(!).

É possível notar moldes que representam costuras nas costas.

Os ombros possuem essas talas, feitas de material maleável.

A boca do casaco tem esse formato, parecendo a parte de baixo de um fantasma.

Nos braços e pernas existem estampas alaranjadas, semelhantes às do peito.

O cinto de transformação, o Ghost Driver, que tem o formato de um olho. Ela é bem feita, com uma capa de material transparente. Dentro é possível ver o "Ore Ghost Eyecon" que é uma peça separada e que até faz barulho quando a figura é balançada. A alavanca do lado não se move como no original.

A capa transparente é removível, mostrando a parte de dentro que lembra um monstro de um olho só, em pintura metálica. Isso é representável no brinquedo que imita o cinto e essa parte de dentro foi mostrada uma vez dentro do seriado.

Na parte de cima é possível ver o local onde fica instalado o Eyecon, que não é removível.

Uma característica curiosa do cinto é que virando para os lados, ele parece olhar para quem o vê.

Mas se trata de uma ilusão de ótica, pois a capa é grossa, o que faz com que o símbolo pareça estar encostado no canto.

Tanto que esse truque não funciona sem a capa.

A sola do pé é moldada, com o símbolo do Kamen Rider Ghost, que tem o formato de um olho.


3. Articulações


O pescoço tem boa liberdade de movimentos. Para fazer o modelo olhar para cima é preciso primeiro abaixar para depois erguer o queixo, de modo que a parte de trás do capacete não bata na gola.

Mesmo com o capuz, o pescoço se move bem.

À primeira vista, os ombros não podem ser erguidos.

Mas na verdade é preciso puxar o braço para baixo, revelando um espaço no ombro para depois levantá-lo. Existe uma articulação giratória no antebraço, mas é preciso movê-la junto com a manga, feita de material maleável e depois reposicioná-la.

Fechamento máximo do cotovelo.

A movimentação dos pulsos é bem limitada, devido ao design.

O torso quase não se move. Isso não é culpa do casaco, que é feito de material maleável, mas sim das articulações que são muito duras e até rangem se movidas.

As coxas usam articulações extensíveis, como nos modelos mais antigos, ao invés das articulações esféricas de modelos mais recentes.

Sistema de articulação das pernas.

Os pés possuem dobradiças nos tornozelos e por isso dão boa área de contato com o chão.


4. Acessórios


Só estão incluídos três pares de mãos. Takeru usa bastante a pose com dois dedos em riste, mas não foi incluída uma com essa posição.

Está incluída a arma do Herói, a Gan Gun Saber, que apesar do nome se parece mais com uma espada do que com um sabre.
Aparentemente o nome vem da mistura de 眼 (gan), que significa "olho" ou "olhar" com がんがん (gangan), que descreve uma ação com entusiasmo e até violência.

A borda tem ornamentos que lembram velas. Também é possível notar o símbolo do Ghost na parte redonda.

O "fio" da lâmina é feita de material transparente. A parte de dentro tem uma modelagem intrincada e pintura precisa.

O cabo possui um gatilho, que no brinquedo é usado para acionar a espada e simular os golpes especiais. Mas ele tem mais um motivo para estar aí.

Parte da espada pode ser desmontada para depois ser colocada de volta ao contrário.

Existem conectores para prender a peça corretamente.

O cabo pode ser virado para baixo.

Com isso a espada se torna uma pistola. É só que ela fica longa demais e mesmo no seriado é usado um modelo mais curto, do tamanho do brinquedo, para representar.

A protuberância de cima seria uma mira e o "cano" são as partes cilíndricas com pintura metálica.

É usada a mesma mão para segurar a arma nos dois modos.

Os modelos da primeira leva vêm com um brinde...

É uma figura do fantasma-mascote Yurusen, que no começo dá as instruções a Takeru de como usar os poderes e equipamentos do Ghost. Também é ele quem convoca o Captain Ghost, item de reforço em forma de navio-fantasma para a motocicleta do Herói que quando acoplado a ela se transforma em um iguana gigante(!).

Yurusen é interpretado por Aoi Yuuki, que foi a protagonista em Puella Magi Madoka Magica. O personagem tem uma boca muito ruim, que destila veneno, diferente da Madoka que é mais docinha. E Aoi consegue interpretar esses dois personagens totalmente opostos sem nenhum problema.

Close da cabeça. Apesar da modelagem simples, ela é bem detalhada, com o olho em material transparente, a boca com sorrisinho sardônico e as pintas nas bochechas.

O olho tem a mesma característica do Ghost Driver em que parece que Yurusen volta o olhar para quem o vê, não importa o ângulo.

A modelagem do corpo é simples, sem pernas já que se trata de um fantasma.

Está incluída uma base com suporte, que permite que Yurusen pareça flutuar diante de Ghost.

O suporte é preso com uma conexão esférica.


5. Ação




Para a transformação, Takeru primeiro materializa o Ghost Driver.


Para então acionar o Ore Damashii Eyecon...


... e inserí-lo no cinto.


EEEYE! BACCHIRI MINA! BACCHIRI MINA!





- HENSHIN!
KAIGAN! ORE!
A pose de transformação tem como base os movimentos usados pelos 陰陽師 (Onmyouji, comumente traduzidos como "Exorcistas").


LET'S GO! KAKUGO! GHO GHO GHO GHOST!!!
GO! GO! GO! GO! GO!




Kamen Rider Ghost então remove o capuz e com isso ele está preparado para a batalha.


Pose básica de luta, com elementos do Kung Fu estilo Wing Chun.






Como um fantasma, Ghost consegue flutuar no ar e de lá atacar seus inimigos.

E também por ser um fantasma, Ghost consegue ficar intangível e até invisível. Com isso ataques físicos não funcionam com ele.

Não importa quão forte seja o ataque, de nada adianta se não acertar. Assim ele tem vantagem contra inimigos "comuns".

Mas ele pode ser ferido pelos Ganma, que têm as mesmas características que o Herói. E também provavelmente por seres mágicos como os Phantoms.


- Yurusen! Como eu faço para derrotar esse inimigo?
- Sei lá!


- Hein?!
- Não pense que eu sei de tudo não! Tchauzinho!
Yurusen é um fantasminha nada camarada. Há quem diga que ele se diverte vendo Takeru se dar mal.


DAI KAIGAN!!!
Para usar o golpe final da arma, Ghost primeiro faz com que o símbolo do olho fique de frente com o Eyecon. Esse é o Eye Contact.


OMEGA BREAK!
- Eu... acredito em mim mesmo!



Esse golpe ainda não foi usado no seriado, mas aparece no comercial do brinquedo.

DAI KAIGAN!!!
Isso pode ser feito com os outros modos da arma, com efeitos diferentes.


OMEGA SHOOT!



Esse golpe só foi usado até agora com a forma Edison Damashii. Eu só imaginei como seria com a Ore Damashii.

Golpe final. Primeiro, Ghost puxa a alavanca do cinto...

... concentra energia...

OMEGA DRIVE!
... para então empurrar a alavanca.

- Vou queimar... a minha vida!!!

Ghost dá um pulo e desfere um poderoso chute que destrói o inimigo.


Ghost apareceu pela primeira vez no especial de cinema do Kamen Rider Drive, mas só como convidado especial.


Sua primeira aparição na televisão foi no penúltimo e no último capítulos de Kamen Rider Drive, com participação ativa. Esses eventos têm influências em Kamen Rider Ghost, o que indica que eles se passam no mesmo universo. E houve um cross-over de com os heróis da série Super Sentai Zyuohger, com fortes indicações de que ela também se passa no mesmo mundo de Ghost.


Takeru é um dos Riders mais jovens e por isso se comporta como alguém da sua idade. Ele se depara várias vezes com situações ruins e acaba tendo dúvidas sobre seu caminho, até com revolta. Pouco antes de alcançar a maioridade, ele já experimentou a morte e tem um destino pesado a carregar.


Mas ele sempre pode contar com a ajuda de seus amigos que o fazem ver o caminho de novo.


E com isso ele se desenvolve e consegue forças para realizar seus ideais. Apesar das partes cômicas, Kamen Rider Ghost tem elementos bem pesados. Mas sempre com uma mensagem positiva. Esse é o rumo que a Toei toma em seus programas para o público infantil.

No filme 仮面ライダー1号 (Kamen RIDER Ichi Gou), Takeru se encontra com o lendário Takeshi Hongo, o primeiro Kamen Rider, interpretado pelo ator original, Hiroshi Fujioka,.


Takeru pede ajuda a Hongo, mas...
- Takeru. Por que ao invés de contar com a força dos outros você não acredita na sua própria?


Mesmo assim, Hongo ensina a Takeru a importância da Vida, que é o tema principal de Kamen Rider Ghost.


Double Rider Kick!


Na verdade, o Kamen Rider Nº 1 aparece com uma nova forma, mais robusta (confira a foto nesta matéria do Anime Brilliant Blog e mais sobre o filme nesta do Blog Sushi POP). Acho que isso foi válido pois a diferença de volume das fantasias é enorme e o Nº 1 em sua forma clássica pareceria mais fraco, embora a participação do Ghost tenha sido decidida só nos estágios finais de planejamento do filme.


- Uma coisa é certa. Takeshi Hongo é e sempre será o meu Herói!


Curiosidade: Fumi Fukushima, a "vó Fumi", dona da barraca de takoyaki frequentada por Takeru e seus amigos, foi interpretada por Hisako Ookata, que fez o papel do protagonista em A Grande Aventura de Horus, o Príncipe do Sol. Nessa eu senti o peso da idade...

- Seu Takeru, vamos trocar de mascote? Sinto que tenho mais afinidade com o Yurusen.
- Wehihi! É isso aí! Eu quero ficar com a Puella Magi! Ela é bem mais bonitinha!
- (Não sei por que, mas sinto que me dei mal nesse negócio...)

E esta foi a apresentação da versão S.H. Figuarts do Kamen Rider Ghost em sua forma Ore Damashii, feita pela Bandai. A representação é magnífica, com uso extensivo de material transparente e uma pintura detalhada e precisa. A troca de capuz, com mecanismos que fazem com que não haja interferência nos movimentos da cabeça foi muito bem pensada, mostrando bem uma das maiores características visuais do personagem. A transformação da Gan Gun Saber de espada para pistola sem precisar de peças extras também é digna de nota. Mas é uma pena que o controle de qualidade da Bandai tenha atacado de novo, sendo que as articulações do tronco são extremamente duras, o que reduz as possibilidades. Já vi relatos de gente que acabou quebrando o pino do corpo ao tentar movê-lo e por isso o problema não é só no meu exemplar. Outro ponto negativo é a falta de mãos intercambiáveis se limitando apenas ao mínimo necessário e deixando de incluir uma com dois dedos em riste que o Herói usa bastante no seriado. O fato de Yurusen ser apenas um brinde da primeira leva e não parte integrante do conjunto é outro ponto negativo, a não ser que façam algo como o Ankh, de Kamen Rider OOO, que depois foi lançado em um pacote próprio. A figura tem boas qualidades, mas os problemas acabaram falando mais alto. Mesmo assim, creio que fãs do seriado vão gostar.





- Pensando bem, é estranho saber que a minha alma está dentro do Eyecon...

- É sempre assim. Quando relatamos os fatos, agem todos do mesmo jeito. Por que os humanos dão tanta importância em onde fica a alma?

- Não dá para entend...
Takeru é incrivelmente sensível a palavras como "Vida", "Alma", "Espírito" ou "Coração" e não perdoa quem trata esses assuntos com leviandade.

6 comentários:

  1. Rapaz, muito bom o enredo desse Kamen Rider! Como já sabe, sou conhecedor apenas do Black e do RX, e ainda há muito o que aprender sobre esse legado. Bacana saber que uma série não depende da outra pra existir, certo? Essa trama lembrou Yu Yu Hakusho, onde o protagonista morre no primeiro episódio. Bom também ele passar a mensagem de valorizarmos a vida, pois na realidade só temos uma!

    A figura é bem bacana e achei bem diferente o estilo de sempre ter uma peça de roupa ou apetrecho (como os cachecóis dos primeiros riders) na forma de herói. E essa jaqueta aí ficou massa.

    As fotos, como sempre, ficaram muito boas! E que venham mais e mais reviews!

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    1. Obrigado, Adelmo!

      As séries Kamen Rider podem ser vistas sem precisar conhecer a anterior e por isso dá para pegar a partir de qualquer um. É só que cada uma é comprida (mais ou menos 45 capítulos), então é preciso um pouco de tempo para ver. O melhor é pegar o do ano desde o começo, geralmente em outubro, e ir acompanhando. Se bem que tem uns que maratonando vai bem, como Den-O.

      Pensando bem é verdade. Lembra um pouco Yu Yu Hakusho. Tem até o personagem mais calado, que começa como inimigo e tem fixação pela irmã mais nova. E esqueci de mencionar, mas o Takeru também tem uma namorada de gênio forte.

      Essa jaqueta é o ponto forte do visual do personagem, assim como o capuz. Achei legal desde que foi anunciado. E é trocando essa jaqueta que ele muda de forma, pois cada uma é a manifestação de um espírito. Achei muito bem sacada essa ideia, que parece simples, mas é bem executada.

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  2. Show de review!

    Então a parte "Ghost" não é meramente ilustrativa, ela faz parte mesmo da história da série! Interessante um Rider que lida com fantasmas, a origem do herói lembra um pouquinho Yu Yu Hakusho.

    Show o capacete dele! Nas fotos de divulgação eu não tinha percebido que é uma peça transparente na frente. Deu um aspecto ótimo! A figure no geral está bem legal, o casaco parece até de tecido.

    As fotos como sempre estão ótimas, gostei muito das sequência onde ele tira o capuz, e a que ele ativa o Omega Drive. E pelas fotos dá pra ver que ele tem um estilo de luta bem parecido com a Kitty Pryde dos X-Men, usando intangibilidade e artes marciais.

    Bem pensado esse Eye Contact da arma, é como se usasse um reconhecimento de retina. Os caras pensam em tudo mesmo hehehe
    Hmm acredito que essa forma mais robusta do Kamen Rider 1 que você mencionou seja aquele que a Bandai botou em pré-venda semana passada. Até eu já estou começando a entender de Kamen Rider hehehe!

    Esse Yurusen parece um baita troll! Legal que ele tem a voz da Yuuki Aoi, gosto muito dela, que por sinal está muito divertida como a Mayoi de Ace Attorney!
    Trocar um troll por um pnc, não sei se o Ghost fez uma boa escolha. Se bem que pelo visto ele já deu um jeito hehehe.

    Não conhecia essa banda Kishidan, bem legal a música, até lembra um pouco o estilo da banda THE STREET BEATS.

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    1. Obrigado, Ronin!

      O Ghost faz jus ao nome. E até as últimas consequencias, uma vez que ele já morreu. É só que diferente do Urameshi, Takeru foi assassinado, sem mesmo deixar o corpo, o que cria uma situação bem complicada para ele mais tarde.

      O poder de intangibilidade poderia fazer o Ghost ser invencível. O chato é que dentro do seriado isso não vale muita coisa contra os inimigos, que também têm essa característica de lutar no mesmo plano de existência do Herói. Mas para infiltração esse poder vem a calhar.

      É verdade! Os caras colocaram até isso do sistema de reconhecimento de retina na arma! Mais um elemento baseado em olho usado no personagem. E sim. A forma mais robusta do Kamen Rider Nº 1 é aquela mesma. Até já pus a referência lá. Outra razão para fazerem daquele jeito é o porte físico atual do ator, que mesmo aos 70 anos de idade é bem musculoso.

      Yurusen é um trequinho muito fdp! Sinto que a Yuuki Aoi se diverte ao fazer a voz dele. Deve ser desconto depois do que o Kyubey fez com ela em Madoka Magica. O Ghost não perdoa quem brinca com a vida alheia. O problema do Kyubey é que mesmo matando sempre aparece outro no lugar...

      A música é um dos pontos fortes do seriado. Tanto a abertura quanto as de fundo. Pena que a composição da série seja meio truncada.

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  3. Grande Usys!!

    Olha, eu ainda estou na metade do Ghost. Ainda não me empolguei tanto com a série. Pelo menos não com a mesma intensidade com qual acompanhei os Riders anteriores. Também não fiquei muito encantado com esse visual dele. Sei lá, achei esse peitoral meio "sem sal". Mas devo dizer que também não simpatizei com o look do Gaim e do Fourze à primeira vista. Depois me acostumei...

    Achei que essa ideia de evocar espíritos de heróis lendários poderia ser melhor aproveitada. Ghost poderia ser uma incrível aula de história, com roteiros que fizessem mais referências e alusões aos personagens. Dava pra ter feito pelo menos uns 50 eyecons diferentes com incontáveis personagens falecidos. Já pensou que legal seria?

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    1. Obrigado, Bruno!

      De fato, os conceitos do Ghost não foram muito bem aproveitados. E depois de ver duas séries seguidas feitas por roteiristas geniais fica mesmo difícil se empolgar. A série também conta com personagens bons e músicas boas, mas sinto que precisava de uma composição de série melhor. Talvez se colocassem o Shimamoto para fazer o roteiro e não só o desenho dos monstros...

      Mas mesmo assim a série consegue dar forças para as crianças. E acho que é esse mesmo o propósito das séries desse horário. O público mais adulto tem outras alternativas, como o Amazons, por exemplo. Mencionando o Jin Takayama, acho que é importante "fazer uma demarcação" nesse sentido.

      Li uma vez uma teoria interessante de um fã japonês sobre as formas do Ghost. A Ore Damashii representaria uma ossada, a Boost uma pira crematória, a Grateful um carro fúnebre e o Mugen a roupa branca cerimonial colocada nos mortos dentro do caixão. Ou seja, as mudanças de formas representariam um ritual funerário ao contrário, indicando que Takeru está voltando à vida.

      Colocar um espírito em cada capítulo seria uma ideia interessante. E talvez nem fosse necessário pensar em uma forma para cada, limitando-os apenas a ser uma espécie de "convidados da semana". O duro seria encaixar a trama dos Ganma na história, com as intrigas da família do Alan. Agora surgiu um novo mistério e pretendo ver até o fim.

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