domingo, 24 de maio de 2020

S.H. Figuarts Ryoga Hibiki


Saudações.

Desta vez vou falar da versão S.H. Figuarts de Ryoga Hibiki, do mangá Ranma 1/2, feita pela Bandai.


1. Informações
2. Modelagem
3. Articulações
4. Acessórios
5. Ação



1. Informações


Ryoga era um colega de classe de Ranma em uma das várias escolas em que o protagonista estudou durante sua viagem de treinamento. Os dois tinham embates envolvendo quem ia pegar o último exemplar do lanche mais cobiçado da escola e nisso se desenvolveu uma relação de rivalidade entre eles. E ele vai atrás de Ranma para acertar as contas.

Ryoga tem uma força descomunal e suas habilidades de luta são rivalizáveis às de Ranma. Ele está sempre vagando pelo mundo em treinamento constante, aprendendo novas técnicas para um dia derrotar seu rival. É só que na verdade Ryoga não é muito inteligente, além de ser ingênuo, fácil de enganar, o que faz com que tudo o que aprendeu não seja de muita valia. Ele até tem vantagem no começo, mas no fim acaba perdendo frente à astúcia de Ranma. 

Isso sem falar que Ryoga não tem senso de direção e se perde fácil, por ser incapaz de ler um mapa. É contado que o próprio Ranma teve que levá-lo de volta para casa várias vezes. Por isso, ele acaba se tornando um andarilho sem lar, quando na verdade Ryoga apenas não sabe o caminho de casa. E isso é hereditário, sendo que seu pai e sua mãe também acabam deixando a casa vazia. Ryoga uma vez consegue ir para casa, quando soube pela televisão que sua cadela, Shirokuro teve filhotes.

Um dia, Ryoga acaba se apaixonando por Akane e se torna rival de Ranma em mais de um aspecto. Mas esse amor é puramente platônico, pois para a infelicidade de Ryoga, ela não percebe seus sentimentos e o vê apenas como "um bom amigo". Isso sem falar que Ranma sempre arma algum ardil quando vê que Ryoga e Akane estão se aproximando, inclusive usando sua forma feminina, se passando por uma pretendente do seu rival ou até mesmo como sua irmã mais nova. Tudo isso mesmo com Ryoga sabendo que Ranma se transforma em mulher, só que ele é simplório demais para perceber.


Assim como vários personagens da série em quadrinhos, Ryoga também foi treinar nos Lagos Amaldiçoados na China e acabou caindo em um que o transformou em um porquinho preto. Para compensar seu enorme azar, o porquinho foi  adotado por Akane como um animal de estimação e dado o nome de "P-chan" (P de "Pig", "Porco"). Um fato que ela desconhece o que faz com que Ryoga tenha algumas vantagens(?).

Na forma de P-chan, Ryoga também foi o pivô de uma disputa entre Akane e Azusa Shiratori, patinadora no gelo que tentou pegar o porquinho para si sob o nome de "Charlotte". E o próprio Ryoga também tinha uma pretendente, afinal. A menina Akari Unryu, que gostava dele mesmo sabendo que virava um porco. Só que a coisa acabou não indo para a frente.

Ryoga, na versão em desenho animado, foi interpretado por Kouichi Yamadera, que atualmente é um dos nomes mais influentes do ramo. Antes ele trabalhou em Zillion interpretando vários soldados e oficiais Noza, inclusive Guardock, um dos Noza Warriors, e em Shurato como Ryouma, o Rei Dragão, mas foi com Ryoga que Yamadera se tornou conhecido. O dublador trabalha em várias obras da Disney, inclusive como o gênio em Alladin, cujo trabalho foi elogiado por Will Smith. Yamadera também assumiu papéis de vários atores veteranos ou falecidos, como o Capitão Harlock em SPACE PIRATE HERLOCK, de 2003, que era de Makio Inoue, o Policial Zenigata em Lupin III (2011 em diante), sucedendo Goro Naya, e o Generalíssimo Abelt Desler em Space Battleship Yamato 2199. Um de seus papéis mais recentes foi como o Beerus em Dragon Ball Super, e agora é o personagem- título em Hakushon Daimaoh 2020, remake do desenho homônimo conhecido por aqui como O Gênio Maluco ou Bob, o Gênio.

Yamadera já foi casado com colegas de profissão como Mika Kanai e Rie Tanaka, mas em ambas não deu muito certo.


Assim como Akane, Ryoga esteve disponível apenas para venda exclusiva pelo site da Bandai e é o último modelo baseado na obra até agora. Mas foi colocado à venda no Brasil pela Pizii Toys em lojas especializadas. De fato, consegui meu exemplar em uma liquidação aqui mesmo, o que foi um golpe de sorte, pois o modelo estava cotado a altos preços no mercado de usados no Japão.

O conteúdo da caixa. O número de mãos intercambiáveis é impressionante e os acessórios são volumosos.


2. Modelagem


Visão de corpo inteiro. Uma representação perfeita do personagem, como em outras figuras de Ranma 1/2 da linha, tendendo para a versão em quadrinhos.

Close do rosto. A expressão é neutra, como se Ryoga fosse aquele tipo de rival frio e controlado, em oposição ao protagonista que age antes de pensar.

A expressão "B" já apaga toda essa impressão com essa cara de surpresa e com a boca aberta expondo os dentes pontudos característicos.

Uma das expressões que provavelmente serão mais utilizadas, de luta.

Esta expressão é um pouco mais difícil de usar, como se estivesse aborrecido por alguma besteira feita pelo Ranma, mas indispensável para os personagens de Rumiko Takahashi.

Detalhe do cabelo, bem esculpido com algumas pontas.

Detalhe da faixa da cabeça, com as estampas características. Existe uma quebra, para que a franja seja removível e com isso se possa trocar as expressões.

A roupa lembra aquelas usadas por lutadores chineses de Kung-Fu. Mas em um modelo diferente do Ranma.

Tem direitinho a clavícula na base do pescoço. A camisa tem os cordões fechando a parte de cima.

Detalhes dos braços. As mangas têm moldes de dobras de tecido. As mãos têm esculturas de falanges no dorso.


As calças também têm dobras de tecido.

As pernas, com cordões amarrados. Os sapatos são iguais aos do Ranma.


3. Articulações


O pescoço consegue se mover bem.

Os braços têm uma boa gama de movimentos, embora seja necessário jeito para girar o antebraço.

Existe uma articulação extensível no ombro, de modo que o modelo consiga juntar os braços à frente do peito.

Os pulsos têm movimentos limitados pelas mangas.

O torso se move bem.

As pernas se abrem bastante para os lados, mas não tanto para trás.

Os joelhos se sobram bem.


Os pés possuem articulações multidirecionais, fáceis de serem usadas.


4. Acessórios


O número de mãos intercambiáveis é incrível, com seis pares.

Este par tem as mãos em posições diferentes, na direita e na esquerda. A troca de todas as mãos é bem dura, pois o orifício é apertado. Se feito de mau jeito, pode quebrar o conector do pulso, em forma de bolinha na ponta. Recomendável usar um secador de cabelo antes.

Esta mão carrega um presente de viagem, geralmente uma caixa de doces regionais. A escultura da caixa é bem feita, com o papel de embrulho dobrado como um caramelo amarrado com um barbante. Mas a colocação é extremamente difícil, até mesmo com o secador de cabelo, e dá medo de quebrar o "barbante".

Uma das marcas do Ryoga, o guarda-chuva japonês, que na ficção é extremamente pesado e usado como arma às vezes.

A escultura é impressionante. Não está incluída uma peça que represente o guarda-chuva aberto.

A ponta é bem esculpida, com os cordões.

O guarda-chuva é segurado por uma mão específica. O cabo é pintado, então é preciso cuidado para não arranhar.

A enorme mochila de Ryoga, que tem itens para sobrevivência como uma tenda, extremamente necessária visto que ele passa muitas noites ao relento por não saber como voltar para casa.

As alças têm detalhes de fechos, com pintura metálica.

O jeito de se colocar é parecido com a mala escolar do Ranma, soltando uma das alças...

... aí é passar o braço esquerdo na outra e depois fechar a aberta por cima do braço direito.

Está incluída esta outra peça, intercambiável com a parte de cima da mochila. Existe uma posição certa de se instalar e os pinos mostram qual é pelos formatos.

Com isso é possível colocar o guarda-chuva na mochila, preso pelas alças.

Como todos os modelos de Ranma 1/2, está incluída uma base com suporte.

A base é personalizada, com o nome e uma silhueta do personagem.

Está incluída também esta peça.


Ela é colocada na parte de baixo da mochila de modo que seja possível expor com a base. Ajuda bastante, já que a mochila é pesada.



5. Ação


Ranma e Ryoga são grandes rivais e se igualam em habilidade na luta.



Ryoga se vale de vários ataques, algumas vezes usando seu guarda-chuva como arma.


E jogando a faixa da cabeça como cortador (ele tem várias). Também foi com uma dessas que o cabelo da Akane foi cortado para o visual atual.
Esse ataque aparece no primeiro jogo para Super Famicom e não era lá muito útil, já que as defesas bloqueavam completamente.





Ryoga sabe que Ranma se transforma em mulher, mas ainda assim não dá trela.


É só que algumas vezes, Ranma se disfarça, ora com uma peruca e óculos se passando por uma pretendente, ora com uma faixa de cabeça parecida com a de Ryoga e dentes postiços, fingindo ser sua irmã mais nova, a "Yoiko" (que não existe). E o Ryoga sempre cai...


E quando descobre, este é o resultado.


Ryoga acaba caindo em um dos Lagos Amaldiçoados e quando é molhado com água fria, acaba virando um porquinho preto.


- Trouxe um presente, mas onde está a Akane? Como eu vou dizer que gosto dela?
Ryoga é apaixonado por Akane e fica pensando em um jeito de se declarar... enquanto procura por ela, mas fica difícil não ter senso de direção.


- Oi, Ryoga! Falou alguma coisa?
- A... Akane?!
Muitas vezes ela está lá, logo perto.


- Ei, Akane. Você sabia que o Ryoga na verdade é o P...
-?
Nessa, Ranma dá um jeito de atrapalhar.


E Ryoga tem que impedir que Ranma conte seu segredo. Muitas vezes é esse o fluxo narrativo.


Ryoga aprende com Cologne, bisavó de Shampoo, um poderoso golpe, o Bakusai Tenketsu. Com essa técnica, Ryoga consegue descobrir o ponto que, quando pressionado, faz as coisas explodirem com um só dedo.
Falando rápido, aquilo do Kenshiro de Hokuto no Ken, mas com uma pequena diferença.


Genma, o pai de Ranma administra um treinamento com abelhas (a contragosto de Ranma) e com isso ele consegue se desviar dos ataques de Ryoga para não ser explodido.


Mas como efeito colateral do treinamento, de tanto bater de cara (e de corpo inteiro) em uma rocha ao tentar quebrá-la, Ryoga acaba conseguindo resistência extra.


Junto com o Bakusai Tenketsu, Ryoga se torna quase invencível. Diante disso, Ranma não tem outra alternativa senão usar a Técnica Suprema do Estilo Saotome...


... que consiste em sair correndo. E assim ganhar tempo para pensar em alguma estratégia. Segundo Genma, isso seria bem difícil de se fazer.



Ranma percebe que apesar da resistência extra, Ryoga não é tão invulnerável. Ele segura Ryoga de modo que não consiga usar o golpe e ataca várias vezes o mesmo ponto. Ranma vence, mas ouve de Cologne o segredo do Bakusai Tenketsu... que na verdade não era tão perigoso assim.


Ryoga consegue outro golpe que não tem a deficiência do Bakusai Tenketsu.


É o Shishi Houkou Dan, no qual ele dispara uma poderosa rajada de Ki, que derrota Ranma.


Ryoga se empolga ao ver que conseguiu seu intento, e Ranma treina por uma noite inteira para conseguir esse mesmo ataque, sem sucesso. O desespero toma conta dele e...


... com isso consegue replicar o golpe, que consiste em usar os sentimentos negativos para gerar a rajada de Ki.


Os dois vão jogando o Shishi Houkou Dan um no outro, como uma gangorra. E isso é o que dá sentido ao golpe, que foi feito ao se ver dois leões lutando um contra o outro enquanto caiam em um despenhadeiro. Isso geraria uma espiral viciosa e no fim os dois cairiam.


Ryoga adverte Ranma de que esse não é o golpe completo, que ele mesmo não sabe como se faz. A única pista é uma enorme seta voltada para baixo no pergaminho que ele conseguiu. Mas ao finalmente entender, pede que Akane lhe diga que não gosta dele.


Akane faz isso, sem entender muito bem o que está acontecendo. Nisso, Ryoga, fica atormentado...


... e finalmente consegue concluir o golpe.


Por outro lado, Ranma já fica despreocupado, lendo gibis, achando que vai vencer fácil. Akane acha isso estranho, mas...


É que Ranma desenvolveu um outro golpe, parecido com o Shishi Houkou Dan, mas com um polo oposto, usando positividade e otimismo para gerar a rajada, o Mouko Takabisha.


Mas Ryoga usa o Shishi Houkoudan com a força total, de modo que mina a positividade de Ranma e com isso anula o Mouko Takabisha.


Akane tenta apaziguar, mas acaba dizendo a Ryoga "aquela" frase que alguém jamais iria querer ouvir da pessoa que está tentando conquistar.


Isso só piora a situação e Ryoga resolve usar todo o poder do Shishi Houkou Dan para levar Ranma junto com ele para o inferno. Já Akane não entende o que fez de errado.


Ranma tem uma ideia e atiça mais Ryoga, que então usa o Shishi Houkou Dan em sua intensidade máxima...


E Ranma aproveita o impulso do golpe (e a simploriedade de Ryoga) em uma estratégia semelhante à usada em Herb.


Com isso Ranma vence, embora Akane tenha uma ou outra coisa a dizer...


Essas são todas as figuras articuladas de Ranma 1/2 que saíram pela linha. Faltaria o Genma na forma de Panda, que foi lançado com Figuarts Zero. E uma pena que não soltaram a Ucchan, que era a que eu mais queria...


E esta foi a apresentação da versão S.H. Figuarts do Ryoga, feita pela Bandai. Foi um excelente trabalho de modelagem, e com um bom sistema de articulações, ainda que prejudicado em alguns pontos. A escolha das expressões, das mãos e dos acessórios foi adequada para representar várias situações do original. Esse foi outro ponto acertado. Só que a troca das mãos é bem dura, especialmente a colocação da mão segurando a caixa de doces pelo barbante.

Uma pena também que esse foi o último modelo da série Ranma 1/2. Mas acho que o Ryoga foi a escolha mais acertada entre os rivais do Ranma para representar, pois tem bastante participação e foi o mais marcante de todos. Um grande feito, considerando que todos os personagens da série são altamente característicos. Mas só com esses cinco já dá para fazer bastante coisa. Torço para que retomem um dia.


Ah, uma confissão. Em todos esses anos, eu nunca li o final de Ranma 1/2. Até assinava a Shonen Sunday, mas tive que ir para o Japão em 1995 e não comprei a revista lá, já que achei que estaria em casa quando voltasse. Mas quando retornei, vi que a livraria havia me mandado a Shonen Magazine por engano no lugar das Sunday que tinham o último capítulo. Nem deu para reclamar, já que havia passado muito tempo.

Soube até que Ranma 1/2 foi publicado no Brasil, porém decidi não ler. É porque eu queria que a série não acabasse e ler o último capítulo significaria seu término definitivo. Sendo assim, resolvi deixar assim. Para mim, Ranma ainda está enfrentando vários rivais, tendo brigas com Akane com ambos escondendo seus sentimentos, desviando das investidas de pretendentes estranhas ("estranhas", com exceção da Ucchan, é claro) e procurando por uma cura para sua maldição. Outra pessoa que vi que pensa assim é o grande Tomokazu Sugita, como ele contou em um vídeo recente falando sobre a revista Shonen Gangan, da Square Enix.

E foi com Ranma 1/2 que conheci a revista Shonen Sunday, minha grande porta de entrada para o mundo dos mangás na qual conheci vários artistas e obras. Ela pode não ter tanta projeção quanto uma Shonen Jump, mas tem uma enorme variedade de estilos. No Blog Sushi POP existe uma matéria que fala sobre esta revista e recomendo a leitura:

Grandes antologias de mangá: Shonen Sunday

8 comentários:

  1. Fala, Usys!

    Ranma 1/2 é muito divertido (vi mais o mangá do que o animê) e o Ryoga é um personagem sensacional! Eu me identifiquei muito com a falta de senso de direção. Também sempre tive muita dificuldade em interpretar mapas e memorizar orientações de caminho (primeira à direita, segunda à esquerda...). Eu lembro até de colega comentando que meu senso de direção era pior que o do Ryoga, ah ah. Com alguns colegas com quem saí dirigindo, isso virou folclore. Errar de cidade foi o meu recorde.

    Mas voltando ao assunto, essa figura parece ter o espírito das comédias de Rumiko Takahashi e você também pegou bem a essência ao elaborar as fotos. Como sempre digo, meu mangá favorito da Rumiko Takahashi é Maison Ikkoku, mas Ranma chega perto. Um dia preciso retomar a leitura e ir até o final.

    Abraço!

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    1. Obrigado, Nagado!

      É. Ranma 1/2 foi parte da minha juventude. Mas nas histórias mais para o final dava para sentir que a Rumiko Takahashi estava se cansando de desenhar essa série, repetindo algumas ideias.

      No meu caso, até consigo ler mapas quando estou sozinho, mas quando me dão instruções me confundo totalmente e acabo indo para o lado errado. Mesmo quando me dizem com que mão devo segurar alguma coisa.

      A figura já tinha tudo para refazer as cenas. O problema foi me lembrar, já que tinha me esquecido de um monte de coisa. O meu outro favorito de Rumiko Takahashi é a série das Sereias, dos dois que são imortais por terem comido da carne delas. Dá bastante o que pensar.

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  2. Que peça bacana, nobre Usys! Nunca li ou assisti a Ranma 1/2, mas lembro dos mangás que chegavam ao Brasil na década 1990 e início da de 2000. Como vi os outros reviews, é como se estivesse familiarizado com a série.

    Curti bastante, mesmo. São vários acessórios, expressões e muitas cenas podem ser compostas com ele! Tomara que um dia retornem com a linha!

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    1. Obrigado, Adelmo!

      A premissa de Ranma 1/2 é bem simples e dá para entrar de qualquer história. Eu mesmo não vi nem metade dos desenhos e os quadrinhos eu peguei no meio. Só precisei saber o básico. Recomendo, embora admita que algumas partes ficaram datadas.

      As figuras de Ranma 1/2 ficaram muito boas, embora tivessem alguns problemas. E deu para ver que desenharam as articulações e acessórios para representar as poses características do estilo de Rumiko Takahashi. A chance de retomarem é pequena, mas continuo na torcida.

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  3. Olá!

    Pelas fotos dá pra perceber que a figure do Ryoga é bem "firme", pode fazer ótimas poses e reproduzir cenas de ação fiéis as da animação. Além disso, a própria qualidade dos materiais passam a sensação de ser resistente. Gostei! Todas as obras de Rumiko Takahashi são excelentes, memoráveis. Há uns anos atrás lançaram a Kagome (Inuyasha), hoje tá custando literalmente os olhos da cara.

    Parabéns pela compra! E que coleção legal essa!

    Abraços!

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    1. Obrigado, Melissa!

      É uma boa figura que segura bem as poses, embora em algumas eu tenha segurado com a mão, fora do campo de visão da câmera. Especialmente as apoiadas em um pé só. Um porém que é a articulação do pulso é do material de sempre e pode quebrar se trocar de mau jeito.

      Verdade! Tinha a figma da Kagome! Só que no fim não soltaram o Inuyasha para completar a dupla. Vamos ver se Nendoroid tem mais sorte. Eu fui ver os preços da Kagome e não acreditei. Ela era da época em que figmas eram mais baratas e olha só agora! Isso atesta a popularidade da série.

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  4. Show de review!

    Taí o cara que não consegue ir nem na padaria da esquina sem se perder hehehehe! O Ryoga tinha que andar só de motorhome, assim ele levaria a casa sempre com ele, só assim pra ele não se perder de seu próprio lar. Se bem que se ele estacionasse em algum lugar já seria capaz de não encontrar mais o lar móvel.
    A história dele com o Ranma é muito engraçada, lembro das cenas deles disputando o lanche na base da voadora. Eu não lembrava que ele se apaixonava pela Akane, só lembrava das tarinhas que rolava quando ele fica como P-chan. E eu também não conheço o final da série hehehe.

    A figura está ainda mais legal do que eu pensava! Não sabia que ele tinha tantas mãos, opções não faltam! O visual está excelente mesmo, muito bem adaptado, e com ótimas expressões. Curti muito os acessórios, conseguiram passar bem o aspecto pesado do guarda-chuva, e é bem legal que dá pra botar ele na mochila.

    Legal saber que ele vendeu bem no Japão. Pena que mesmo assim não continuaram com a coleção, podiam fazer pelo menos o Mousse e a Ukyo pra fechar.

    Kouichi Yamadera é lendário! O cara já fez muitos papéis foderosos e importantes, além dos já citados destaco o Spike Spiegel, que é um personagem bem icônico também. E ele já tocou o terror em Gintama como Corvão hehehe.

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    1. Obrigado, Ronin!

      Mesmo que o Smartphone tivesse sido inventado naquela época, o Ryoga se perderia. Esse não perderia a característica se surgisse uma atualização da série. E ri bastante da situação dele conseguir o motorhome e se perder dele! E eu vou apostar que a primeira vez que ele se perdeu foi quando mandaram ele comprar pão na padaria na infância.

      Ah, a Akane era muitas vezes o pivô da briga dele com o Ranma. Foram tantas vezes! Mas por ironia, eu nunca vi como a briga do Ranma com o Ryoga começou. Só ouvi falar da amiga que me indicou o mangá. Ela me deu um resumo completo de toda a série e de cada personagem até eu começar a comprar. Mas valeu a pena! Adorei!

      A figura tem um monte de mãos, mas só precisavam fazer a conexão mais suave. E capricharam bastante no projeto da figura e dos acessórios. Deu para ver que a equipe realmente gostava de Ranma 1/2. Só queria que continuassem para soltar a Ukyo e uma versão lutadora da Shampoo. E bem lembrado: o Mousse para fechar os casais. Esse ia ter uma tonelada de acessórios, além de braços inteiros intercambiáveis.

      Kouichi Yamadera é uma das grandes lendas do ramo e como ator ele também se dá bem. E é verdade! Ele é o Corvão/Shoyo! Mais uma prova do poder do Yamadera! De fato, se fosse para enumerar todos os papéis que ele interpretou não ia ter espaço para apresentar a figura do Ryoga. E ele continua firme! Grande cara!

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Peço que os comentários sejam apenas sobre assuntos abordados na matéria. Agradeço desde já.

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