domingo, 27 de setembro de 2020

Transformers Power of the Primes Battleslash & Transformers Power of the Primes Roadtrap


Saudações.

Desta vez vou falar da versão Power of the Primes do Duocon Battletrap, dividido em seus dois componentes, Battleslash e Roadtrap, feitos pela Hasbro.


1. Informações
2. Modo Robô
3. Articulações
4. Modo Veículo
5. Battletrap
6. Ação

Obs: Modelos vendidos separadamente.



1. Informações



Battletrap é um Duocon, um tipo de Transformer capaz de se separar em dois veículos independentes. Isso explica por que sua função seria "Time de Ataque". Como dá para deduzir de seu nome, ele gosta de encurralar suas vítimas, como um gato brincando com sua presa. E ele faz isso com habilidade, controlando seus dois módulos como se cada um tivesse inteligência separada. Ele é descrito como cordial e de boa-índole, mas no fim terminou como um personagem de cenário, sem tanto destaque.

Isso muda um pouco na versão japonesa, The☆Headmasters, em que ele é um membro dos Two-in-One, uma força de elite dos Decepticons. Ele foi capaz de recuperar um disco de dados que permitiu que Mega Zarak, o então líder, construísse o poderoso Escudo Zarak, capaz de deter a Master Sword de Fortress Maximus. Mas ele não conseguiu sozinho e apenas teve sorte de ser o último a pegar depois do disco passar de mão em mão. Fora isso Battletrap não fez nada de muito marcante. Nessa versão ele foi interpretado por Hirohiko Kakegawa, que foi Ban de Leão Menor e Paethon em Saint Seiya.


Os Duocons/Two-in-One originalmente consistiam em robôs que se separavam em dois veículos, um de terra e outro de ar. Só houve dois deles, o Battletrap e o Flywheels. Eles foram atualizados, sendo que os módulos que compõem Battletrap foram vendidos separadamente como dois modelos da classe Legends, o Battleslash (helicóptero) e o Roadtrap (picape 4X4) e capazes de se combinar para formar um modelo da classe Deluxe. Ao menos a princípio, os dois teriam personalidades distintas, mas descritas de maneira extremamente simplista. Battleslash seria egoista e Roadtrap mentiroso. Só isso e nada mais.

Já o Flywheels foi vendido pela linha Siege, em uma cartela só, se dividindo simplesmente em dois veículos, que não se transformam em robôs separados.


Estranhamente não é mencionado na embalagem que os dois se combinam. Só há uma ilustração do lado do Battletrap. O modelo teve pouca saída por aqui. Talvez se mostrassem essa característica...

Os conteúdos das embalagens. Só os robôs, cards colecionáveis e folhetos de instruções, sem armas.


2. Modo Robô


Battleslash tem um porte robusto, com peito e pernas avantajadas. É até um pouco destoante de seu modo veículo, um helicóptero.

Roadtrap também tem as mesmas proporções do Battleslash, mas no caso dele é mais condizente.

A cabeça do Battleslash é humanoide, com olhos, nariz e boca. É bem detalhada, mas a parte de trás da cabeça é vazada.

Roadtrap já tem uma máscara facial e um visor, mas com um nariz e um queixo. A cabeça também é vazada na parte de trás. Uma curiosidade é que algumas vezes, na versão em quadrinhos da Marvel, o Battletrap tem uma cabeça assim.


O peito tem detalhes em pintura metálica roxa. As costas se parecem mais com uma placa peitoral, mas isso tem explicação. Nos dois lados existe um símbolo Decepticon tampografado.


O peito do Roadtrap tem vários detalhes tampografados, com uma linha divisória no meio. As costas são totalmente abertas e dá para ver o mecanismo de transformação/combinação.

Battleslash tem uma gigantesca hélice no braço direito.

O esquerdo é um pouco mais simples.

Os braços de Roadtrap também são simplificados.

O baixo-ventre tem uma divisória no meio devido à combinação.

Nas pernas do Battleslash dá para ver parte das hélices.

Roadtrap tem pés grandes, firmes.


3. Articulações


Os dois modelos só giram a cabeça para os lados.

O braço só gira para a frente até o ângulo da foto, mas é possível estender usando o mecanismo de transformação.

Os braços se abrem bem para os lados, também usando o mecanismo de transformação.

Roadtrap já tem articulações mais intuitivas nos ombros, embora não consiga girar para trás.

Em ambos os cotovelos são conexões esféricas, que podem ser giradas e se dobram até 90°.

A hélice do braço do Battleslash gira.

A abertura das pernas dos dois é boa. Roadtrap é um pouco prejudicada devido à interferência entre as partes da coxa.

Em ambos os joelhos se dobram até 90º e podem ser girados nas coxas.

Roadtrap tem mais uma articulação pivotável na ligação da perna com o joelho.


A transformação é complexa, apesar de serem da classe Legends, a menor de todas em tamanho.


4. Modo Veículo


O modo helicóptero do Battleslash. É uma versão deformada, como no original, compactada. Lembra os antigos Choro-Q.

Visão de vários ângulos. Existem deformações e conectores expostos, devido à característica de transformação e combinação.

O mesmo pode ser dito do modo veículo de Roadtrap, com várias divisórias.

Aqui a parte de trás, totalmente aberta, sem nenhuma tampa, é o que chama a atenção.

Existem conectores nas partes de trás dos veículos...

... em que podem ser instalados os Prime Masters. Embora não destrave nada. Está mais lá para justificar a presença na linha.

Preparação para a combinação. Battleslash é a parte de cima e Roadtrap a de baixo.


5. Battletrap


Visão de corpo inteiro do modo combinado (ou sua verdadeira forma). As proporções são heroicas, com braços e pernas compridos. Um enorme aperfeiçoamento em relação ao original. O esquema de cores é fiel.


Close da cabeça, semelhante ao brinquedo original. Bem modelada e definida, embora a parte de trás seja vazada.

A parte que era as costas do Battleslash agora é o peito.

A hélice do helicóptero fica totalmente fixa, presa entre as partes que eram os braços. No original ela era livre para girar.


Os braços ficaram bem compridos e eram as pernas do Battleslash. No original eles seriam parte da picape. O helicóptero seria só a cabeça, a placa peitoral e as costas.

As pernas são longas e volumosas. Pelo menos 90% do Roadtrap se divide para formá-las.

Ainda assim dá para ver um pouco do que era perna e do que era braço nos módulos separados.

O pescoço só gira para os lados.

Os braços ganharam muito mais liberdade de movimentos.

Usando o mecanismo de transformação é possível erguer mais o ombro embora fique estranho.

A cintura gira, agora que o conector é a cabeça do Roadtrap.

As pernas se abrem bem para todos os lados.

As coxas giram como na foto.

O joelho fica em um lugar um pouco diferente do normal e por isso causa estranhamento na primeira vez.

O tornozelo pode pivotear para os lados.

A forma combinada tem mais ou menos o tamanho de um Deluxe. Ainda assim, o custo-benefício não é muito bom.

Nenhum dos dois vem com armas, sendo necessário usar mini-figuras que se transformem em alguma.

A cabeça do Battletrap fica no Battleslash e é possível fazer algo assim.

Em teoria daria pra fazer o contrário, mas...

Além de ser muito pequena, fica afundada.


6. Ação (a partir de agora se usam conceitos originais da Casa)

Battletrap é da tribo Two-in-One. E um dos Duocons, junto com seu parceiro Flywheels.

Battletrap é ágil e versado em artes marciais.

E ele ainda conta com uma característica especial.

Ele é capaz de se dividir em dois veículos separados. E controla os dois de forma totalmente independente. Usando essa habilidade, ele consegue escapar de tiros inimigos.

Uma de suas táticas é a de usar o módulo helicóptero para pairar e atrair a atenção do oponente.

Isso abre uma brecha para que o módulo picape venha por trás e o ataque.

E depois o módulo helicóptero fustiga o inimigo.

A picape é perseguida por um inimigo.

À frente está um precipício.

Mesmo assim a picape acelera e pula. O oponente vai atrás.

Mas o módulo helicóptero o espera...

... para destruí-lo.

Battletrap conseguia muitas coisas com sua característica especial. Mas ele sentia que poderia fazer muito mais.

Por isso, pediu a Shockwave que o reconstruísse. Shockwave o alertou de que isso poderia ser arriscado, mas Battletrap aceitou mesmo assim.

A operação deu certo e cada veículo passou a ter uma forma robô. Daí surgiram Battleslash e Roadtrap. Mas ainda assim os dois compartilhavam a mesma consciência.

Roadtrap usa os rolamentos de seus pés e sua constituição robusta para dar uma ombrada no oponente, atordoando-o.

Sem dar chance, Battleslash então ataca com a lâmina de seu braço.

E finalmente os dois circundam, disparando dos dinamitadores de seus braços.

- TWO-IN-ONE!!!
Sem dar chance, Battletrap se recombina e usa os rolamentos dos pés para se aproximar rapidamente.

E desfere uma poderosa sequencia de chutes.

Para terminar, ele pula por cima do inimigo, saca a lâmina das costas e dá o golpe final.

Depois é embainhar a lâmina novamente.

Battletrap tem total controle... Não. Ele é os seus dois componentes. É uma consciência única com dois corpos, que estão conectados não importa a distância. O que um vê o outro vê. Um estar em um lugar significa que o outro está lá. Ou melhor, não há "outro". É um só indivíduo que pode estar em dois lugares e fazer duas coisas ao mesmo tempo.

Perguntado sobre como é ter dois corpos ou como ele faz isso, Battletrap fica desconcertado. Ele não sabe explicar, pois sempre foi assim.

Conversar com Battletrap dividido em seus dois componentes pode ser desconcertante e perturbador, já que um fala como se complementasse o outro.

Mas essa habilidade tem uma desvantagem. Quando um dos módulos é atacado, o outro sente dor exatamente no mesmo lugar, mesmo sem ser danificado.

Há quem diga que os Two-in-One sejam como Optimus Prime, que também tem três componentes: Optimus (o "robô"), Prime (o trailer) e Roller (o carrinho). A dor que um sente é compartilhada por todos e o que um vê todos vêem, mesmo separados por uma longa distância. Optimus consegue sobreviver mesmo que os outros módulos sejam destruídos. No caso de Battletrap isso é uma incógnita.


E esta foi a apresentação das versões Power of the Primes do Battletrap, feitas pela Hasbro. É uma boa releitura do brinquedo clássico e foi interessante a ideia de cada módulo se transformar em um robô, considerando a característica do personagem nos conceitos originais de 1987. E agora ele é totalmente articulado, diferente do clássico que não tinha quase nenhuma parte móvel a não ser a hélice. Só que não veio nenhuma arma. Ia ser interessante se cada unidade tivesse uma e as duas se combinassem para formar uma arma maior para o Battletrap. Ou se ao menos a lâmina do Battleslash fosse removível para ele segurar como na ilustração da embalagem...

E uma pena que não houve uma divulgação maior da característica dos dois modelos se combinarem. Só fãs antigos deduziriam que isso era possível só de olhar a embalagem, o que poderia passar despercebido por um consumidor casual. Talvez por isso tenha ficado encalhado nas lojas daqui por muito tempo. E o custo-benefício também não é muito alto, sendo que a soma do preço de dois Legends dá algo muito maior do que o de um Deluxe. O personagem também é obscuro, sem tanta popularidade, quase um personagem de cenário, cuja característica não foi muito bem explorada. Mas quem tiver um pode imaginar várias situações utilizando-se dela.

Os modelos estiveram disponíveis no Brasil. E como dito acima, não teve muita saída. Mesmo assim agora é um pouco difícil de conseguir.

4 comentários:

  1. Show de review! Mais uma vez, muito legal saber os detalhes das histórias dos personagens! Essa de unir duas figuras para formar uma mais robusta é sensacional, mas um tremendo vacilo não deixar isso claro! A Hasbro costuma vacilar na falta de itens extras, agora essa de omitir uma funcionalidade, não sei se para instigar os fãs mais antigos, não deu muito certo.

    As fotos de ação ficaram incríveis! Um EVA, iluminação bacana e o ângulo certo dão uma vida e tanto para as figuras!

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    1. Obrigado, Adelmo!

      Eu ainda não entendi por que não anunciaram essa da combinação de forma mais ostensiva. Ia ser uma chance de vender dois brinquedos de uma só vez. As crianças ia adorar... mas teriam que ser bem inteligentes, porque a transformação desses dois é complexa. E outra foi a de não colocarem armas.

      Felizmente os Transformers de agora são bem articulados e dá para fazer várias poses. Eles são bem fáceis de usar. E vendo bem agora, um fundo azul ia ser melhor para representar a cena do precipício.

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  2. Show de review!

    Esses robôs que se combinam são sempre legais, a parte mais divertida é brincar com as transformações. Com certeza foi mancada da Hasbro não destacar essa função nas caixas, chamaria bem mais atenção, até pra fazer venda casada.
    Ah, demorei pra me ligar que o nome do Battletrap estava dividido entre as duas formas hehehe.

    Realmente, quando a gente pensa em um robô helicóptero, logo imagina uma forma mais esguia. Por um lado é até legal ele ser assim mais encorpado, dá a impressão de que é para surpreender os inimigos, que esperavam enfrentar um oponente menos parrudo.

    As formas são bem legais, o Battleslash deve ser bem legal lutando com essa hélice, que pensando bem, deve ser uma arma bem útil. E como Battletrap tem uma forma bem heroica mesmo, fica bem estiloso, e as cores são bem distribuídas. E usar a hélice como uma espada é uma boa sacada! Só uma pena que ela não é removível, tem que ser no improviso.

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    1. Obrigado, Ronin!

      Eu realmente não entendo. Será que não podiam colocar na embalagem uma foto pequena e um anúncio como "Combine to form Battletrap!"? Desse jeito parecem dois modelos genéricos. Acho que confiaram demais no boca-a-boca. Por aqui ninguém ia imaginar isso dos dois se combinarem, a não ser fãs antigos. E maníacos, já que o personagem é obscuro.

      E eu fiquei até tentado a não desenhar a lâmina de energia. Usar só truques de angulação. Mas daí vi que ia ficar duro de entender e desenhei. E acho até legal essa proporção do Battleslash. Com isso dá a impressão de um robô pequeno e difícil de atingir com um tiro. Os dois juntos podem ser um pesadelo.

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