Saudações.
Desta vez vou apresentar as versões Ultra Act dos heróis Ultraman Gaia e Ultraman Agul, feitas pela Bandai.
Ultraman Gaia foi a terceira série da reformulação da franquia Ultra, que começou com Ultraman Tiga, mas segue uma nova continuidade. Desta vez, o Ultraman seria uma força criada pela própria Mãe-Terra e não um alienígena. Gamu Takayama, um jovem gênio cientista consegue entrar em contato com a essência do planeta Terra e se torna o Ultraman Gaia. Gamu é um gênio da física quântica e foi ele que desenvolveu seu próprio aparelho de transformação, o Esplender. Ele então se junta ao esquadrão de defesa XIG (EXpanded Interceptive Guardians) e luta para conter a revolta dos monstros que habitam a Terra, mas seu maior inimigo é o "Detentor da Destruição Radical", uma misteriosa entidade alienígena que figura em uma antiga profecia sobre o fim do mundo. No começo, Gaia destruia os monstros, mas mais tarde percebe que eles também eram parte do planeta e passa a não matá-los a menos que fosse necessário. E são eles que o ajudam na batalha final contra o "Detentor da Destruição Radical".
Esta é a forma V2 do Ultraman Gaia, que ele assume depois que o Ultraman Agul lhe dá seus poderes. A diferença da forma inicial é que a placa do peito é vermelha ao invés de preta e com isso ele pode usar alguns raios do Ultraman Agul. E é essa a forma que o Gaia assume nos filmes depois do seriado. Ainda, ele pode assumir uma forma mais poderosa, a Supreme Version, na qual Gaia usa todo o seu potencial. Uma figura do Gaia nesta forma está prevista para ter venda exclusiva pela Tamashii Web, a loja virtual da Bandai.
Ultraman Gaia é o primeiro "Ultraman" a ser representado na reformulação da linha. Desta vez, a Bandai optou por um visual mais próximo do que seria o "ideal" ao invés de retratar o herói como ele era no seriado, mesmo com as imperfeições. Vamos ver como ficou o resultado.
O conteúdo da caixa. O número de mãos intercambiáveis diminuiu, mas em compensação ele vem com duas cabeças extras.
Visão de corpo inteiro. Agora o personagem tem um porte mais atlético, com músculos mais definidos, mas sem exageros. Seria um intermediário entre o Glenfire e o Mirror Knight da mesma linha. O resultado é bem interessante, lembrando mais um personagem das versões em quadrinhos das séries Ultra desenhadas pelo mestre Mamoru Uchiyama.
"Close" do rosto, que dá a impressão de ser um pouco comprido. Ele tem os detalhes em dourado direitinho na cabeça e como a premissa é representar o personagem de forma mais "perfeita", ele não tem os buracos por onde o ator vê através da máscara como em outras versões.
Os olhos são feitos em material transparente e diferente do Tiga, não existem pinturas.
Esta é uma das cabeças extras que vêm no conjunto. A primeira vista, parece o Gaia inconsciente, visto que não tem o brilho dos olhos. Mas o propósito desta cabeça é justamente o contrário. Na parte de trás existe uma abertura que continua nos olhos.
Colocando-o contra a luz, os olhos deviam parecer brilhar, em um sistema semelhante ao usado em alguns Transformers. Como dá para ver, o resultado não é muito bom e a cabeça normal parece ter olhos mais brilhantes.
Como o Ultraman Gaia foi gerado pela própria Mãe-Terra, ele não tem o limite de tempo de três minutos como os outros Ultras. Sendo assim, a luz de aviso do Gaia, agora chamada de "Life Gauge", marca apenas a quantidade de energia que ele tem, piscando e emitindo um aviso sonoro quando a reserva está baixa. O modelo vem com uma peça intercambiável para representar a luz em vermelho.
Assim como nos outros modelos depois da reformulação da linha, é possível colocar um conector para a base articulada Soul Stage (não incluída). As bases para figmas e as di:Stages também funcionam sem problemas. Tirar a tampa com as mãos é difícil e para isso é recomendado usar uma pinça.
Diferente do Mirror Knight, ele não tem a articulação extra do quadril. Ainda, não sei se é só o meu exemplar, mas as conexões da cintura e do peito não são muito firmes e acabam se desmontado em alguns movimentos.
O pé poderia se esticar um pouco mais, mas a parte saltada da perna reduz os movimentos.
A figura segue o mesmo sistema de articulações de outros modelos da série, mas tem certa dificuldade de movimentos nos ombros. Ainda, o meu exemplar tem o problema das peças do tronco escaparem com facilidade.
A pose de luta básica é semelhante à do Ultraman Tiga.
A figura consegue fazer os passos do golpe fatal, o Quantum Stream. Também está incluída uma peça para representar o raio.
É preciso usar uma mão espacial para conectar a peça de efeito, que por sua vez é bem grossa é um pouco pesada. Devido aos problemas do tronco, ele não segura bem a pose, sendo necessário o uso de um suporte. Ainda, na pose do raio, o punho esquerdo deveria encostar no cotovelo direito, mas isso não é possível devido a limitação da articulação dos braços.
Mesmo assim, a peça é bem esculpida e mostra um raio bem poderoso sendo lançado. Ela consegue ficar em pé sozinha e com isso é possível criar um golpe original para o Gaia, o Earth Bolt.
A outra cabeça extra serve para representar o Photon Edge, provavelmente o golpe mais conhecido do Ultraman Gaia.
A peça é bem bonita e esculpida, mas é necessário trocar toda a cabeça a partir do pescoço. Ainda, ela é um pouco pesada e por isso precisa do suporte para sustentar a pose.
A primeira leva do modelo veio com essa peça de efeito como brinde.
Elas servem para representar a terra se levantando quando o Gaia pousa depois da transformação.
As peças têm cavidades onde são colocados os pés.
Essas peças têm várias utilidades e eu mesmo já as usei em outras apresentações.
Agora vamos para o Ultraman Agul.
Escritora que parou de enrolar nos cinco últimos episódios e terminou "Ultraman Gaia". Antes de ir aos pontos bons, vamos ao negativo e que é positivo: elenco grande de personagens, que pra uma série de média duração é bom, só que, fica certos personagens sem grande uso, a equipe aquática ficou a ver navios e não curti o capitão que lidera os fighters, meio que senti ele deslocado dos demais e mesmo tendo destaque em alguns momentos, era só isso. Fora o segundo clipe de abertura, que tirando uns momentos, prefiro mais o primeiro clipe.
ResponderExcluirAgora sim, aos pontos positivos: foi uma série diferente com sua própria identidade; gostei do Gamu, o fato dele não ser um combatente e sim um cientista, diferindo de outros protagonistas da franquia; Fujimiya é outro personagem fascinante, começa como antagonista e termina como aliado, sua trajetória para entender seu lugar foi interessante de acompanhar. Fora eles, dá pra dizer que o elenco civil cumpriu bem o papel e a XIG foi uma equipe de respeito e dos fighters, sou Team Crow.
"Ultraman Gaia" foi uma experiência única e mais que recomendado.
Obrigado, Escritora!
ExcluirUltraman Gaia às vezes parece meio "apagado" em relação aos outros de sua época como Tiga ou Dyna, mas é uma série muito boa. Não só pela relação do Gamu com o Fujimiya, mas também pela mensagem que passa.
De fato o capitão da equipe aérea acabou meio apagado também, um pouco por culpa do Fujimiya. E só agora que falou que eu me lembrei que tinha uma equipe aquática. O Team Hercules tem muita presença. A equipe de TV também é legal, especialmente o chefe, interpretado pelo Hiroshi Tsuburaya.
E depois de Gaia, recomendo mais uma vez o Cosmos. Bom aproveitar que está passando agora no canal da Tsuburaya. Tem um monte de histórias boas também.