domingo, 19 de julho de 2020

S.H. Figuarts Ultraman Zero


Saudações.

Desta vez vou falar da versão S. H. Figuarts do Ultraman Zero, feita pela Bandai.


1. Informações
2. Modelagem
3. Articulações
4. Acessórios
5. Ação



1. Informações


Ultraman Zero é o filho do Ultra Seven. E teve sucesso em construir sua própria carreira, sem ficar à sombra de seu lendário pai, com sua personalidade forte e marcante, assim como seu carisma. Mérito também do ator que faz sua voz, Mamoru Miyano, que é a nova grande Lenda no ramo da dublagem. A escolha foi feita pelo produtor Hijiri Okazaki, que gostou de seu trabalho em Mobile Suit Gundam 00. Na época, Miyano ainda estava começando, mas Okazaki sugeriu seu nome exatamente por ser um ator ainda em ascensão, e sentiu que ele tinha muito potencial.

O design de Zero foi feito por Masayuki Gotou, que conta que originalmente ele teria uma série de TV, mas depois mudou para um especial de cinema. O diretor Koichi Sakamoto assumiu e deu mais sugestões, em decisões coletivas sobre a coloração do personagem. Ele também definiu a linha para moldar a personalidade do Herói, como um rebelde, diferente do "bom mocismo" dos Ultras de até então. Mas quis que no fundo fosse uma pessoa boa, apenas se fazendo de ruim. E o roteirista Yuji Kobayashi conta que para isso foi usado o princípio do Save the Cat, de Blake Snyder.

Agora o personagem comemora o décimo ano de sua estréia, no filme Mega Batalha na Galáxia Ultra, de dezembro de 2009. Sua fama e seu poder são reconhecidos por fãs de todas as idades e todas as gerações das séries Ultra, mesmo não tendo sua própria série de TV, se limitando a filmes, minisséries de cinco minutos cada episódio e aparições nas séries de outros heróis.


Durante toda sua carreira, o jovem Herói enfrentou poderosos inimigos e se encontrou com grandes amigos. E ao mesmo tempo, guiou muitos novos heróis como Ginga, Victory, X, Geed e agora tem um pretenso aprendiz, o Ultraman Z.

Não se sabe exatamente de onde veio seu nome, mas Ultraman Zero acabou se tornando exatamente o que ele diz: um novo "marco zero" na franquia, que a manteve em evidência enquanto novas séries não eram feitas. Até então, ele foi apresentando o programa Ultraman Retsuden, que fazia recapitulações das séries Ultra. Sendo assim seus méritos são enormes.


Ultraman Zero não tem um hospedeiro fixo, entrando no corpo de alguém de acordo com as circunstâncias. Em Ultraman Zero - O Filme, ele entrou em Ran (Yu Koyanagi), um jovem que viajava pelo universo com seu irmão mais novo, Nao (Tatsuomi Hamada, mais tarde o Riku/Ultraman Geed), em busca do Escudo de Barahdi. Nessa hora ele foi a personalidade dominante enquanto Ran hibernava e quando os dois se separaram, o jovem não se lembrava de nada do que aconteceu.

Em Ultraman Saga, seu hospedeiro foi Taiga Nozomu (DAIGO), um jovem membro da Super GUTS, do universo Neo Frontier (Tiga e Dyna), que foi parar em outro mundo paralelo ao perseguir um Sphere remanescente. Nessa, Taiga estava totalmente consciente e tinha constantes brigas com Zero por não querer ser um Ultraman.

Em Ultraman Geed, ele entrou no corpo de Leito Igaguri (Yuuta Ozawa), um trabalhador assalariado comum, pai de família e um tanto acovardado. Mas que faz de tudo para proteger sua mulher e sua filha. Nessa, Zero aprendeu várias coisas sobre os humanos, desde o que é um trem lotado até o que é ter uma família.

Em uma peça de teatro, na Ultraman Premiere 2011, houve um outro hospedeiro, um jovem chamado Shin, e ao entrar em seu corpo, Zero assume o sobrenome "Moroboshi" por conveniência. Nessa época, Zero era imaturo e tentava se provar. Mas por um erro seu, Ultra Seven é ferido e Zero parte para a Terra atrás do inimigo que o atacou.

Lá, ele faz amizade com um menino, Shoichi Kiriyama, o neto do Capitão Kiriyama, que assim como Zero, não sabe quem é sua mãe. O menino também tem problemas com o pai, Shuuichi, que é inventor, com fama de louco, e que todos os dias reúne crianças para fazer uma dança, a Ultraman Exercise. Com eles, Zero aprende sobre os seres humanos e sobre o amor de pai e filho. O herói também se encontra com Jiro Satsuma, o homem que serviu de modelo para que Ultra Seven se tornasse Dan Moroboshi, que conta a Zero sobre seu pai, de como ele salvou a Terra por amá-la e aos seres humanos, lhe ensinando sobre a união.

A peça foi apresentada em três locais, sendo que o ator que interpretava Shin era diferente em cada um. Em Nagoya, ele foi interpretado por Daisuke Watanabe, que foi George Ikaruga em Ultraman Mebius, e Rintaro Okabe na versão para teatro de Steins; Gate. Em Tóquio, quem interpretou Shin foi o próprio Mamoru Miyano, que também foi Rintaro Okabe no jogo original e no desenho animado. Em Osaka, esse papel foi de Naoki Kawano, ator e cantor que foi filiado à Johnny's Associates e trabalhou em Gekiranger como o vilão Long, um dos Quatro Generais Fantasmas.

A peça foi parte da campanha da Ultraman Foundation para ajudar as vítimas do Grande Terremoto que aconteceu nesse ano. O roteiro foi de Keiichi Hasegawa, com direção de Hirochika Muraishi. A história aparentemente não é da cronologia oficial, mas é emocionante e traz sua mensagem.

O conteúdo da caixa. Vem com uma enorme quantidade de mãos e acessórios. Mesmo assim ainda faltam coisas, por incrível que possa parecer.


2. Modelagem


Visão de corpo inteiro. Desta vez as proporções são mais próximas do real, com uma cabeça grande. Como é a proposta da linha S.H. Figuarts. As partes prateadas são representadas com pintura metálica. Masayuki Gotou conta que no começo não havia as partes azuis, que foram colocadas para dar uma equilibrada na coloração. Koichi Sakamoto comenta que foi decisão coletiva, pois se fosse todo vermelho se pareceria muito com o Ultra Seven.

Close da cabeça, que ficou infinitamente próxima à máscara original, com supervisão da LSS (Light Sculpture Studio), a empresa que faz as fantasias para a Tsuburaya.

Detalhe da placa peitoral com ombreiras, semelhante à do Ultra Seven, mas com moldes diferentes. No meio, na parte da frente, a Luz de Aviso com uma textura no fundo que faz parecer uma joia. De acordo com Gotou, no começo ele não teria uma Luz de Aviso.

A parte de trás cobre uma área maior que à do Ultra Seven.

Detalhes das ombreiras, que são agregadas aos ombros. A escultura é esmerada.

Os braços e mãos são relativamente simples. Bom para facilitar a ação.

Detalhe do corpo, cheio de marcas em "X". Isso é resquício de seus nomes provisórios. "Ultraman AX" e "Ultra Seven AX", antes de mudarem para "Ultraman Zero". O ventral é definido, inclusive com uma divisória, conforme instruções de Gotou. Isso é marca nos Ultras da Nova Geração.

As pernas possuem estampas em prateado semelhantes às do Ultra Seven, assim como partes em azul.


Comparação com outros modelos. Na ordem do texto, a Ultra-Act (1ª Versão), a Ultra-Act (2ª Versão) e a S.H. Figuarts. Não só devido ao tamanho, como também à proporção, a versão S.H. Figuarts parece uma criança em comparação com os outros dois. Em compensação a pintura é melhor.


O jeito que encontrei para comparar os rostos. A S.H. Figuarts é mais nítida e fiel.


O problema é colocar com a Ultimate Force Zero, que só saiu em Ultra-Act até agora.


- Ih, Zero! Você encolheu, é?
- ......


3. Articulações


O pescoço se move bem para baixo, mas não tanto para cima.

No pescoço até existe um mecanismo para retrair parte da "espinha dorsal" na hora de olhar para cima, mas...

A placa peitoral tem partes móveis, o que é uma grande vantagem.

Com isso o movimento dos ombros não é prejudicado. No meu exemplar o ombro esquerdo é duro e range ao ser movido.

Os pulsos se movem menos do que se imagina. Tentei mover para cima, mas não deu.

O tronco tem boa mobilidade.

As articulações das pernas possuem boa gama de movimentos.


Comparação de gama de movimentos. A S.H. Figuarts consegue erguer mais os ombros. A primeira Ultra-Act é a mais "travada".


4. Acessórios


Estão incluídos cinco pares de mãos...

... mais estas duas direitas...

... e esta esquerda. Mesmo assim falta uma com uma pose característica, que Zero usa para dar "tchau" e que é uma de suas marcas registradas. E outra com o dedo apontado para uma de suas frases de efeito.

O braço direito é removível e intercambiável...

... por um que tem a Ultimate Bracelet, que guarda a armadura Ultimate Aegis e tem as mesmas propriedades do Ultra Bracelete do Regresso de Ultraman. Desta vez o acessório é integrado ao braço e não fica solto ou frouxo.

Estão incluídas as Zero Sluggers, que normalmente ficam na cabeça do Herói.

Elas podem ser seguradas pelas mãos mais apertadas. Mas isso requer um pouco de prática, jeito e cuidado.

Desta vez, optaram por colocar um pino simples para segurar a cabeça, ao invés de um com uma bolinha. Achei isso um grande avanço, pois facilita muito e reduz o risco de quebra.

Está incluída esta cabeça, sem os Sluggers. Tem direitinho os vãos nos espaços para os Sluggers que Gotou colocou para que a máscara não ficasse totalmente lisa, mesmo sem eles.

Esta é a Zero Twin Sword, ganha em Mega Batalha na Galaxia Ultra, imbuindo as Zero Sluggers com os poderes da Plasma Spark, a Chama Sagrada do Planeta Ultra.

Existe um par de mãos específicas para segurar, mais alargada com um espaço entre o polegar e os outros dedos. Mesmo assim é preciso um pouco de jeito para se colocar.


Como é de praxe, a Luz de Aviso pode ser trocada por outra para representar o vermelho piscante.

E também por esta peça para representar o raio mais forte do Herói, o Zero Twin Shoot.


Comparação das Zero Sluggers. Na ordem do texto a Ultra-Act (1ª Versão), a Ultra-Act (2ªVersão) e a S.H. Figuarts, que tem uma escultura e uma pintura melhores.


O mesmo pode ser dito das Zero Twin Swords. A Figuarts tem detalhes mais definidos.


Não vêm peças de efeitos de raios, mas dá para improvisar com essa da 2ª Versão Ultra-Act. Só que fica totalmente frouxo, sendo necessário equilibrar no pulso.


As Zero Sluggers com efeito até entram, mas ainda assim é preciso fazer isso com muito cuidado.



5. Ação


Ultraman Zero é extremamente poderoso.


Treinado pelo Ultraman Leo e por Astra, Zero usa poderosos golpes de artes marciais espaciais.
Uma curiosidade é que Koichi Sakamoto conta que nas cenas de luta de Mega Batalha na Galáxia Ultra participou muita gente que trabalhou com ele nas séries Power Rangers. De fato, Masaki Oonishi, que vestiu a fantasia do herói, foi diretor de ação nessas séries.

- EMERIUM SLASH!!!



- ZERO SLUGGER!!!




- WIDE ZERO SHOT!!!







Além de ataques herdados do Ultra Seven, embora rearranjados ao seu modo. A uso dos Sluggers em especial foi o ponto em que Sakamoto mais pôs força.




- ZERO TWIN SHOOT!!!



 E Zero ainda conta com seu próprio golpe especial.





o Núcleo do Plasma Spark, o sol artificial do Povo Ultra lhe deu também esta outra arma, a Zero Twin Sword.







- Falta vinte mil anos para poder me derrotar!
Frase de efeito do Zero.


Zero mais tarde consegue de Ultraman Noa o poder de viajar por vários Universos graças à armadura Ultimate Aegis, guardada no Ultimate Bracelet.



Com isso, ele ajudou vários Ultras em outros mundos.


Embora no caso do Geed acho que a versão Ultra-Act combine mais. Com o Orb sinto que fica melhor com a S.H. Figuarts.


Na verdade, ele ajudou os Ultras da Nova Geração mesmo fora das telas, apresentando o Ultraman Retsuden e eventualmente o Shin Ultraman Retsuden, programas que recapitulavam as séries Ultra, reprisando os melhores momentos, capítulos e filmes. E havia mini-histórias originais de cinco minutos com o Zero, as Ultra Zero Fight.
(Obs.: o microfone é só imagem)


Por muito tempo não foram feitas novas séries Ultra. Isso mudou com Ultraman Ginga, mas ainda assim como algo dentro do Shin Ultraman Retsuden. Foi assim com a sequência, Ultraman Ginga S, seguindo o mesmo formato, intercalando recapitulações entre os capítulos.


Depois viria Ultraman X, também dentro do Shin Ultraman Retsuden, mas exibida de forma consistente, sem interrupções. Então foi retomada a linha de recapitulações até a estreia de Ultraman Orb, sendo que Zero às vezes aparecia em Retsuden.


E nisso, houve a única oportunidade que conheço de ver Mamoru Miyano se referindo a outrem como "Mamo-chan".


De fato, um dos maiores fatores da fama do Zero se deve à interpretação de Mamoru Miyano, que conseguiu dar a vitalidade e a energia necessárias ao personagem inclusive colocando muito dele mesmo. Impossível imaginar outra voz para o Herói, que encantou Sakamoto na audição. E ainda, Miyano cantou e fez a letra de duas aberturas, DREAM FIGHTER e ULTRA FLY.


Mas o maior mérito de Zero foi o de não ficar à sombra de seu pai, o lendário Ultra Seven. Zero conquistou sua posição com sua própria força e foi um dos poucos "filhos de Heróis" que conseguiu isso.


O Ultra Seven até ajudou um pouco no começo, mas depois foi com o Zero. Tanto que até dá para se esquecer de sua linhagem. De acordo com Sakamoto, no começo Zero saberia que Seven era seu pai, mas isso mudou no meio do caminho para dar uma caracterização e narrativa melhores.


Zero ainda participou de filmes em realidade virtual, sendo que um deles foi exibido aqui no Brasil, na 42ª Mostra Internacional de Cinema, em São Paulo, em 2018, enfrentando o Eleking.


E esta foi a apresentação da versão S.H. Figuarts do Ultraman Zero, feita pela Bandai. É uma boa figura, se não contar que existe a 2ª Versão da Ultra-Act. Ainda assim tem uma pintura melhor, e a vantagem da troca da cabeça ser muito mais fácil. Quem tem as Ultra-Act da Ultimate Force Zero também não vai encontrar muitos motivos para se comprar um. Mas é bom para quem tem as S.H. Figuarts de Ultras, especialmente da Nova Geração (Ginga a Z), para interações com um tamanho consistente. Não vem com peças de efeitos de raios, mas o personagem usa mais o próprio corpo e os Sluggers para lutar, então não faz tanta falta.





Quando Mamoru Miyano participou de um especial de cinema de Precure eu me senti realizado. E ainda mais interpretando um personagem com um nome que significa "Zero".


- E esse filme ganhou o Guinness. Vou virar uma "Guerreira Mágica" para ganhar um também.
- Mas, seu Zero! Você também tem um, lembra? E é por alguma coisa parecida com a nossa!
Pena que não enviaram o certificado para a casa do Miyano, como fizeram com as dubladoras das Cures...


NGs:

Cenas estáticas, sem força, sem sensação de movimento.

Um pouco melhor agora. É bom descansar entre uma sessão e outra para clarear as ideias.

Ajustes na angulação até achar uma melhor.

Esta foto teve que ser feita com muito cuidado, pois Mamoru Miyano e Tomokazu Sugita no mesmo lugar ao mesmo tempo é um dos casos que pode criar um caos capaz de destruir o Universo.

Neste caso, Yuuichi Nakamura ficou isolado por questão de segurança.


Making:

Primeiro fotografei os modelos deitados, segurando pela perna e pela cauda, com vários apoios, tentando reduzir as tremidas.

Daí foi fotografar o prédio de cima. para fazer uma montagem, já com as figuras soltas.

Umas garibadas no editor de imagens e esse é o resultado.

Em tempo, aqui na Casa o Eleking é um Monstro-Cápsula do Ultra Seven e por isso é amigo. Ele não foi machucado na sessão (nenhum monstro foi) e até ajudou a arrumar as maquetes e o fundo.



10 comentários:

  1. Fala, Usys!

    Que bela matéria e belas fotos! O Zero realmente conquistou grande reputação rapidamente entre fãs, sendo um grande personagem. É interessante como a primeira vez que usou um hospedeiro, foi como o Ultraman e Hayata (versão original, claro). Depois, foi com a simbiose mais comum, porém explorando conflito e depois cooperação entre ele e seu hospedeiro humano.

    É um personagem que cresceu muito e se presta até a cenas de humor. A luta entre Zero e Glenn Fire em Ultraman Zero The Movie, por exemplo, é bem engraçada. Mas nada trabalhou tão bem o Zero quanto a relação dele com Leito Igaguri. Ambos cresceram muito e a humanização do Zero na série foi muito bem desenvolvida.

    Sobre o Ultraman Z, já vi fotos do retorno de Zero e seu reencontro com Z e Geed. Espero que ele participe bastante da série.

    E sobre o making of, parabéns pelo esmero e criatividade na produção das fotos.

    Falou! Abraço!

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    1. Obrigado, Nagado!

      Quis recuperar o espírito de antes, pois sinto que esses dias não tenho me empenhado ao fazer as fotos. Uma pena que não consegui fazer aquele efeito que faz parecer que a foto foi tirada com um "olho de peixe", o que aumentaria a sensação de gigantismo.

      E bem notada essa evolução na relação com os hospedeiros. Isso se liga ao crescimento do próprio Zero. No começo eu tive minhas dúvidas sobre o Zero se fundir a um assalariado pai de família, mas depois vi que a fórmula funcionou muito bem. Tanto que o Access Card do Zero em Z é com o Leito. O próprio Leito é um grande personagem e gostei dele. Espero que ele apareça também... para virar brinquedo na mão do Juggler de novo!

      Ultraman Zero e´um personagem que considero um fenômeno. E agora vou ver quando vou apresentar o Zero Beyond. Estou na dúvida entre ele e o Ginga para a semana que vem.

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  2. Olá!
    Conheço o Ultraman Zero pelos singles do Mamoru lançados na época, principalmente porque foi ele quem cantou as músicas temas como "DREAM FIGHTER" e "Ultra Fly". Lembro que ele se orgulhava muito de estar emprestando a voz, inclusive isso ficava nítido nos Shows. Em "MAMORU MIYANO SPECIAL LIVE 2013 ~ Traveling" ele dividiu o palco com o cantor, guitarrista e compositor Toshihiko Takamizawa para cantar a música "Legend of Galaxy"; de quebra alguns Ultraman subiram no palco pra animar a galera. Mamocchan deixou sua marca, fico feliz que ele tenha sido reconhecido pelo trabalho como o grande protagonista Setsuna F. Seiei (Gundam 00).
    A figure é bem feita, os detalhes da região do peitoral são bem minuciosas, no centro parece que a pedra está viva, iluminada, algo bem realista. A peça transparece firmeza, dá pra notar só de vê-lo em poses de amostra de flexibilidade e de ação. A sequência das cenas em fotos ficaram bem feitas também, como se ele estivesse travando uma luta em algum episódio. O posicionamento da câmera favoreceu, inclusive quando está chutando ou derrubando os adversários com os punhos. Uau! Ficou fantástico o resultado final com os efeitos luminosos da cor verde. Deve ser trabalhoso fazer tudo isso!

    Precure, Kamen Rider e Ultraman são franquias que tem muito em comum. Yell e Ultraman são grandes heróis, seria incrível vê-los trabalhando juntos!

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    1. Obrigado, Melissa!

      Devo dizer que o produtor Hijiri Okazaki é um homem de visão. Ele acertou em cheio ao recomendar o Mamoru Miyano e ver seu potencial. Tanto que eu vejo em vídeos de programas e entrevistas e não consigo deixar de pensar que o Miyano é a forma humana do Zero. Embora eu creia que ele não precisa ficar preso a um só personagem. Tanto que o Okabe é outro que eu não consigo imaginar sendo interpretado por outra pessoa. Mamoru Miyano coloca muito dele em seus trabalhos, criando integração total.

      Muitas das cenas eu fiz baseado nos filmes do Herói. E foi difícil encontrar a pose certa para cada foto. Tive que me virar para fazer aquelas mostrando a luta de baixo, como se estivesse olhando para cima.

      E vai ser bem difícil ter Precure e Ultraman juntos oficialmente, embora nesses últimos tempos eu tenha visto coisas que me fazem acreditar que o "impossível" não existe mais. Até lá os fãs podem fazer desenhos, montar fotos e escrever histórias, imaginando como seria.

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  3. Show de review!

    O cara é filho do Ultra Seven, que legal! E vejo que o legal do personagem não para por aí, ter a voz do Mamoru Miyano deixa ele mais legal ainda. E bem interessante que ele não tem um hospedeiro fixo como os outros Ultras, pelo visto isso lhe rendeu muitas experiências de vida, deve ser um personagem com um grande desenvolvimento.

    Acho que eu já tinha falado isso em outra matéria, mas o Zero tem um dos visuais mais interessantes entre os Ultras. O rosto é bem ameaçador, acho que representa bem a parte de rebelde da descrição, mostrando que ele realmente tem um lado diferente do bom mocismo. E dá pra ver que no traje há traços do Ultra Seven, o que é bem legal.

    Essa figura está fantástica! Tudo nele é muito legal, e vem cheio de mãos para poses. É incrível ver as diferenças entre os vários modelos, o Ultra-Act 2ª Versão parece ser a versão mais alta e mais slim entre as três.

    Tomara que a Bandai abandone os pinos com bolinha de vez, acho esses encaixes bem piores que os pinos retos, são difíceis de manusear e o risco de quebrar é alto. Mafex, Nendoroid e figma usam pinos retos e o manuseio é muito mais prático. Quando usaram pino com bolinha na perna da Nendo da Mai Shiranui foi um pesadelo.

    Excelentes cenas de ação! O estilo de luta dele me lembra um pouco o Hubert de Tales of Graces, sendo que os dois estrearam praticamente ao mesmo tempo, e o Hubert adora heróis (secretamente). Encontrar as poses e ângulos certos para as cenas de ação é algo bem trabalhoso, não é fácil deixar os movimentos naturais.

    Persona 5 já fez a façanha de reunir o Miyano e o Sugita e os resultados são bem explosivos, mas ainda bem que a Aoi Yuuki e a Nana Mizuki estavam lá para botar eles na linha hehehe (aliás, o elenco de voz de Persona 5 é simplesmente estelar)!

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    1. Obrigado, Ronin!

      Isso do Zero não ter um hospedeiro fixo também mostra que ele é um espírito livre, que vai para onde quiser. E no começo ele era bem revoltado, mas agora já se desenvolveu bastante. Embora ainda assim retenha o temperamento de antigamente e não deixe barato se puxam briga com ele.

      Acho que a Ultra-Act 2ª Versão é a definitiva. Só comprei mesmo para interagir com as figuras dos Ultras da Nova Geração e para o Zero Beyond, uma forma mais forte, não parecer tão fraco. E eu não podia usar o princípio do Freeza, de que menor é mais forte.

      Esses pinos com bolinhas dão um MEDO! Pior é quando a mão não é macia o suficiente. Já quebrei uns pinos com essa. Foi horrível! Mesmo depois de tanto tempo, nunca consegui me acostumar.

      Olha só! O Hubert tem uns combos legais e até serve de referência! O Zero não tem pistolas, mas dá para improvisar com os Sluggers. E fiz as fotos rejeitadas no cansaço. Só no dia seguinte percebi e tive que fazer tudo de novo.

      Não sei não. Acho que a Aoi Yuuki só ia piorar as coisas. Mas a Nana "Músculos de Aço" Mizuki pode segurar a onda caso algo dê errado... eu acho.

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  4. Escritora ao seu dispor e por favor, posta a figure do Zero Beyond: vi "Ultraman Geed" e fiquei apaixonada por este visual do Ultraman Zero, é um visual bem clean e lindo. Saquei a referência das medalhas em Z após ver Geed.

    Sou novata na franquia Ultra: apesar de ter visto a primeira série e Tiga soltos, como saber de umas coisas da franquia, diria que meu contato definitivo foi em Ultraman Taiga e vi Ultraman completo dublado; fui para Ultraman Z e aí, numa recomendação de vídeo, fui atrás de Ultraman Geed e amei! Pontos positivos para a Tsuburaya que empenha em entregar séries Ultra com elencos bem posicionados, história, visuais e ousadia, bem que a Toei podia aprender umas coisinhas com eles...

    Mesmo não tendo uma série pra chamar de sua, deu pra ver o quanto Zero se tornou importante para a franquia, principalmente vendo Ultraman Geed, onde teve maior tempo de tela. Se curti mais o ultra foi aí, a relação com o Leito foi fantástica, ri muito e fiquei emotiva com a batalha final deles. Realmente pra pensar, ter um hospedeiro um cara normal, assalariado e pai de família é loucura, mas, funciona melhor do que o esperado. Não paro de rever os episódios 3 e 7 do Geed, só pra ver a interação entre Zero e Leito, que são o início e a definição da parceria entre eles. Certeza que depois disso o Zero passou a ser mais paciente e compreensivo com os outros, deu pra sentir nisso nas participações em Taiga e Z.
    Gostei tanto desta parceria que já estou escrevendo uma fanfic que trás o retorno deles vivendo novas aventuras, só que, pra dar um gostinho, coloquei uma ideia antiga minha de uma ultra feminina pra servir de pontapé do reencontro. O contexto da história é assim, em resumo: esta ultra está de férias e vai visitar a cidade que aconteceu toda a trama de Geed e por ter poderes psíquicos, topa com o Leito, que teve férias do trabalho e ela tem admiração pelo Zero, sente os resquícios deste nele; aí aparece três kaijus e ela parte pra batalha, não consegue e aí que a parceria volta, a salvando; Zero conta que está atrás de um cientista que tem alterado o DNA dos kaijus, os fazendo evoluir e ficar mais fortes que o normal, então, com a ajuda da Ultrawoman Zelda (nome real dela, como humana, se chama Júlia) vão atrás dele; pelo amadurecimento de hospedeiro e ultra, a forma Beyoud ganha uma evolução, a Beyond 2.0 e uma nova arma, a Beyond Blade. É só a pontinha do iceberg, já tenho ideia das novas aventuras entre Zero e Leito e sim, quero que tragam eles de volta, a química deles é perfeita. Pode ser filme, minissérie ou animação que dá pro gasto.

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    1. Obrigado, Escritora!

      Bom ver que está vendo Ultraman também! É muito boa com muitos personagens (e monstros) muito bons. Taiga eu via com o coração na mão, especialmente no final de cada episódio. Z e Geed também são ótimos.

      O pessoal teve uma boa ideia ao colocar o Zero dentro do Leito. Bom também para limitar um pouco suas ações para que ele não roubasse o brilho do Geed. E teve bastante coisa que ele aprendeu nessa estadia na Terra.

      E bem legal a história, contando o que aconteceu com o Leito depois. Uma Ultra feminina lutando para valer é algo que eu sempre quis ver, embora tenha a Beth de Ultraman USA. Falando nisso, sempre me esqueço de perguntar se tem algum site ou blog em que publica seus trabalhos. Fico com vontade de dar uma olhadela, como aquela de Sun Vulcan.

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  5. Escritora de novo, só pra corrigir: episódio 9 e não o 7. Só isso!

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  6. Escritora e mal aí, é o oitavo episódio, desculpa pelo deslize.

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Peço que os comentários sejam apenas sobre assuntos abordados na matéria. Agradeço desde já.

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