terça-feira, 5 de maio de 2015

映画プリキュアオールスターズDX3 未来に届け!世界をつなぐ☆虹色の花 - Precure All Stars DX3


映画プリキュアオールスターズDX3 未来に届け!世界をつなぐ☆虹色の花 (Eiga PRECURE ALL STARS DX3 Mirai ni Todoke! Sekai wo tsunagu Nijiiro no Hana, algo como "Leve ao Futuro! A Flor de Sete Cores que une os mundos" foi exibido pela primeira vez no Japão em 19 de março de 2011.

Hibiki e Kanade, as Suite Precure vão para um shopping center, o Flower Mall e lá está acontecendo um desfile de moda. A Mascote Hummy se empolga ao ver tanta gente e pula para o palco. Hibiki e Kanade vão tentar buscar Hummy e lá se encontram com Tsubomi, Erika e Itsuki, as Heartcatch Precure, que estão participando do desfile. De repente, do céu caem toneladas de Mascotes e o mundo é alterado. Aparentemente o mundo dos humanos e os mundos dos Mascotes acabaram se misturando e isso é devido a um distúrbio na Flor Prismática...



Este filme foi feito para fechar uma trilogia e agora as Precure têm de lutar separadas de suas parceiras habituais. Elas são divididas em três grupos por cores: as de rosa, as de azul/verde e as de amarelo/vermelho/púrpura. As cures de rosa geralmente são impulsivas enquanto as de azul são contidas em sua maioria. Como as Precure só mostram seu verdadeiro poder com a química de temperamentos diversos, elas acabam encontrando problemas para enfrentar seus inimigos. Uma proposta bem interessante, com resultados curiosos e que foi usado no especial de cinema de Goseiger Vs Gokaiger, da franquia Super Sentai.



Hibiki: - Alguém aí tem o telefone do Ultraman?
Nagisa: - Só tenho o do Kamen Rider Black... serve?

O vilão desta vez é um ser de escala cósmica, o Black Hole (chamo assim por se tratar de uma entidade consciente, e não o fenômeno(?) espacial). Ele seria um Deus das Trevas, que surgiu da união dos rancores dos vilões derrotados pelas Precure. Foi ele quem criou Fusion e Bottom, enviando-os à Terra para encobri-la na escuridão. E mais uma vez ele está atrás de um objeto poderoso: a Flor Prismática, que é a própria energia da Luz que conecta o mundo dos humanos aos mundos dos Mascotes. Se algo acontecer a ela, os Mascotes nunca mais poderão aparecer neste mundo. O tema desta vez, como conta o diretor Takashi Ohtsuka é "Partida".

Sob as ordens de Black Hole surgem os inimigos que apareceram nos especiais de cinema da franquia. Inclusive aqueles que se regeneraram e teriam passado a ter uma vida de paz, como o Toy Majin e o Barão Salamander, mas é explicado que se trata de uma força das trevas que imita suas formas. Isso pode ser notado nos olhos deles, que são vermelhos e possuem um brilho parecendo purpurina.




As Cures são separadas em três grupos e levadas para campos de batalha diferentes. As Cures de rosa são mandadas para um deserto. As Cures de azul para um mar gelado. O restante é mandado para um mundo de jogos (!). Uma coisa que o diretor conta nos comentários de áudio é que cada campo de batalha tem uma cor diferente e isso é intencional para que o espectador saiba quem está lutando em qual cena. Isso é bem útil, pois a mudança de cenários é bem frequente e às vezes acontece no meio da ação.



Erika agora se tornou a personagem empivetada que ela é normalmente.


Avalanche de Mascotes...


... e de monstros. Ei! Aquela Desertrian não era a Erika?! E justo ela tem uma fala.

A arte é bem esmerada. Existem cenas com milhares de personagens ao mesmo tempo na tela. O diretor de animação, Mitsuru Aoyama, conta que de todos os filmes que ele fez, esse foi o mais trabalhoso. Além dos monstros e Mascotes, ainda tinha as personagens principais e os vilões, que tinham traços bem mais complexos. A animação continua fluida e até com mais ousadia, como as cenas que as Precures usam seus golpes finais de forma totalmente redesenhada, em ângulos diferentes, sem usar partes das séries de TV como era feito nos filmes anteriores.
A computação gráfica desta vez se limitou apenas à dança de abertura, mais uma vez magnífica, embora em algumas cenas haja problemas no processamento, com queda nos quadros de movimento. Mas é algo perdoável considerando o número de personagens (vinte e uma) se movendo ao mesmo tempo. A renderização das personagens melhorou bastante e algumas cenas se parecem com animação tradicional.


Desta vez é Hummy quem comanda a torcida usando a Luz Milagrosa. E se considerar que ela é interpretada por Kotono Mitsuishi, que também é a Sailor Moon, e que este filme foi feito para ser o último de uma trilogia, isso tem uma tremenda carga simbólica envolvida, ainda que não intencional.

Este é o último filme da trilogia DX e foi o primeiro que eu assisti. Na época estava começando a ver Smile Precure! (que não aparecem neste filme) e mesmo sem conhecer nenhuma personagem, gostei muito. É certo que surgem vilões de outros filmes, mas nem é preciso saber de nada sobre eles para curtir. E nesse filme eu tive a mesma impressão de quando vi Ultraman Mebius & Ultraman Brothers Yapool Ataca: um filme voltado para crianças, mas que adultos também podem ver sem problemas. Porque a mensagem que ele quer passar é transmitida de forma clara e que fala ao coração. As últimas cenas em que as Cures têm de se despedir dos Mascotes para sempre para poderem salvar o mundo são tocantes, por mais clichê que seja a situação. A arte, mostrando as expressões de cada personagem, a música e até mesmo a própria situação tocam fundo nos sentimentos. O roteiro também é feito com competência, sendo que Hibiki e Kanade aprendem no caminho com suas antecessoras que "é preciso continuar indo em frente apesar das dificuldades" e que "enquanto houver confiança em seus amigos, mesmo separados existe um laço de união". E são essas lições que elas relembram às outras Cures na hora em que é preciso tomar uma decisão extremamente difícil.

No começo do filme, Hibiki tem uma briga com a Mascote Hummy, dizendo que não quer mais saber dela e que ela poderia ir para onde quisesse. Isso reverbera nessa hora, pois de fato agora existe a possibilidade delas terem de se separar para sempre. Essa situação foi muito bem imaginada pelo roteirista, Isao Murayama. Reconheço que sou uma pessoa sentimental, mas não foi só a situação que me emocionou. Essa forma de evocar sentimentos com todos os elementos já plantados desde o começo é outra coisa que me tocou. Eu estava diante de um roteiro bem amarrado e bem pensado, apesar de simples. Não só isso como os efeitos dramáticos, a arte e a música estavam lá para fazer o espectador chorar mesmo. E a maior crueldade ainda estava por vir: nos créditos são exibidos os melhores momentos dos Mascotes nas séries de TV. 

Uma crítica que poderia ser feita seria o tratamento dado às Cures de outras cores que não o rosa e o azul, que foram todas mandadas para um estágio separado, como "restos" que não acrescentariam nada à história, que pode ser contada mesmo sem elas. Mas mesmo isso é feito de forma a entreter o espectador com situações cômicas que aliviam a tensão. Como mencionado anteriormente, isso é necessário, já que se trata de um filme para crianças pequenas. 
Outro problema que eu poderia apontar, seria que o início gasta muito tempo com explicações sobre o que é o inimigo e o que é a Flor Prismática. Talvez se isso fosse diluído no decorrer da narrativa o ritmo poderia ter ficado melhor.

No total, considero este o melhor de todos os filmes da série Precure All Stars, com tudo bem estruturado e completo, misturando ação, comédia e drama nas doses certas. E esse eu posso recomendar por experiência própria para quem nunca viu as séries Precure. Mesmo não conhecendo nenhuma personagem, acabei gostando e foi aí que me interessei em conhecer as séries anteriores. E depois de ver algumas delas (faltam Precure 5 e Suite para eu terminar de ver todas) e assistir o filme de novo, a emoção ficou muito maior pois passei a notar que o filme foi feito também para os fãs, que vão notar algumas referências.

A série continua até hoje e no ano passado foi fechada outra trilogia, a Precure All Stars New Stage, que tem uma proposta diferente. E este ano começou (provavelmente) uma nova, a 春のカーニバル (Haru no CARNIVAL ou "Carnaval da Primavera"). Aguardo pacientemente pela oportunidade de ver. 

2 comentários:

  1. Esse é o mais emocionante dos três. Uma coisa que achei legal foi essa brincadeira das cores,Pecure tem uma idéia próxima ao Super Sntai onde cada uma tem uma cor e a líder é sempre rosa e ajudou a mostrar que a Black e a White são rosa e azul e é só o nome. Apesar de que tem tanta cor misturada pous seria impossível separar tantas com ppuco tempo de filme(fico com a impressão que Sunshine e Moonlight são dourada e prateada por causa dos ataques delas. Essas brinvadeiras com personalidade e cor eu acho legal,vi que em filmes recentes eles brincam com personagens de personalidade parecida em diálogos engraçados
    A forma como usaram a Árvore do Coração pra resolver o caso da Prism Flower foi genial e me emocionou

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    1. A bem da verdade é controversa a classificação de cores em Precure. Em alguns guias a White é branca mesmo, em outras é azul. E tem a Beat, que ora é azul ora é considerada púrpura. Shiny Luminous é outra que tem roupa rosa, mas está sempre entre as amarelas. Então eu mesmo nem ligo muito para esse aspecto.

      Esse realmente foi o melhor da trilogia. Mais uma vez digo que o roteirista soube amarrar bem as pontas e fazer uma história simples, mas consistente. E gostei muito!

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